A ecologia política no estudo da segregação urbana: um estudo de caso da estruturação de muros na periferia de Lima, Peru
DOI:
https://doi.org/10.5585/geas.v10i1.18350Palavras-chave:
Ecologia política, Periferia urbana, Segregação socioambiental, Urbanização.Resumo
Objetivo: Avaliar e caracterizar os elementos que geram e são gerados em um espaço social e ambientalmente segregado, com base em uma perspectiva ecopolítica, empregada neste estudo como uma ferramenta de interpretação interdisciplinar de problemas socioambientais.
Metodologia: Metodologia de caráter descritivo e exploratório, com apoio em pesquisa bibliográfica e observação in loco. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com moradores da periferia da cidade de Lima, no Peru. Para a análise das informações levantadas, empregou-se a matriz Pressão, Estado, Impacto e Respostas (PEIR), a fim de gerar organogramas de diagnóstico de conflitos e problemas.
Originalidade / relevância: Existe uma clara interseção entre parâmetros culturais, históricos e políticos que produzem mudanças ambientais nas cidades. O seguinte artigo contribui no estudo da segregação social e física como um gerador de impactos ambientais.
Resultados: Os resultados mostram que o objeto pesquisado apresenta uma dinâmica ambiental e social complexa. Um muro foi estruturado ao longo das últimas décadas para dividir duas realidades da cidade. Neste sentido, houve segregação socioambiental, sendo este um fenômeno da urbanização contemporânea, com influências histórica, cultural e política.
Contribuições sociais / para gestão: Salientar fatores não imediatos no espaço físico como a interação histórica da sociedade na cidade e no seu patrimônio ambiental. Propor uma compreensão mais holística através da Ecologia Política.
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