Factors influencing success or failure of Information Technology projects

Elisa Ortolani Sebuske; Rodrigo Franklin Frogeri; Fabrício Pelloso Piurcosky

doi:10.5585/2025.28041

Autores

Elisa Ortolani Sebuske Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0009-0000-0449-4456
Rodrigo Franklin Frogeri Centro Universitário do Sul de Minas Minas – UNISMG / Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG, Varginha. Minas Gerais, Brasil / Universidad Científica Del Sur – Cientifica, Lima, Peru https://orcid.org/0000-0002-7545-7529
Fabrício Pelloso Piurcosky Centro Universitário Integrado – Integrado, Campo Mourão, Paraná, Brasil https://orcid.org/0000-0001-5458-5129

DOI:

https://doi.org/10.5585/2025.28041

Palavras-chave:

gestão de projeto, insucesso em projeto, projeto em TI, sucesso em projeto, Triângulo de Ferro

Resumo

O investimento global em Tecnologia da Informação (TI) foi de US$ 3,11 trilhões em 2022. Devido à complexidade e os altos investimentos necessários nessa área, as técnicas para identificar precocemente os fatores de riscos que levam um projeto a fracassar se tornou um assunto relevante para as organizações e no campo científico. Pesquisas sugerem que 29% dos projetos são bem-sucedidos, enquanto 52% enfrentam complicações durante a execução e 19% são cancelados. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os fatores que influenciam no sucesso e/ou insucesso de projetos em TI. Buscou-se responder à seguinte pergunta: Quais são os fatores que influenciam no sucesso e/ou insucesso de projetos em TI? O estudo teve abordagem quantitativa executada por meio de Modelagem de Equações Estruturais. O estudo contou com 130 respostas de profissionais envolvidos em projetos de TI. A partir das análises foi possível concluir que o sucesso de um projeto de TI não é determinado por um único fator, mas sim por um conjunto de variáveis inter-relacionadas. Definir os critérios de sucesso no início do projeto apresentou resultados positivos em ambos os métodos de análise utilizados. Ademais, identificamos que definições tradicionais, como o Triângulo de Ferro (custo, escopo e cronograma), que durante anos foram aceitas como preditivos de sucesso em projetos, revelaram-se insuficientes quando analisadas isoladamente.

Biografia do Autor

Elisa Ortolani Sebuske, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil

Elisa Ortolani Sebuske possui especialização em Gestão de Projetos pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), Brasil (2025). Graduou-se em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Brasil (2017), onde realizou Iniciação Científica na área de Estudo de falhas em rede Ad hoc NETworks - MANET. É formada no curso técnico em Suporte e Manutenção em Informática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) em 2012. Cursou disciplinas do Programa de Mestrado em Sistemas de Informação e Comunicação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), incluindo Redes Complexas, Sistemas de Informação e Comunicação, Tecnologias Emergentes: Dilemas, Riscos e Desafios.

Rodrigo Franklin Frogeri, Centro Universitário do Sul de Minas Minas – UNISMG / Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG, Varginha. Minas Gerais, Brasil / Universidad Científica Del Sur – Cientifica, Lima, Peru

Bolsista de Produtividade FAPEMIG/CNPq (2024 - APQ-06588-24). Doutor em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento (2019). Mestre em Administração (2014). Especialista em Gestão de Tecnologia da Informação (2009). Especialista em Docência no Ensino Superior (2005). Especialista em Redes de Computadores (2003). Bacharel em Ciência da Computação (2001). Servidor Público Federal no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG. Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Desenvolvimento Regional do Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS-MG (Varginha, Brasil), professor-convidado do Mestrado em Data Science da Universidad Científica Del Sur (Lima, Peru) e pesquisador-convidado do Centro Universitário Integrado, Paraná, Brasil. Líder dos Grupos de Pesquisa no CNPq: GPGDER - Grupo de Pesquisa em Gestão e Desenvolvimento Econômico Regional e GEADO - Grupo de Estudos em Ambidestria Dinâmica Organizacional. Atualmente, na Pós-Graduação (lato-sensu) do UNIS-MG, ministra aulas no MBA em Big Data e Inteligência Competitiva, MBA em Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação, e no curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial. Na Universidad Científica Del Sur (Peru) ministra aulas na pós-graduação lato-sensu em Data Science e na pós-graduação em Inteligência Artificial Aplicada. Desde o início de 2024 é editor-chefe do periódico científico Mythos (ISSN: 1984-0098).

Fabrício Pelloso Piurcosky, Centro Universitário Integrado – Integrado, Campo Mourão, Paraná, Brasil

Pós-Doutor em Ciências Sociais, Políticas e Território pela Universidade de Aveiro (Portugal), Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras e Especialista em Inovação e Comunicação Empresarial pelo Instituto Politécnico do Porto (Portugal). Tenho bastante experiência no ensino superior como gestor, professor e pesquisador. Já liderei equipes em projetos de pesquisa internacional com Índia, Rússia, Portugal, Bolívia, Paraguai, Argentina e México e como professor visitante em Portugal, Rússia, México, Peru, Paraguai e Bolívia. Consultor e facilitador de modelos de inovação e processos para AGROGALAXI, CAPEBE, CRESÇA MAIS, MINAS SUL, MINAS VERDE, SICREDI, PP PRINT, COCATREL, ALICORP, J. MACEDO, COLETEK, GERDAU, SÃO MARCO. Ganhei 9 prêmios de inovação em educação. Criei 2 hubs de inovação, mentorei 10 startups e conselhos empresariais. Professor em cursos de pós-graduação e capacitação para Força Aérea Brasileira e Exército Brasileiro. Avaliador internacional para a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (Portugal). Coordenador da Câmara de Indústria, Tecnologia e Inovação do Conselho de Desenvolvimento de Campo Mourão e Diretor do Sistema Regional de Inovação.

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