Validade e responsividade da escala de fadiga de Manchester em pacientes pós-COVID

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/23.2024.26134

Palavras-chave:

Fadiga, Síndrome de COVID-19 pós-aguda, Avaliação de sintomas

Resumo

Objetivo: Este estudo investigou a validade e a responsividade da Escala de Fadiga da DPOC de Manchester (MCFS) em indivíduos após hospitalização por COVID-19.
Métodos: Este estudo observacional longitudinal incluiu 53 adultos com diagnóstico de COVID-19. Foram avaliadas a escala de dispneia modificada do Medical Research Council (mMRC), o teste do degrau de seis minutos (6MST), o questionário respiratório de Saint George (SGRQ) e a escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS). As propriedades de medida testadas foram validades concorrente, convergente, discriminante e responsividade.
Resultados: A MCFS apresentou validade concorrente, convergente e discriminante, com correlações significativas moderadas a fortes com fadiga (rs=0,57), sintomas (rs=-0,27), desempenho no exercício (rs=0,39), depressão (rs=0,67), e medidas de dispneia (rs=0,44). O instrumento apresentou responsividade interna com redução dos escores de fadiga três meses após a alta hospitalar (mediana do escore total de 14,5 a 5,0, p<0,001). A responsividade externa foi demonstrada por meio de associações entre os escores do MCFS e as alterações da dispneia.
Conclusão: O MCFS é uma ferramenta válida e responsiva para médicos e pesquisadores na identificação, monitoramento e gerenciamento eficazes da fadiga pós-COVID-19.

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Biografia do Autor

Mara Galdino Müller, Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, especialista em Fisioterapia Respiratória, Mestre em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-funcional pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Caroline Valle Americano, Universidade Federal de Juiz de Fora

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

Carlos Alberto Mourão Júnior , Universidade Federal de Juiz de Fora

Médico, doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo. Atuava como professor na Universidade Federal de Juiz de Fora.

Cyntia Pace Schmitz Corrêa, Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Juiz de Fora, professora Adjunta da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Felipe Meirelles de Azevedo, Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, especialista em Terapia Intensiva e Cardiovascular, Mestre em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-funcional pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

 

Rafaella Polato, Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-funcional pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

 

Leandro Ferracini Cabral , Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, doutor em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor associado da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Cristino Carneiro Oliveira , Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, doutor em Fisioterapia pela University of Melbourne, Austrália, professor adjunto da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Anderson José , Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, doutor em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho, professor adjunto da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Carla malaguti, Universidade Federal de Juiz de Fora

Fisioterapeuta, doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, professora associada da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora.

 

 

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Publicado

14.10.2024

Como Citar

1.
Müller MG, Americano CV, Mourão Júnior CA, Corrêa CPS, Azevedo FM de, Polato R, et al. Validade e responsividade da escala de fadiga de Manchester em pacientes pós-COVID. Cons. Saúde [Internet]. 14º de outubro de 2024 [citado 22º de dezembro de 2024];23(1):e26134. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/saude/article/view/26134

Edição

Seção

Artigos