Política de educação inclusiva portuguesa: Perceção dos alunos do 10º ano escolaridade em relação aos seus pares deficientes

Autores

  • Ernesto Martins Candeias Instituto Politécnico de Castelo Branco

DOI:

https://doi.org/10.5585/cpg.v16n2.7620

Palavras-chave:

educação inclusiva, necessidades educativas especiais, pedagogia diferenciada, alunos deficientes, apoios educativos

Resumo

Pretendemos abordar a política de inclusão dos alunos de necessidades educativas especiais (NEE) na base das perceções dos alunos ditos normais sobre os seus ‘pares’ deficientes. Norteamo-nos pelos seguintes objetivos: compreender como os alunos normais aceitam e percecionam os seus pares com NEE; conheceras respostas socioeducativas dos professores e da escola às NEE.Trata-se de um estudo de caso,de índole exploratório, analítico e descritivo, realizado em 2015,com alunos do 10.º ano de escolaridade, no Agrupamento de Escolas da raia portuguesa. Aplicámos as seguintes técnicas de recolha de dados: questionário aos alunos; entrevistas aos professores; observação documental e participante; notas de campo. Adotámos no tratamento de dados a triangulação. Os resultados confirmaram a boa relação entre escola inclusiva e pedagogia diferenciada, a convivência e relações interpessoais entre alunos. Houve integração normal dos alunos diferentes nos contextos da escola e sala de aula, reconhecendo-se a necessidade de mais apoios especializados e de orientação.

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Biografia do Autor

Ernesto Martins Candeias, Instituto Politécnico de Castelo Branco

É licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa e em Pedagogia / Ciências da Educação pela Universidade Pontíficia de Salamanca (Espanha), Mestre em Educação pela Universidade Católica Portuguesa e doutor em Ciências da Educação – Área da História da Educação Social e Teoria da Educação pela Universidade das Illes Balears/Facultat D’Educació de Palma de Mallorca (Espanha).

É Professor nomeação definitiva na Escola Superior de Educação de Castelo Branco - Dept.º Ciências sociais e de Educação, desde 1987. É sócio fundador da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, sendo membro da Secção de H.ª da Educação e responsável pela Secção de Filosofia da Educação da SPCE, assim como de outras associações e organismos nacionais e internacionais da àrea científica das Ciências da Educação. É autor de uma vasta obra científica (livros e um inúmero de artigos de investigação em revistas da especialidade). As suas linhas de investigação inserem-se nos seguintes domínios: epistemologia das ciências da educação – área da filosofia e teoria da educação, da pedagogia social portuguesa e estudos da criança/infância (abandonada, marginalizada e delinquente), historiografia educativa dos séculos XVIII – XX, estudos sobre instituições de reeducação e assistencia educativa, educação não formal, formação de professores, interculturalidade e políticas de animação sócio-comunitária. É membro do Conselho Editorial de algumas revistas em Portugal, Brasil e Espanha.

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Publicado

11.09.2017

Como Citar

CANDEIAS, Ernesto Martins. Política de educação inclusiva portuguesa: Perceção dos alunos do 10º ano escolaridade em relação aos seus pares deficientes. Cadernos de Pós-graduação, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 14–36, 2017. DOI: 10.5585/cpg.v16n2.7620. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/cadernosdepos/article/view/7620. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Inclusão de pessoas com deficiência na educação mundial: exame crítico e propositivo