A literatura fantástica na educação brasileira: preconceitos, desafios e esperanças
DOI:
https://doi.org/10.5585/dialogia.N26.7339Palavras-chave:
literatura fantástica, psicanálise, semiótica, monstros, educação.Resumo
A chamada literatura fantástica é presença marcante nas escolas brasileiras e uma atraente temática aos jovens leitores. Ainda que amparada por terminologias como “folclore” e “conto maravilhoso”, ela resiste ao antigo esforço de se tornar o ensino da literatura mais próximo ao gosto “realista”. O panorama cultural contemporâneo faz com que o livro impresso assuma um lugar de fetiche e de objeto cultuado, por um lado, ou de objeto substituído e em vias de esquecimento, por outro. Como se não bastassem os precários vínculos históricos dos brasileiros com os livros, somam-se aqui dificuldades de várias ordens e gradações para que uma obra literária chegue a seu provável leitor. Neste artigo, no qual escrevo como pesquisador, mas também como escritor de livros para crianças e jovens, apresento alguns pontos de reflexão sobre particularidades da relação da escola com a leitura e a escrita, em amplo espectro.
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