Behavioral sciences and public governance: the strategic dissident effect

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5585/2025.26573

Keywords:

strategic dissident, heuristics, biases, governance, public sector

Abstract

Aim of the study: To analyze the use of strategic dissent as a behavioral tool to avoid or reduce biased decisions in public governance.
Methodology: Using an experimental design, with manipulation of scenarios in randomized comparison groups, a questionnaire was applied to 162 civil servants from a federal public educational institution in Alagoas.
Originality: the study contributes to the understanding of the relationship among behavioral sciences and the corporate governance system adapted to the Brazilian public sector.
Main results: The findings indicate evidence that a scenario formed by a group whose opinions are divergent was not enough to create cognitive dissonance capable of reducing biases, while the presence of the strategic dissenter prevented or minimized the manifestation of groupthink, confirmation bias and escalation of commitment in the decision-making of civil servants. In addition to it, a logistic regression indicated the gender, age and length of service of the civil servants who took part in this research had no influence on the action of the strategic dissident.
Contributions: The results contribute to the consideration of behavioral sciences in public governance, supporting public management in understanding the cognitive limitations of civil servants and guiding the implementation of routines and processes to maximize decisions through the efficient and effective use of resources.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Elaine Cristine Rodrigues dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas - IFAL / Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió, Alagoas, Brasil

Master in Public Administration from Federal University Federal of Alagoas (Ufal), journalist at the Federal Institute of Alagoas (Ifal).

Rodrigo Vicente dos Prazeres, Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió, Alagoas, Brasil

Ph.D. in Accounting Sciences from Federal University of Pernambuco (UFPE). He is a professor at the School of Administration, Economics and Accounting at the Federal University of Alagoas (Ufal).

Wesley Vieira da Silva, Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió, Alagoas, Brasil

Ph.D. in Production Engineering from the Federal University of Santa Catarina (UFSC). He is a professor in the graduate program in Economics at the Federal University of Alagoas (Ufal) and in the graduate program in Administration at the Federal University of Santa Catarina (UFSC).

Raimundo Nonato Lima Filho, Universidade de Pernambuco - UFP / Autarquia Educacional do Vale do São Francisco - AEVSF, Petrolina, Pernambuco, Brasil

Ph.D. in Controllership and Accounting from the University of São Paulo (USP) and a Ph.D. in Administration from the Federal University of Bahia (UFBA), and a post-doctorate from the Federal University of Paraíba (UFPB). He is a professor at the University of Pernambuco (UPE) and the São Francisco Valley Educational Autarchy (AEVSF).

Luiz Carlos Marques dos Anjos, Universidade Federal de Pernambuco - UFP, Recife, Pernambuco, Brasil

Ph.D. in Accounting from the Multiinstitutional and Interregional Accounting Program and is an associate professor at the Federal University of Pernambuco (UFPE).

References

Aguiar, A. B. (2017). Pesquisa Experimental em Contabilidade: Propósito, desenho e execução. Advances in Scientific and Applied Accounting, 10(2), 224–244. https://doi.org/10.14392/asaa.2017100206

Aguiar, A. B. de, Mucci, D. M., & Lima, M. M. (2022). Quantitative Empirical Research in Management Accounting: A Proposed Typology and Implications for Internal versus External Validity. Revista de Educação e Pesquisa Em Contabilidade (REPeC), 16(3), 318–337. https://doi.org/10.17524/repec.v16i3.3155

Akhmad, M., Chang, S., & Deguchi, H. (2021). Closed-mindedness and insulation in groupthink: their effects and the devil’s advocacy as a preventive measure. Journal of Computational Social Science, 4(2), 455–478. https://doi.org/10.1007/s42001-020-00083-8

Angner, E. (2015). Behavioral Welfare Economics, Libertarian Paternalism, and the Nudge Agenda. SSRN Electronic Journal, 15–29. https://doi.org/10.2139/ssrn.2580523

Ariely, D. (2020). Previsivelmente Irracional (1a). Sextante.

