A Gestão de Cronograma em Empresas de Engenharia Civil: Um Estudo sobre os Fatores Determinantes
DOI:
https://doi.org/10.5585/gep.v6i1.296Palavras-chave:
Cronograma, Projetos, Engenharia Civil.Resumo
O presente estudo tem como objetivo analisar a gestão do cronograma dos projetos nas empresas de engenharia civil de Caruaru, a partir dos pressupostos do PMBOK, com enfoque no desenvolvimento e monitoramento do cronograma. Para fundamentar o estudo, foi feito uma revisão bibliográfica sobre projetos, gestão de projetos, metodologia de gestão e desenvolvimento e monitoramento do cronograma. Para a realização do trabalho foi feita uma pesquisa descritiva e explicativa, com abordagem de natureza quantitativa. A amostra foi composta por 44 respondentes e o questionário de pesquisa foi elaborado com embasamento primordial no PMBOK (2008) e em demais autores da área. A realização da coleta dos dados foi mediante a aplicação de questionários surveys estruturados, com escala de porcentagem adaptada de Likert. A análise e o diagnóstico dos dados quantitativos foram realizados a partir do desenvolvimento do método de regressão linear múltipla, por meio do programa estatístico STATISTICA 8. O modelo gerado explica 72% do processo de desenvolvimento e monitoramento do cronograma dos projetos nas empresas pesquisadas e pode ser explicado pelas três variáveis independentes geradas: Descrição das Entregas do Projeto; Durações das atividades desenvolvidas a partir de técnicas específicas; e Monitoramento do andamento do escopo e do cronograma com análise de variação.Referências
AIPM, Australian Institute of Project Management. (2008). AIPM Professional Competency Standards for Project Management. Sidney.
Andersen, E. G. (2006). Toward a project management: Theory for renewal projects. Project Management Journal, 37(4), 15-30.
Alencar, L. H, & Santana, M. O. (2010). Análise do gerenciamento de múltiplos projetos na construção civil. Revista de Gestão e Projetos, São Paulo, 1(1), 74-92.
APM, Association for Project Management. (2006). APM Body of Knowledge. Buckinghamshire.
Barrett, P. T., & Kline. P. (1981). The observation to variable ratio in factor analysis. Personality Study in Group Behavior, 1, 23-33.
Butler, R. (1995). Time in organizations: Its experience, explanations and effects. Organization Studies, 16(6), 925-950.
Charvat J. (2003). Project Management Methodologies. Nova Jersey: John Wiley & Sons.
Cicmil, S. (2006). Understanding project management practice through interpretative and critical research perspectives. Project Management Journal, 37(2), 27-37.
Clemente, A., & Fernandes, E. (2002). Planejamento e Projetos. In: Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas.
Cologero, B, & Metcalf, L. E. (2000). Global Program Management: Solutions for the Next Generation of Programs. PM Network, 14(6), 40-44.
Cooper, D. R., & Schindler, P. S. (2003). Métodos de pesquisa em administração. 7. ed. Porto Alegre: Bookman.
Crawford, L., Hobbs, J. B., & Turner, J. R. (2002, June). Investigation of potential classification systems for projects. Anais da Conferência de Pesquisa PMI, Seattle.
Cunha, J. V. A., & Coelho, A. (2007). Regressão Linear Múltipla. In: Análise Multivariada: para os cursos de administração, ciências contábeis e economia. São Paulo: Atlas.
Downing, D., & Clark J. (2006). Estatística Aplicada. Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2 Ed. São Paulo: Saraiva.
Evaristo, R., & Fenema, P. C. V. (1999). A typology of Project management: emergence and evolution of new forms. International Journal of Project Management, 17(5), 275-281.
ENAA, Engineering Advancement Association of Japan. (1992). Model Form-International Contract for process plant construction. Tokyo.
Ferreira, A. B. H. (Ed. 5). (2004). Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Positivo Informática.
Gaither, N. E, & Frazier, G. (2002). Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Giammalvo, P. D. (2007). Is project management a profession? If yes, where does it fit and if not what is it?. PhD Thesis, ESC Lille – Lille School of Management.
Gido, J., & Clements, J. P. (2009). Gestão de Projetos: Tradução da 3ª Ed. Norte-americana. São Paulo: Cengage Learning.
Hair, J. F. J., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tathan, R.L. Análise multivariada de dados. 6. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Hirschfeld, H. (1987). Planejamento com PERT-CPM. 9 Ed. Atlas.
Ika, L. A. (2009). Project success as a topic in project management journals. Project Management Journal, Four Campus Boulevard: Project Management Institute, 40(4) 06-19.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2013). [Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Corrente]. Recuperado em 10 dezembro, 2013, de: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisa_resultados.php?id_pesquisa=4.
