Comparação do gasto energético em diferentes métodos do treinamento de força
DOI:
https://doi.org/10.5585/conssaude.v17n3.8288Palavras-chave:
Treinamento físico, Metabolismo Energético, Consumo de Oxigênio.Resumo
Introdução: Atualmente, vem crescendo a utilização de diferentes métodos de treinamento de força (TF) como drop-set e bi-set, com intuito de maximizar gasto energético (GE). Porém, não há evidências que comprovem este fato. Objetivos: Mensurar e comparar o gasto energético (GE) em sessões de TF empregando os métodos drop-set, bi-set e TF tradicional (TRAD). Métodos: Nove homens recreacionalmente ativos realizaram três protocolos de exercícios em dias distintos, separados por intervalos de uma semana. O drop-set e o TRAD seguiram ordem fixa de execução dos exercícios; o bi-set foi realizado com dois exercícios sem intervalo entre eles. Todos os protocolos foram desempenhados a 80% de 1RM e, durante as sessões de treinamento, foi mensurado o consumo de oxigênio (VO2) e o GE. Resultados: Os resultados indicam que, durante a sessão de treino, o método drop-set gerou maiores valores de VO2 (13,6 ± 6,8 > 11,2 ± 5,9 kg/ml/min), GE (5,2 ± 2,3 > 4,5 ± 2,3 kcal/min-1), frequência cardíaca (128 ± 27,1 > 113 ± 22,4 bpm-1) e razão de trocas gasosas (1,2 ± 0,2 > 1,1 ± 0,1) quando comparado ao bi-set e TRAD (p<0,05). Conclusão: Maiores valores de frequência cardíaca durante o treino e gasto calórico superior foram observados no TF realizado com o método drop-set em relação ao bi-set e TRAD.
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