Aronson, E. (1979). O Animal Social - Introdução ao Estudo do Comportamento Humano. Ibrasa.

Ávila, F., & Bianchi, A. M. (2015). Guia de Economia Comportamental e Experimental (Economia Comportalmental.org (ed. 1a).

Barreto, R. T. de S., & Vieira, J. B. (2021). Os programas de integridade pública no Brasil: indicadores e desafios. Cadernos EBAPE.BR, 19(3), 442–463. https://doi.org/10.1590/1679-395120200069

Berle, A. A., & Means, G. C. (1932). The Modern Corporation and Private Property. MacMillan.

Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Brasil (2011). Lei de Acesso à Informação, Lei n. 12.527 de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o , no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm

Brasil (2013). Lei no 12.846, de 1o de agosto de 2013. Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm

Brasil (2016). Resolução no 510, de 07 de abril de 2016 - Normas Aplicáveis a Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais, (2016). http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Brasil (2017). Decreto no 9.203, de 22 de novembro de 2017. Dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9203.htm

Brasil (2020). Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança organizacional para organizações públicas e outros entes jurisdicionados ao TCU. In Brasília.

Brasil (2021). Decreto no 10.756, de 27 de julho de 2021. Institui o Sistema de Integridade Pública do Poder Executivo Federal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Decreto/D10756.htm

Campanário, M. de A., Muritiba, S. N., Muritiba, P. M., & Ribeiro, H. C. M. (2014). Governança Corporativa em empresas públicas. RACE - Revista de Administração, Contabilidade e Economia, 13(2), 689–718. http://editora.unoesc.edu.br/index.php/race/article/view/4076/xml_29

Carvalho, A. C., Bertoccelli, R. de P., Alvim, T. C., & Venturini, O. (2021). Manual de Compliance (3a). Forense.

Cavalcante, P. L. (2019). Trends in Public Administration after Hegemony of the New Public Management. Revista Do Serviço Público, 70(2), 195–218. https://doi.org/10.21874/rsp.v70i2.3212

Claessens, S. (2003). Corporate Governance and Development. SSRN Electronic Journal, 1979. https://doi.org/10.2139/ssrn.642721

Cosier, R. A., & Schwenk, C. R. (1990). Agreement and thinking alike: ingredients for poor decisions. Academy of Management Perspectives, 4(1), 69–74. https://doi.org/10.5465/ame.1990.4274710

Costa, G. M., Xavier Júnior, A. E., Rêgo, T. de F., & Macêdo, Á. F. P. de. (2020). Nível de transparência dos municípios de médio porte brasileiros: um estudo sobre a relação dos indicadores socioeconômicos e demográficos. Revista Interface, 35–57.

Cozby, P. C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

Crisóstomo, V. L., & Girão, A. M. C. (2019). Análise do compliance das empresas brasileiras às boas práticas de governança corporativa. Revista Ambiente Contábil - Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - ISSN 2176-9036, 11(2), 40–64. https://doi.org/10.21680/2176-9036.2019v11n2ID16369

Festinger, L. (1975). Teoria da Dissonância Cognitiva. Zahar Editores.

Garzón Castrillón, M. A. (2021). The concept of corporate governance. Visión de Futuro, 25(25, No 2 (Julio-Dic)), 178–194. https://doi.org/10.36995/j.visiondefuturo.2021.25.02R.005.en

Giacomelli, G., Elias, F., Colombo, J. A., Barreto, J. dos S., Canto, L., Bordin, M. da S., Alves, A., Lozada, G., Antoni, G., Saraiva, M. de O., Albuquerque Júnior, R. L., & Pereira, V. (2017). Governança Corporativa. Sagah.

Góis, V. S. De, Santos, A. E. dos, & Rocha, I. M. M. da. (2016). Marco normativo anticorrupção: desafios para implantação de compliance. Revista Da CGU, 8(12), 229–246.

