A Governança Ambiental em Cenário Binacional

Autores

  • Aline Robles Brito Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos
  • Romildo Camargo Martins Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos
  • Eliana Lamberti Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos

DOI:

https://doi.org/10.5585/geas.v8i1.13768

Palavras-chave:

Cidades Gêmeas. Sustentabilidade ambiental. Política ambiental. Bens Públicos Globais.

Resumo

Objetivo do estudo: analisar a governança ambiental em um cenário binacional, mais especificamente nas cidades gêmeas de Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai), buscando-se identificar as políticas ambientais nacionais dos dois países (ações conjuntas e individuais) e seus impactos/efetividade em um território internacional.

Metodologia/abordagem: com abordagem qualitativa, o escopo metodológico inicialmente, baseia-se em aportes teóricos da governança ambiental e complementados com um estudo empírico in loco realizado através de entrevistas semiestruturadas com representantes municipais dos dois países.

Originalidade/relevância: a temática ambiental requer a discussão dos efeitos negativos e positivos tanto do crescimento econômico como do urbano-demográfico. Assim, não podem ser negligenciadas as reflexões sobre a interdependência ecológica, seja no âmbito local ou global. Esses desafios são potencializados em territórios localizados na fronteira internacional, especialmente quando caracterizados pela condição de conurbação, como é o caso em epígrafe.

Principais resultados: frente à complexidade de um cenário binacional, a descentralização proposta pelos princípios da governança ambiental implica, primeiramente, no rompimento das barreiras políticas, culturais e jurídicas; além disso, constatou-se que é imprescindível que ambos governos atuem juntos visando sensibilizar e fomentar a preocupação ambiental da população.

Contribuições teóricas/metodológicas: a governança ambiental em território binacional deve ser planejada e orientada pelos gestores públicos dos dois lados da fronteira, pois negligenciar a complexidade e desafios impostos por essa divisão política e administrativa confere grande inconsistência na efetividade de ações individualizadas.

Conclusão: neste cenário binacional, a aplicação dos princípios da governança ambiental faz-se extremamente relevante, mas sua efetividade está condicionada a diferentes fatores.

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Biografia do Autor

Aline Robles Brito, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos

Administradora e Mestra em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos

Romildo Camargo Martins, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos

Administrador e Mestre em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos

Eliana Lamberti, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos

Docente do PPGDRS-UEMS e doutora em Economia do Desenvolvimento pela UFRGS.

Publicado

30.04.2019

Como Citar

Brito, A. R., Martins, R. C., & Lamberti, E. (2019). A Governança Ambiental em Cenário Binacional. Revista De Gestão Ambiental E Sustentabilidade, 8(1), 145–171. https://doi.org/10.5585/geas.v8i1.13768

Edição

Seção

Artigos