Correlação entre avaliação de reação e de aprendizagem, em treinamento operacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/exactaep.2021.17091

Palavras-chave:

Treinamento operacional, Avaliação de reação, Avaliação de Aprendizagem.

Resumo

Objetivou-se apurar o tipo de correlação existente entre os níveis reação e aprendizagem (Donald Kirkpatrick & Kirkpatrick, J., 2006), em treinamento operacional. Metodologia quantitativa e descritiva, a partir do método documental. Universo de 600 empregados do setor operacional. Critério de amostragem probabilístico aleatório simples, selecionando-se resultados de 228 operadores de equipamentos de grande porte. Tratamento de dados a partir da análise estatística descritiva e inferencial (software SPSS versão 21.0 e Microsoft Excel versão 2013). Nos resultados comprovou-se a validade do instrumento de satisfação utilizado pela empresa pesquisada; o nível de reação demonstrou aceitação positiva das ações de treinamento, com altos níveis de favorabilidade. Quanto ao nível de aprendizagem (pré e pós-teste), obtiveram-se ganhos médios de 72%. A correlação de Spearman não encontrou índice significativo entre os níveis. Sugere-se, portanto, a necessidade de pesquisas aprofundadas que atestem ao relação de interdependência direta entre os níveis averiguados, a fim de que o modelo proposto confirme-se como válido para apurar a efetividade de sua aplicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gilberto Braga Pereira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas

Departamento de Psicologia. Subárea: Psicologia Organizacional e do Trabalho. 

Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9525190086620388. Doutor em Psicologia Social do Trabalho (UFMG, 2012); Mestre em Administração (FEAD, 2005); Psicólogo graduado pela PUC-MG (1981). Professor/pesquisador colaborador no mestrado profissional em Segurança Pública e Cidadania da FaPP/UEMG; Titular/Pesquisador na FUNCESI (Cursos: Administração; Engenharia de Produção; Tecnólogo em Logística e Fisioterapia) e professor substituto na PUCMG (Curso: Psicologia). Atua como professor/pesquisador em cursos de pós-graduação stricto e lato sensu (desde 2003). Consultor Organizacional desde 1987 em Comportamento Humano nas Organizações e Gestão de Pessoas (1987-2016) e Coaching (2001-2012). Coordenador voluntário de programas psicossociais de apoio e atendimento a comunidades e pessoas em situação de violência e vulnerabilidade social. Temas de interesse: Modelos não convencionais de acumulação e produção, Economia Popular Solidária, Terceiro Setor, Identidade e subjetividade; Saúde Mental e Trabalho; Comportamento Humano e Organizacional; Processos de Administração de Recursos Humanos; Gestão Estratégica de Pessoas.

Joicy Mary Josep Silva Correa, Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira – FUNCESI

Fculdade de Desenvolvimento das Ciências e Humanidades. Curso de Engenharia de Produção

Ionara Houry Heizer, Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira – FUNCESI

Faculdade de Desenvolvimento das Ciências e Humanidades. Curso de Engenharia de Produção.

Ana Beatriz Melo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas

Faculdade de Desenvolvimento das Ciências e Humanidades

Carlúcia Maria Silva, Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG

Vinculada ao Mestrado em Segurança Pùblica e Cidadania da Faculdade de Políticas Públicas da UEMG

Referências

Abbad, A. L. G. (1999). Um modelo integrado de avaliação do impacto do treinamento no trabalho- IMPACT. Instituo de psicologia. Brasília: Universidade de Brasília, 1999.

Abbad; A. L. G.; Borges-Andrade, J. E. (2000). Treinamento: análise do relacionamento da avaliação nos níveis de reação, aprendizagem e impacto no trabalho. Revista de Administração Contemporânea.

Alavarce, D. C. (2014). Desenvolvimento e avaliação da reação, aprendizagem e impacto de treinamento online para profissionais da saúde. 263 f. Tese (Doutorado) - Curso de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (Brasil) (2001). NBR ISO 10015: gestão da qualidade - diretrizes para treinamento. Rio de Janeiro: Copyright.

Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO (Brasil). (n.d.). Um panorama da engenharia de produção. Disponível em: http://www.abepro.org.br/interna.asp?ss=1&c=924 . Acesso em: 30 maio 2016.

Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento – ABTD (Brasil). (2016). Panorama do treinamento no Brasil: fatos, indicadores, tendências e análises. Disponível em: http://www.integracao.com.br/pesquisa-panorama-do-treinamento-no-brasil-2015.pdf . Acesso em: 09 mai. 2016.