Greitemeyer, T., Schulz-Hardt, S., & Frey, D. (2009). The effects of authentic and contrived dissent on escalation of commitment in group decision making. European Journal of Social Psychology, 39(4), 639–647. https://doi.org/10.1002/ejsp.578

Grimmelikhuijsen, S., Jilke, S., Olsen, A. L., & Tummers, L. (2017). Behavioral Public Administration: Combining Insights from Public Administration and Psychology. Public Administration Review, 77(1), 45–56. https://doi.org/10.1111/puar.12609

Hodges, R., Wright, M., & Keasey, K. (1996). Corporate governance in the public services: Concepts and issues. Public Money & Management, 16(2), 7–13. https://doi.org/10.1080/09540969609387915

IBGC. (2015). Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. In Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/CMPGPT.pdf

Janis, I. L. (1973). Groupthink and group dynamics: a social psychological analysis of defective policy decisions. Policy Studies Journal, 2(1), 19–25. https://doi.org/10.1111/j.1541-0072.1973.tb00117.x

Kahneman, D. (2012). Rápido e Devagar Duas Formas de Pensar (1a). Objetiva.

Kahneman, D., & Tversky, A. (1982). The Psychology of Preferences. Scientific American, 246(1), 160–173. https://doi.org/10.1038/scientificamerican0182-160

Leal, R. P. C., Carvalhal, A. L., & Ivervolino, A. P. (2015). One Decade of Evolution of Corporate Governance Practices in Brazil. Revista Brasileira de Finanças, 13(1), 134–161.

Leary, M. R. (2001). Introduction to behavioral research methods (3ª Ed, Vol. 4, 1). Allyn and Bacon.

MacDougall, C., & Baum, F. (1997). The Devil’s Advocate: A Strategy to Avoid Groupthink and Stimulate Discussion in Focus Groups. Qualitative Health Research, 7(4), 532–541. https://doi.org/10.1177/104973239700700407

Matias-Pereira, J. (2010). A governança corporativa aplicada no setor público brasileiro. Administração Pública e Gestão Social, 2(1), 109–134.

Morato de Andrade, O. (2020). NudgeRio: um caso de aplicação de Ciência Comportamental às Políticas Públicas. Cadernos Do Desenvolvimento Fluminense, 16, 111–124. https://doi.org/10.12957/cdf.2019.52711

Nickerson, R. S. (1998). Confirmation Bias: A Ubiquitous Phenomenon in Many Guises. Review of General Psychology, 2(2), 175–220. https://doi.org/10.1037/1089-2680.2.2.175

Paes Müller, L. A. (2020). Utilidade e Racionalidade na Economia Neoclássica. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, 8(1), 175–200. https://doi.org/10.26512/rfmc.v8i1.29365

Park, J., Konana, P., Gu, B., Kumar, A., & Raghunathan, R. (2013). Information Valuation and Confirmation Bias in Virtual Communities: Evidence from Stock Message Boards. Information Systems Research, 24(4), 1050–1067. https://doi.org/10.1287/isre.2013.0492

Pascoal, M. N. O., & Oliveira, O. V. de. (2019). Práticas de Governança Pública Adotadas pela Administração Pública Federal Brasileira. Administração Pública e Gestão Social, 11, 215–231. https://doi.org/10.21118/apgs.v11i2.5431

Peci, A., Pieranti, O. P., & Rodrigues, S. (2008). Governança e New Public Management: convergências e contradições no contexto brasileiro. Organizações & Sociedade, 15(46), 39–55. https://doi.org/10.1590/S1984-92302008000300002

Powell, T. C., Lovallo, D., & Fox, C. R. (2011). Behavioral strategy. Strategic Management Journal, 32(13), 1369–1386. https://doi.org/10.1002/smj.968

Rossetti, J. P., & Andrade, A. (2022). Governança Corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências (7a). Atlas.

Samuelson, W., & Zeckhauser, R. (1988). Status Quo Bias in Decision Making. Journal of Risk and Uncertainty, 1, 7–59.

