Comparação do desempenho funcional e níveis de atividade física entre indivíduos com e sem hanseníase

Autores

  • Indira dos Santos Silva Department of Physical Education, Federal University of Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina, Pernambuco, Brazil http://orcid.org/0000-0001-7210-8457
  • Bruno Remigio Cavalcante Universidade de Pernambuco - UPE. Recife, PE http://orcid.org/0000-0002-6628-2894
  • José Fernando Vila Nova de Moraes Department of Physical Education, Federal University of Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina, Pernambuco, Brazil; Graduated Program in Physical Education, Federal University of Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco, Brazil http://orcid.org/0000-0002-7394-7700
  • Mariana Ferreira de Souza Department of Physical Education, Federal University of Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina, Pernambuco, Brazil; Graduated Program in Physical Education, Federal University of Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco, Brazil http://orcid.org/0000-0001-9390-2828

DOI:

https://doi.org/10.5585/conssaude.v18n3.13859

Palavras-chave:

Hanseníase, Desempenho físico funcional, Atividade motora.

Resumo

Introdução: indivíduos com hanseníase apresentam pior função musculoesquelética e qualidade de vida. No entanto, o quanto a doença influencia o desempenho funcional e a atividade física é pouco compreendido.

Objetivo: Comparar o desempenho funcional e níveis de atividade física entre indivíduos com e sem hanseníase. Métodos: Este estudo transversal foi composto de 60 indivíduos (30 com hanseníase e 30 indivíduos saudáveis) de ambos os sexos. O grau de incapacidade foi avaliado de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Uma bateria de testes funcionais e a atividade física moderada a vigorosa foram obtidos.

Resultados: Comparado com o grupo controle, indivíduos com hanseníase apresentaram menor desempenho funcional. Não foram observadas diferenças significantes para a força de preensão manual e atividade física moderada a vigorosa (p> 0.05). Adicionalmente, o prejuízo funcional foi maior entre indivíduos com grau de incapacidade (p <0.01).

Conclusão: Indivíduos com hanseníase apresentam pior desempenho funcional, e esse comprometimento é amplificado com a piora da doença.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno Remigio Cavalcante, Universidade de Pernambuco - UPE. Recife, PE

Mestrado em andamento em EDUCAÇÃO FÍSICA FESP - UPE - UFPB (Conceito CAPES 4). Universidade de Pernambuco, UPE, Brasil.

Referências

References

Rodrigues LC, Lockwood DNJ. Leprosy now: Epidemiology, progress, challenges, and research gaps. Lancet Infect Dis. 2011;11(6):464–70.

The Lancet Neurology. Leprosy as a neurological disease. Lancet Neurol. 2009;

Miko TL, Le Maitre C, Kinfu Y. Damage and regeneration of peripheral nerves in advanced treated leprosy. Lancet. 1993;

WHO. Global Leprosy Strategy 2016-2020: accelerating towards a leprosy-free world. Weekly Epidemiological record. 2016.

Ribeiro MD, Silva JC, Oliveira S. Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Rev Panam Salud Pública. 2018;

Virmond M. Leprosy rehabilitation - A shared responsibility. In: Indian Journal of Leprosy. 2003.

Cheng SP, Tang FI, Yu S, Chen IJ, Wu LL. Factors influencing physical activity in institutionalized elderly patients with leprosy. Rehabil Nurs. 2012;37(2):88–93.

Véras LST, Vale RGS, Mello DB, Castro JAF, Lima V, Silva KNG, et al. Degree of disability, pain levels, muscle strength, and electromyographic function in patients with Hansen’s disease with common peroneal nerve damage. Rev Soc Bras Med Trop. 2012;45(3):375–9.

Slim FJ, Keukenkamp R, Van Schie CH, Faber WR, Nollet F. Foot impairments and limitations in walking activities in people affected by leprosy. J Rehabil Med. 2011;43(1):32–8.

Pasanen T, Tolvanen S, Heinonen A, Kujala UM. Exercise therapy for functional capacity in chronic diseases: An overview of meta-analyses of randomised controlled trials. British Journal of Sports Medicine. 2017.

Prado GD, Prado RB, Marciano LH, Nardi SM, Cordeiro JA, Monteiro HL. WHO disability grade does not influence physical activity in Brazilian leprosy patients. Lepr Rev. 2011;82(3):270–8.

Brandsma JW, Van Brakel WH. WHO disability grading: operational definitions. Lepr Rev. 2003;74(4):366–73.

Crapo RO, Casaburi R, Coates AL, Enright PL, MacIntyre NR, McKay RT, et al. American Thoracic Society ATS Statement : Guidelines for the Six-Minute Walk Test. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(1):111–7.

Guralnik JM, Simonsick EM, Ferrucci L, Glynn RJ, Berkman LF, Blazer DG, et al. A short physical performance battery assessing lower extremity function: Association with self-reported disability and prediction of mortality and nursing home admission. Journals Gerontol - Ser A Biol Sci Med Sci. 1994;49(2):M85–94.

Barry E, Galvin R, Keogh C, Horgan F, Fahey T. Is the Timed Up and Go test a useful predictor of risk of falls in community dwelling older adults: A systematic review and meta- analysis. BMC Geriatr. 2014;14(14).

Studenski S, Perera S, Wallace D, Chandler JM, Duncan PW, Rooney E, et al. Physical performance measures in the clinical setting. J Am Geriatr Soc. 2003;51(3):314–22.

Rantanen T, Harris T, Leveille SG, Visser M, Foley D, Masaki K, et al. Muscle strength and body mass index as long-term predictors of mortality in initially healthy men. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2000;55(3):M168-73.

Hallal PC, Victora CG. Reliability and Validity of the International Physical Activity Questionnaire (Ipaq). Med Sci Sport Exerc. 2004;36(3):556.

Cohen J. Statistical power analysis for the behavioral sciences. Hillsdale, N.J.: L. Erlbaum Associates; 1988.

Lee SY, Kim W, Park HW, Park SC, Kim IK, Chung SG. Anti-sarcopenic effects of diamino-diphenyl sulfone observed in elderly female leprosy survivors: a cross-sectional study. J Cachexia Sarcopenia Muscle. 2016;7(3):322–9.

Downloads

Publicado

14.04.2020

Como Citar

1.
Silva I dos S, Cavalcante BR, Moraes JFVN de, Souza MF de. Comparação do desempenho funcional e níveis de atividade física entre indivíduos com e sem hanseníase. Cons. Saúde [Internet]. 14º de abril de 2020 [citado 17º de julho de 2024];18(3):366-75. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/saude/article/view/13859

Edição

Seção

Artigos