Barros, A. J. S.; Lehfeld, N. A. S. (2007). Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Bastos, L. F. L. (2012). Avaliação de reação, aprendizagem e impacto de treinamento em um hospital do município de São Paulo. 2012. 142 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Enfermagem, Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Bastos, O. P. M. Diagnóstico e avaliação de T&D: processo de T&D. In: BOOG, Gustavo G. (Coord). (1984). Manual de treinamento e desenvolvimento ABDT. São Paulo: Makron Books.

Bonganhi, P. S. Treinamento técnico-operacional. In: Boog, G. (Coord). (1995). Manual de treinamento e desenvolvimento ABTD. 2. ed. São Paulo: Makron Books.

Boog, G. G.; BOOG, M. (Coord). (2013). Manual de treinamento e desenvolvimento: processos e operações. São Paulo: Pearson.

Borges-Andrade, Jairo Eduardo. (1982). Avaliação somativa de sistemas instrucionais: integração de três propostas. Tecnologia Educacional.

Borges-Andrade, Jairo Eduardo. (2002). Desenvolvimento de medidas em avaliação de treinamento. Estudos de Psicologia.

Decenzo, D.; Robbins, S. (2001). Administração de recursos humanos. Rio de Janeiro: LTC.

Decenzo, D.; Robbins, S. (2004). Fundamento de administração: conceitos essenciais e aplicação. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Desseler, G. (2014). Administração de recursos humanos. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil.

Field, A. (2013). Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre: Artmed Editora.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Gil, A. C. (2008) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas.

Gil, A. C. (2009) Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas.

Kauark, F. S.; Manhaes, F. C.; Medeiros, C. H. (2010). Metodologia da Pesquisa: um guia prático. Itabuna: Via Litterarum.

Kirkpatrick, D. L.; Kirkpatrick, J. D. (2006). Evaluating training programs: the four levels. 3. ed. San Francisco: Berrett-koehlerPublishers.

Kirkpatrick Partners (2016). The official site of Kirkpatrick model. Disponível em: http://www.kirkpatrickpartners.com/Home/tabid/38/Default.aspx

Larson, R.; Farber, B. (2012). Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Malhotra, N. K. (2011). Pesquisa de Marketing: foco na decisão. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Malhotra, N. K.; Rocha, I.; Laudisio, M. C.; Altherman, É.; Borges, F. M. (2009). Introdução à pesquisa de marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Martins, G. A.; Domingues, O. (2011). Estatística geral e aplicada. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas.

Mascarenhas, S. A. (2012). Metodologia Científica. São Paulo: Pearson.

Mattar, F. N. (1995) Pesquisa de marketing. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas.

Mattar, F. N. (2011). Pesquisa de marketing. 4. ed. – 3. São Paulo: Atlas.

Milkovich, G. T.; Boudreau, J. W. (2009). Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas.

Mourão, L; Marins, J. (2009). Avaliação de treinamento e desenvolvimento nas organizações: resultados relativos ao nível de aprendizagem. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho.

Palmeira, C. (2013). Avaliação de resultados - retorno do investimento. In: BOOG, Gustavo G.; BOOG, Magdalena (Coord). (2013). Manual de treinamento e desenvolvimento: Processos e operações. São Paulo: Pearson Education do Brasil, Cap. 3.

Scorsolini-Comin, F.; Inocente, D. F.; Miura, I. K. (2011). Avaliação de programas de treinamento, desenvolvimento e educação no contexto organizacional: Modelos e perspectivas. Revista Psicologia: organizações e trabalho.

Torman, V. B. L.; Birck, A. R.; Riboldi, J. (2012). Normalidade de variáveis: métodos de verificação e comparação de alguns testes não-paramétricos por simulação. Revista HCPA, Porto Alegre, v. 32, n. 2, p.227-234, ago.

Welter, G. M. R. (2007). Human Guide: evidência de validade da versão brasileira. 2007. 172 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Psicologia, Universidade São Francisco, Itatiba.

Downloads

Publicado

04.04.2022

Como Citar

Pereira, G. B., Correa, J. M. J. S., Heizer, I. H., Melo, A. B., & Silva, C. M. (2022). Correlação entre avaliação de reação e de aprendizagem, em treinamento operacional. Exacta, 20(2), 444–469. https://doi.org/10.5585/exactaep.2021.17091

Edição

Seção

Artigos