Educação em valores e promoção da saúde: um estudo quantitativo sobre o uso de técnicas psicoterapêuticas com recurso à imaginação
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n43.7242Palavras-chave:
Adolescentes, Comportamentos, psicologia positiva, valores, professores, família.Resumo
As famílias desestruturadas têm vindo a aumentar e, consequentemente, também o insucesso escolar em jovens adolescentes oriundos dessas famílias. Estes apresentam cada vez mais perturbações psicológicas de difícil controlo. Neste estudo, de caráter essencialmente quantitativo, salientamos a perda de qualidade de vida destes jovens e as condutas de risco. Esta investigação permitiu realizar uma intervenção na escola por meio de técnicas de relaxamento aplicadas por Simões (2003, 2013) e associadas aos conteúdos da psicologia positiva aplicados por Neto e Marujo (2004). As mesmas incluem técnicas guiadas de meditação já aplicadas na área da saúde. Na sequência de investigações sobre a representação dos professores acerca do papel dos pais na escola (FARIA; PEDRO, 1995) e, mais tarde, sobre a representação dos EE (encarregados de educação) sobre a identidade docente (FARIA, TAVARES, 2011), pôde concluir-se que ambos têm funções específicas e um importante papel no processo educativo. Na sequência destes estudos questionámos o interesse dos EE e dos professores (intervenientes educativos) sobre quais os valores que consideram mais importantes para desenvolver na escola com os filhos/ alunos e que poderão estar diretamente associados aos seus comportamentos. Para o efeito aplicámos, a ambos, um inquérito apreciativo (do âmbito da psicologia positiva) prática já descrita por Neto e Marujo em 2007, o que permitiu apurar a sua seleção sobre os valores mais importantes a aplicar aos jovens que consequentemente poderão vir a ter condutas mais equilibradas/ melhor aprendizagem. Os valores apurados parecem diretamente associados às forças de carácter designadas por Seligman & Peterson (2004) no âmbito da psicologia positiva. Esta auscultação da opinião dos agentes educativos, permitiu realizar a base-line para a construção da escala visual analógica que mediu a evolução dos alunos ao longo da intervenção. Os resultados apontam para diferenças significativas, ao longo do tempo, nos grupos onde foi realizada a intervenção.
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