Estudo de caso aplicado à educação no Brasil: possibilidades metodológicas

Ricardo Francelino; Nadja Maria Acioly-Régnier

doi:10.5585/2025.28823

Autores

Ricardo Francelino Universidade Estadual Paulista – UNESP, Assis, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5100-3856
Nadja Maria Acioly-Régnier INSPE - Université Claude Bernard Lyon 1, EA 4571 - Laboratoire Education Cultures Politiques, École Doctorale Éducation, Psychologie, Information, Communication – EPIC, Lyon, Auvergne Rhône-Alpes, França https://orcid.org/0000-0002-2730-9687

DOI:

https://doi.org/10.5585/2025.28823

Palavras-chave:

estudo de caso, métodos de pesquisa, Yin-Stake-Merriam

Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar as contribuições teórico/metodológicas de Robert K. Yin (2001), Stake (1995) e Merriam (1998) para a compreensão da metodologia de estudo de caso, os princípios metodológicos básicos para a escolha, tratamento e análise do caso, suas especificidades e limitações frente à pesquisa educacional, em especial a realidade brasileira. A metodologia consistiu em revisão qualitativa da bibliografia presente em português e inglês, com busca por palavras-chave nas bases de dados: Portal de Periódicos CAPES/MEC, Google Scholar, SCIELO. Ao final da análise encontramos indícios de certo indiscernimento dos usos do termo “estudo de casos”, e da predominância da utilização da obra de Robert K. Yin (2001), como referência para essa metodologia no Brasil.

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Biografia do Autor

Ricardo Francelino, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Assis, São Paulo, Brasil

Doutor em Educação - UNESP/Marília e Ciências da Educação - Université Lumière Lyon 2/Lyon, Mestre em Psicologia pela UNESP/Assis (2017), licenciado em História (2008) e Pedagogia (2013) pela Universidade Estadual Paulista UNESP/Assis; Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão de Educação a Distância pela Universidade Federal Fluminense UFF/Niterói (2013). Pesquisador do Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Educação Básica: Aprendizagens e Convivência Escolar, com apoio da FAPESP. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Ética e Sociedade - GEPEES, da UNESP de Marília. Tem experiência na formação de professores, nas áreas de História, Filosofia e Sociologia, como professor do Ensino Médio e Técnico e no ensino de Psicologia em cursos de Graduação. Realiza pesquisas sobre as influências da afetividade para os processos de ensino e de aprendizagem, formação de professores, com ênfase nos relacionamentos interpessoais no contexto educacional.

Nadja Maria Acioly-Régnier, INSPE - Université Claude Bernard Lyon 1, EA 4571 - Laboratoire Education Cultures Politiques, École Doctorale Éducation, Psychologie, Information, Communication – EPIC, Lyon, Auvergne Rhône-Alpes, França

Nadja Acioly-Régnier é licenciada e mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco, no Brasil. Obteve o seu Diploma de Estudos Aprofundados e o seu Doutoramento em Psicologia pela Universidade René Descartes Paris V Sorbonne. É titular de uma Habilitação para Dirigir Pesquisas pela Universidade Lumière Lyon 2. Atualmente, é professora universitária no Instituto Universitário de Formação de Professores, INSPÉ – Universidade Claude Bernard Lyon 1 e pesquisadora na Equipe de Acolhimento (EA 4571) - Laboratório de Educação, Culturas e Políticas – https://ecp.univ-lyon2.fr/enseignant-es-cher-cheur-es/acioly-regnier-nadja-2. Ela trabalha nas áreas de psicologia e ciências da educação, especialmente nos seguintes temas: cultura, cognição e afetividade; psicologia intercultural, didática profissional, desenvolvimento de conceitos científicos e matemáticos em contextos de aprendizagem formais e informais.

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