O intenso e vazio viver maníaco-melancólico
DOI:
https://doi.org/10.5585/conssaude.v9i3.1940Palavras-chave:
Fenomelogia-existencial, Mania, Melancolia.Resumo
Introdução: A experiência maníaco-melancólica é marcada pelo sofrimento, restrição e perda da liberdade em seu modo-de-ser-no-mundo. É comum atitudes de estranhamento, afastamento não só da pessoa que vive essa experiência, como dos entes ao seu redor. Objetivos: Buscar uma aproximação entre a Mania e a Melancolia, considerando algumas similaridades na vivência dos existenciais como a espacialidade, a temporalidade, a corporeidade e a afinação. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica acerca da vivência maníaco-melancólica, pautada nos pressupostos do referencial fenomenológico: Existencial. Resultados: Percebemos em ambas experiências um não desdobramento do tempo, uma não realização das possibilidades futuras, um não relacionamento com as coisas do mundo e uma perda de projeção da corporeidade no mundo.Conclusão: A Mania e a Melancolia são compreendidas não como uma doença, mas como um modo de ser no mundo em que a liberdade de escolhas de vir a ser encontra-se limitada.Downloads
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