Os confrontos em sala de aula: a que (quem) os alunos atribuem a culpa?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.N32.13419

Palavras-chave:

Formação de professores, Significado e sentido da palavra, Conceito de indisciplina, Fatores da indisciplina

Resumo

Este texto diz respeito à indisciplina como confronto em sala de aula, envolvendo desrespeito entre alunos e professores. A investigação objetiva examinar a visão discente acerca do que é indisciplina e dos fatores responsáveis por essas ocorrências. O motivo desta investigação é o fato de tais confrontos serem impactantes no cotidiano escolar, necessitando de reflexões que iluminem possíveis resoluções. As análises esteiam-se em teorias que sustentam a indissociabilidade entre cognição e afetividade e nas contribuições de Rego (1996), Aquino (1996), entre outros. A metodologia utilizada compreende um questionário composto de 2 perguntas dissertativas abertas para 26 alunos da 3ª série do Ensino Médio de uma escola estadual paulista. As respostas foram analisadas conforme a Análise de conteúdo de Bardin (2010). Os resultados revelam que os alunos consideram como indisciplina atos de vandalismo e desrespeito, e que a conduta do professor é responsável por tais confrontos em sala de aula.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elisabeth Ramos da Silva, Universidade de Taubaté

Programa de Mestrado em Linguística Aplicada da Universidade de Taubaté

Maria José Milharezi Abud, Universidade de Taubaté

Programa de maestrado em Linguística Aplicada da Universidade de Taubaté.

Rubens Eduardo Gomes, Secretaria da Educação do estado de São Paulo

Escola estadual Amadeu Odorico de Souza

Referências

AMADO, João da Silva. Interacção pedagógica e indisciplina na aula. Porto: Edições ASA, 2001. Coleção: Perspectivas Actuais/Educação.

AQUINO, Julio Groppa. Da (contra)normatividade do cotidiano escolar: problematizando discursos sobre a indisciplina discente. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 143, p. 456-484, maio/ago. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n143/a07v41n143.pdf>. Acesso em: 22 jul. 2015.

AQUINO, Julio Groppa. Autoridade docente, autonomia discente: uma equação possível e necessária. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.). Autoridade e autonomia na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1999. p. 131-153.

AQUINO, Julio Groppa. A desordem na relação professor-aluno: indisciplina, moralidade e conhecimento. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 16. ed. São Paulo: Summus, 1996. p. 39-55.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2010.

DAVIS, Cláudia; LUNA, Sérgio. A questão da autoridade na educação. Caderno de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 76, p. 65-70, fev. 1991. Disponível em: <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/1056/1064>. Acesso em: 2 jun. 2016.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. O problema da afetividade em Vygotsky. In: LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. p. 75-84.

PEDRO-SILVA, Nelson. Ética, (in)disciplina e relação professor-aluno. In: LA TAILLE, Yves de; JUSTO, José Sterza; PEDRO-SILVA, Nelson. Indisciplina, disciplina: ética, moral e ação do professor. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. p. 69-120.

REGO, Teresa Cristina R. A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva vygotskiana. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 16. ed. São Paulo: Summus, 1996. p. 83-101.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. The problem of the environment. In: VAN DER VEER, René; VALSINER, Jaan (Ed.). The Vygotsky Reader. Oxford: Blackwell Publisher, 1994. p. 338-354. [1934. This was the fourth lecture published in Vygotsky, L. S. 1935: Foundations of Paedology (p. 58-78). Leningrad: Izdanie Instituta. The chapter heading is our invention. In reality, the chapters (or rather, lectures) were simply numbered]. Disponível em: <http://www.marxists.org/archive/vygotsky/ works/1934/ environment.htm>. Acesso em: 13 fev. 2011.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf>. Acesso em: 4 jun. 2015.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. Ridendo Castigat Mores, 2001. Disponível em: <http://www.someeducacional.com.br/palestras/Vygotsky.pdf>. Acesso em: 4 jun. 2015.

Downloads

Publicado

31.08.2019

Como Citar

DA SILVA, Elisabeth Ramos; ABUD, Maria José Milharezi; GOMES, Rubens Eduardo. Os confrontos em sala de aula: a que (quem) os alunos atribuem a culpa?. Dialogia, [S. l.], n. 32, p. 25–37, 2019. DOI: 10.5585/dialogia.N32.13419. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/13419. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Violências na Escola