Prevalência de sinais sugestivos de litíase urinária em trabalhadores do serviço de teleatendimento

Autores

  • Pâmela Thais de Souza Universidade Nove de Julho
  • Rogério Barbosa de Deus GENe - Grupo de Estudos em Nefrologia de São Paulo
  • William Malagutti Universidade Gama Filho
  • Renata Nunes da Silva Universidade Nove de Julho
  • Francisco Sandro Menezes Rodrigues Universidade Bandeirante de São Paulo
  • Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.5585/conssaude.v8i4.2051

Palavras-chave:

prevalência, teleatendimento, litíase urinária, volume urinário, IMC.

Resumo

Introdução: Funcionários de serviços de teleatendimento ficam por até 6 horas sentados, com acesso difícil à água e com pausas pré-determinadas para urinar. Objetivos: Quantificar a existência de sinais sugestivos de litíase poderia fornecer indícios de uma maior predisposição à calculose nesse grupo de trabalhadores. Método: Sexo, idade, peso, altura, etnia, cheiro e coloração da urina, presença de espumúria, histórico regresso de cólica renal e nível de ingestão hídrica foram obtidos através de questionário fechado. Resultados: Dos 66 avaliados (25M/41F, 26±7 anos), 12 (18%) eram litiásicos. Observou-se elevado Índice de Massa Corpórea (IMC) em 50% dos litiásicos e reduzida ingestão hídrica também em 50%. Conclusão: A prevalência de litíase nesta amostra populacional está acima da prevalência mundial, provavelmente associada a elevado IMC e baixa ingestão hídrica. Programas de incentivo à redução do IMC e aumento da ingestão hídrica devem ser elaborados com o intuito de reduzir a incidência de episódios calculosos nesse grupo específico de trabalhadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pâmela Thais de Souza, Universidade Nove de Julho

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE) - SP

Rogério Barbosa de Deus, GENe - Grupo de Estudos em Nefrologia de São Paulo

Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestre e Doutor em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

William Malagutti, Universidade Gama Filho

Enfermeiro - UMC/SP, Especialista em Educação em Enfermagem - ENSP/SP, Mestre em Administração e Comunicação - Unimarco, Coordenador do curso de Especialização em Saúde Pública e PSF para Enfermeiros - UGF/SP

Renata Nunes da Silva, Universidade Nove de Julho

Bióloga, Mestre em Patologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista (UNESP). Docente da Disciplina de Morfologia Humana da Universidade Nove de Julho – UNINOVE.

Francisco Sandro Menezes Rodrigues, Universidade Bandeirante de São Paulo

Farmacêutico e Bioquímico pela Universidade Bandeirante de São Paulo - UNIBAN - SP, Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - SP. Professor da Disciplina de Farmacologia da UNIBAN - SP.

Renato Ribeiro Nogueira Ferraz, Universidade Nove de Julho

Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade do Grande ABC (UniABC) - SP. Mestre e Doutor em Nefrologia - Ciências Básicas, pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - SP. Docente do módulo de Nefrologia e Coordenador da Liga de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade Nove de Julho (UNINOVE) - SP.

Downloads

Publicado

03.03.2010

Como Citar

1.
de Souza PT, de Deus RB, Malagutti W, da Silva RN, Rodrigues FSM, Ferraz RRN. Prevalência de sinais sugestivos de litíase urinária em trabalhadores do serviço de teleatendimento. Cons. Saúde [Internet]. 3º de março de 2010 [citado 16º de abril de 2024];8(4):641-7. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/saude/article/view/2051

Edição

Seção

Artigos