Direitos Humanos, Educação Inclusiva e EJA: quando uma proposta curricular se torna instrumento de luta e resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.n35.16938

Palavras-chave:

Políticas Educacionais Inclusivas, Currículo, BNCC, EJA, Direito.

Resumo

O texto apresenta dados de pesquisa em curso cujo objeto de estudo é a educação especial e de jovens e adultos, entendida como parte do direito à educação para todos. Problematiza como os estudantes, à luz das desigualdades e preconceitos que marcam suas vidas, foram impediram de gozar de seu direito. Esses estudantes, Público-Alvo da Educação Especial (P.A.E.E.) e da Educação de Jovens e Adultos, vivenciam grandes dificuldades em razão dos desdobramentos produzidos pelas Políticas Educacionais no Brasil. O texto discute a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), especificamente a forma como a EJA e os estudantes P.A.E.E foram excluídos do debate, o que nos leva à seguinte questão: a quem serve de fato a BNCC? Por fim, apresenta exemplo de prática pedagógica curricular, planejada por professores críticos e mostra como a referida prática se tornou instrumento de luta e resistência para os alunos.

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Biografia do Autor

Amanda Sousa Batista do Nascimento, Universidade Nove de Julho

Doutoranda em Educação. Universidade Nove de Julho

Celso do Prado Ferraz de Carvalho, Universidade Nove de Julho

Doutor em Educação. PPGE/Universidade Nove de Julho

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Publicado

28.08.2020

Como Citar

NASCIMENTO, Amanda Sousa Batista do; CARVALHO, Celso do Prado Ferraz de. Direitos Humanos, Educação Inclusiva e EJA: quando uma proposta curricular se torna instrumento de luta e resistência. Dialogia, [S. l.], n. 35, p. 135–147, 2020. DOI: 10.5585/dialogia.n35.16938. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/16938. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Educação como Direito Humano e Social