Sanders, M., Snijders, V., & Hallsworth, M. (2018). Behavioural science and policy: where are we now and where are we going? Behavioural Public Policy, 2(2), 144–167. https://doi.org/10.1017/bpp.2018.17

Sbicca, A. (2014). Heurísticas no estudo das decisões econômicas: contribuições de Herbert Simon, Daniel Kahneman e Amos Tversky. Estudos Econômicos (São Paulo), 44(3), 579–603. https://doi.org/10.1590/S0101-41612014000300006

Schwenk, C. R., & Thomas, H. (1983). Effects of conflicting analyses on managerial decision making: a laboratory experiment. Decision Sciences, 14(4), 467–482. https://doi.org/10.1111/j.1540-5915.1983.tb00200.x

Secchi, L. (2009). Modelos organizacionais e reformas da administração pública. Revista de Administração Pública, 43(2), 347–369. https://doi.org/10.1590/S0034-76122009000200004

Sell, F. F., Sampaio, G. L., Zonatto, V. C. da S., & Lavarda, C. E. F. (2018). Accountability: uma observação sobre o nível de transparência dos municípios. Administração Pública e Gestão Social, 10(4), 248–259. https://doi.org/10.21118/apgs.v10i4.5676

Shleifer, A., & Vishny, R. W. (1997). A Survey of Corporate Governance. The Journal of Finance, 52(2), 737–783. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.1997.tb04820.x

Silva, R. F. M. da, Lagioia, U. C. T., Maciel, C. V., & Rodrigues, R. N. (2009). Finanças comportamentais: Um estudo comparativo utilizando a teoria dos prospectos com os alunos de graduação do curso de ciências contábeis. Revista Brasileira de Gestao de Negócios, 11(33), 383–403.

Simon, H. A. (1955). A Behavioral Model of Rational Choice. The Quarterly Journal of Economics, 69(1), 99. https://doi.org/10.2307/1884852

Simon, H. A. (1979). Rational Decision Making in Business Organizations. The American Economic Review, 69(4), 493–513. http://www.jstor.org/stable/1808698

Simon, H. A. (2000). Bounded rationality in social science: Today and tomorrow. Mind & Society, 1(1), 25–39. https://doi.org/10.1007/BF02512227

Sims, R. R. (1992). Linking groupthink to unethical behavior in organizations. Journal of Business Ethics, 11(9), 651–662. https://doi.org/10.1007/BF01686345

Staw, B. M. (1976). Knee-deep in the big muddy: a study of escalating commitment to a chosen course of action. Organizational Behavior and Human Performance, 16(1), 27–44. https://doi.org/10.1016/0030-5073(76)90005-2

Strassheim, H. (2021). Behavioural mechanisms and public policy design: Preventing failures in behavioural public policy. Public Policy and Administration, 36(2), 187–204. https://doi.org/10.1177/0952076719827062

Strassheim, H., & Korinek, R.-L. (2015). Behavioural governance in Europe. In J. Wilsdon & R. Doubleday (Eds.), Future directions for scientific advice in Europe (pp. 155–162). Centre for Science and Policy.

Thaler, R. H. (2015). Misbehaving A construção da economia comportamental (1ª ed., 1). Editora Intrínseca.

Thaler, R. H., & Sunstein, C. R. (2008). Nudge: como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e felicidades (1a). Objetiva.

Tversky, A., & Kahneman, D. (1974). Judgment under Uncertainty: Heuristics and Biases. Science, 185(4157), 1124–1131. https://doi.org/10.1126/science.185.4157.1124

Published

30.06.2025

How to Cite

Santos, E. C. R. dos, Prazeres, R. V. dos, Silva, W. V. da, Filho, R. N. L., & Anjos, L. C. M. dos. (2025). Behavioral sciences and public governance: the strategic dissident effect. Revista Ibero-Americana De Estratégia, 24(3), e26573. https://doi.org/10.5585/2025.26573
Views
  • Abstract 126
  • pdf 32
  • pdf (Português (Brasil)) 34