IPMA, International Project Management Association. (2006). ICB – IPMA Competency Baseline. Nijkerk.
Kerzner H. (2001). Strategic planning for project management maturity model. New York: John Wiley & Sons.
Kerzner, H. (2006). Gestão de Projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.
Kline, P. (1979). Psychometrics and psychology. London: Acaderric Press.
Malhotra, N. K. (2006). Pesquisa em Marketing: uma orientação aplicada. 4. ed. Porto Alegre: Bookman.
Maroco, J., & Garcia-Marques, T. (2006). Qual a fiabilidade do alfa de Cronbach? Questões antigas e soluções modernas? Laboratório de Psicologia, 4(1), 65-90.
Moreira, A. M., Silva, R. S., & Palma, M. A. M. (2010). Análise de gerenciamento de tempo aplicado a um projeto de petróleo. Revista de Gestão de Projetos. São Paulo, 1(2), 128-146.
Nascimento, L. A. E, & Santos, E. T. (2003). A indústria da construção na era da informação. Ambiente Construído, Revista da Antac, Porto Alegre, 3(1).
Novais, I. F., Jorge, E. M. F., Junior, C. P. C., & Souza D. R. (2011). Gerenciamento de projeto otimista (GPO): Um método que integra PERT/COM à CCPM. Revista de Gestão de Projeto, São Paulo, 2(2) 150-165.
O'Brien, R. M. (2007). A Caution Regarding Rules of Thumb for Variance Inflation Factors. Quality & Quantity. 41(5), 673-690.
OGC, Office of Government Commerce. (1996). PRINCE2 – Projects in Controlled Environments. Londres.
Orlikowski, W. J., & Yates, J. (2002). It’s about time: Temporal structuring in organizations. Organization Science, 6(13), 684-700.
Patah, L. A, & Carvalho, M. M. (2012). Métodos de gestão de projetos e sucesso dos projetos: Um estudo quantitativo do relacionamento entre conceitos. Revista de gestão de projetos – Gep, São Paulo, 3(2), 178-206.
Peterson, R. A. (1994). A meta-analysis of Cronbach's coefficient alpha. Journal of Consumer Research, 21(2) 381-391.
Pinto, A. (2013). [Relatório principal do estudo de benchmarking: gerenciamento de projetos Brasil, 2009]. Biblioteca do site da Manager Brasil: Consultoria e Treinamento em Projetos. Recuperado em 23 novembro, 2013, de: http://www.managerbrazil.com.br/biblioteca/BenchmarkingGP2009.pdf.
PMI – Project Management Institute. (2008). Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos [Guia PMBO]. 4. Ed. Pennsylvania: Project Management Institute.
Prado, D., & Archibald, R. (2004). Gerenciamento de projetos para executivos. Nova Lima: INDG Tecnologia e serviços Ltda.
Prado, D. S. (2004). Planejamento e Controle de Projetos. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda.
Rego, M. L. (1994). Sistemas de gerenciamento de projetos de engenharia em pesquisa e desenvolvimento. Dissertação de Mestrado, Instituto de Administração e Gerência da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Rego, M. L. (2011). Atributos que afetam o desempenho dos Gerentes de Projetos no contexto brasileiro. Anais Eletrônicos do Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração - EnANPAD, Rio de Janeiro.
Repiso, L.; SETCHI, R.; SALMERON, J. (2007). Modelling IT projects success: Emerging methodologies reviewed. Technovation, Article in Press.
Rezende, D. A. (2006). Planejamento Estratégico Municipal e suas relações com as Políticas de Gestão de Cidades e com a Teoria New Public Management. [CD ROM]. São Paulo: Encontro Nacional de Administração Pública e Governança (EnAPG).
Simard, L. (2008). Conducting Projects in Uncertain Times: The Case of Electric Power Lines. Public Works Management & Policy, 12(4), 578-589.
Starkweather, J., Stevenson, D. (2011). PMP Certification as a core competency: Necessary but not sufficient. Project Management Journal, 42(1), 42-58.
Söderlund, J. (2010). Knowledge entrainment and project management: understanding project management as knowledge integration under time pressure. Anais da Conferência do PMI em Pesquisa e Educação, Washington.
Turner, J. (2006). Toward a theory of project management: the nature of a project. International Journal of Project Management, 24(1), 1-3.
Valeriano, D. M. (2005). Moderno gerenciamento de projetos. São Paulo: Prentice Hall.
Valor Econômico. (2013). [Brasil gera 211.068 empregos com carteira assinada em setembro]. Recuperado em 22 outubro, 2013, de: http://www.valor.com.br/brasil/3306796/brasil-gera-211068-empregos-com-carteira-assinada-em-setembro.