Megaeventos Esportivos Frente a Pequenos Eventos: Reflexões Considerando-Se a Realidade Brasileira Recente

Autores

  • Edmilson Lima
  • Tatiane Silva Tavares Maia Dinter da Universidade Nove de Julho e Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Antonio Lobosco Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
  • Marcela Barbosa de Moraes Universidade de Taubaté – UNITAU.

DOI:

https://doi.org/10.5585/podium.v5i3.202

Palavras-chave:

Megaeventos, Pequenos Eventos, Eventos Esportivos, Comparação.

Resumo

O artigo tem por objetivo oferecer aos definidores de política pública, aos governantes e aos mais diversos grupos de interesse da população brasileira conhecimentos comparativos úteis para que opinem, decidam e ajam a respeito de mega e pequenos eventos, facilitando ainda a pesquisa bibliográfica de estudantes e pesquisadores. A literatura mostra que os efeitos de um megaevento são um tema controverso. No Brasil, sede da Copa das Confederações em 2013, da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, ainda há um importante questionamento sobre se o país, tão carente de melhorias em áreas como saúde e educação, deveria sediar megaeventos como esses. Soma-se a isso o questionamento se não seria melhor priorizar pequenos eventos nos países em geral. Os governantes e empresas interessadas na realização de megaeventos frequentemente superestimam seus efeitos positivos para a sociedade anfitriã, enquanto a literatura especializada considera que o saldo dos efeitos reais não é necessariamente positivo e, mais, tende a ser negativo. Com base nisso, desenvolveu-se e tornou-se forte a linha de entendimento de que os pequenos eventos são mais benéficos, têm maiores possibilidades de sucesso e maior potencial de efeito socioeconômico positivo – sendo assim recomendáveis no lugar de megaeventos para os países em geral, o que inclui o Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Edmilson Lima

PhD em Administração pela HEC Montreal, Canadá.

Tatiane Silva Tavares Maia, Dinter da Universidade Nove de Julho e Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Doutora em Administração pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Professora Adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Campo Grande.

Antonio Lobosco, Universidade Nove de Julho - UNINOVE.

Doutor em Administração pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Professor Titular da Universidade Nove de Julho.

Marcela Barbosa de Moraes, Universidade de Taubaté – UNITAU.

Doutora em Administração pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Professora e Pesquisadora do Mestrado Acadêmico em Planejamento e Desenvolvimento Regional e do Mestrado Profissional em Gestão e Desenvolvimento Regional da Universidade de Taubaté - UNITAU

Downloads

Publicado

01.12.2016

Como Citar

Lima, E., Maia, T. S. T., Lobosco, A., & Moraes, M. B. de. (2016). Megaeventos Esportivos Frente a Pequenos Eventos: Reflexões Considerando-Se a Realidade Brasileira Recente. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 5(3), 89–110. https://doi.org/10.5585/podium.v5i3.202