Tipos de inovação em micro e pequenas empresas vencedoras do prêmio nacional de inovação

Autores

  • Reyza Reis Lira Valois Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT/UFPE) http://orcid.org/0000-0002-4737-5657
  • Silvio Luiz de Paula Departamento de Ciência da Informação / Programa de Pós graduação em Inovação (PROFNIT) / Universidade Federal de Pernambuco / Recife - PE http://orcid.org/0000-0002-8496-9163
  • Celio Andrade de Santana Junior Universidade Federal de Pernambuco / Recife - PE http://orcid.org/0000-0003-0398-3172
  • Claudinete de Fátima Silva Oliveira Santos Universidade Federal de Pernambuco / Recife - PE

DOI:

https://doi.org/10.5585/exactaep.2021.17814

Palavras-chave:

Inovação, PNI, MPEs, Políticas Públicas

Resumo

O objetivo geral desse trabalho é analisar os aspectos inovativos das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) ganhadoras da edição 2018/2019 do Prêmio Nacional de Inovação (PNI). Como arcabouço teórico, foram utilizados conceitos de empreendedorismo, inovação e políticas públicas de apoio à inovação.  O estudo foi de natureza qualitativa, utilizando estudo de múltiplos casos, para tanto, foram pesquisadas as quatro empresas ganhadoras do prêmio na categoria microempresa, realizando-se para a coleta de dados entrevistas semiestruturadas com os sócios das empresas, pesquisa documental e aplicação de questionário. Na análise dos dados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Dentre os resultados, os sócios apresentaram papel relevante na condução das ações e direcionamento do tipo de inovação adotada, as organizações demonstraram uma cultura forte de inovação. Confirmou-se ainda a importância das políticas públicas de apoio a inovação nas MPEs.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Reyza Reis Lira Valois, Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT/UFPE)

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação.

Silvio Luiz de Paula, Departamento de Ciência da Informação / Programa de Pós graduação em Inovação (PROFNIT) / Universidade Federal de Pernambuco / Recife - PE

Doutor (2018), mestre (2010) e graduado (2006) em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Professor do Departamento de Ciência da Informação-DCI/UFPE. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação-PROFINIT/UFPE. Autor de livros, tem experiência na área de administração, com ênfase em Gestão de pessoas, Gestão da informação e Inteligência informacional.

Celio Andrade de Santana Junior, Universidade Federal de Pernambuco / Recife - PE

Célio Santana is a professor at Information Science Department on Federal University of Pernambuco. He holds a doctor degree in computer science researching agile software development and Master degree in computer engineering. The recent focus of his research is about business of social media and digital caution on social information.

Claudinete de Fátima Silva Oliveira Santos, Universidade Federal de Pernambuco / Recife - PE

Doutora (2019) e Mestre em Administração (2010) pela Universidade Federal de Pernambuco, Especialista em Gestão de Pessoas e Negócios pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (2006) com Graduação em Administração de Empresas pela Universidade de Pernambuco (2001). Experiência profissional em empreendedorismo, gestão, ensino, instrutoria e consultoria organizacional.

Referências

Bicen, P., & Johnson, W. H. A. (2015). Radical innovation with limited resources in high‐turbulent markets: the role of lean innovation capability. Creativity and Innovation Management, 24(2), 278-299.

Brasil. Lei Complementar Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. O Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Brasília, DF, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm. Acesso em: 10 maio 2020.

BRASIL. Lei nº 10.973/2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Brasília (DF): Congresso Nacional; 2004.

Britto, F., & Wever, L. (2002). Empreendedores Brasileiros. São Paulo: Negócio Editora.

Çakar, N. D., & Ertürk, A. (2010). Comparing innovation capability of small and medium-sized enterprises: examining the effects of organizational culture and empowerment. Journal of Small Business Management, 48(3), 325-359. doi: 10.1111/j.1540-627X.2010.00297

Carvalho, M. M. (2009). Inovação: Estratégias e Comunidades de Conhecimento. São Paulo: Atlas.

Cheng, C. C., & Shiu, E. C. (2012). Validation of a proposed instrument for measuring eco-innovation: an implementation perspective. Technovation, 32(6), 329-344.

Clauss, T. (2017). Measuring business model innovation: conceptualization, scale development, and proof of performance. R&D Management, 47(3), 385-403.

Confederação Nacional da Indústria (CNI) (2005). Políticas públicas de inovação no Brasil: a agenda da indústria. Confederação Nacional da Indústria. Brasília.

Coral, E., Ogliare, A., & Abreu, A. F. (Org.) (2011). Gestão Integrada da Inovação: estratégia, organização e desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas.

Dornelas, J. C. A. (2005). Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

Essmann, H. E. (2009). Toward Innovation Capability Maturity. Tese de

Doutorado - Stellenbosch, South Africa: Stellenbosch University.

Etzkowitz, H., & Leydesdorff, L. (1996). A triple helix of academic-industry government relations: Development models beyond 'capitalism versus socialism'. Current Science, 70 (8), p. 690-693.

Figueiredo, P. N. (2013). Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. Rio de Janeiro: LTC.

Fontana, A., & Musa, S. (2017). The impact of entrepreneurial leadership on innovation management and its measurement validation. International Journal of Innovation Science, 9(1), 2-19.

Francis, D. L. (2000). Assessing and Improving Innovation Capability in Organisations. Tese de Doutorado—Brighton, UK: University of Brighton.

Henrekson, M., & Stenkula, M. (2009). Entrepreneurship and public policy, IFN Working Paper no 804.

Khalili, A. (2017). Creative and innovative leadership: measurement development and validation. Management Research Review, 40(10), 1117-1138.

Kim, D., Kumar, V., & Kumar, U. (2012). Relationship between quality management practices and innovation. Journal of Operations Management, 30 (2), p. 295-315.

Koeller, P. (2007). O papel do estado e a política de inovação. Rede Sist., Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Kon, A. (2015). Nova economia política dos serviços. São Paulo: CNPQ.

Lawson, B.; Samson, D. (2001). Developing innovation capability in organisations: a dynamic capabilities approach. International Journal of Innovation Management, 5(3), p. 377–400.

Lastres, H. M. M., Arroio, A., & Lemos, C. (2003). Políticas de apoio a pequenas empresas: do leito de Procusto à promoção de sistemas produtivos locais. In: LASTRES, Helena Maria Martins; CASSIOLATO, José Eduardo; MACIEL, Maria Lucia Pequena Empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Damará.

Mancebo, D., Maués, O. & Chaves, V. L. J. (2006). Crise e reforma do Estado e da Universidade Brasileira: implicações para o trabalho docente. Crisis and reform of Brazilian State and University: implications. Educar em Revista, 3(28), p. 37-53.

Observatório Da Lei Geral Da Micro E Pequena Empresa (2020). Histórico da Lei Geral. Brasília, 2015. Disponível em: http://www.leigeral.com.br/. Acesso em: 05 maio 2020.

Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Brasília: FINEP, 2006.

Organisation for Economic Co-Operation and Development (OECD). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. FINEP, 2005.

Ottaviano, M. E. (2004). Assessing and improving the enablers of innovation: the development of an Innovation Capability Assessment instrument. Tese de Doutorado - Austrália: Australian Graduate School of Entrepreneurship at Swinburne University of Technology.

Pellegrin, I.; Balestro, M.; Antunes Júnior, J. A. V.; Caulliraux, H. M. (20202). Redes de inovação: construção e gestão da cooperação pró-inovação. RAUSP Management Journal, 42(3), p. 313-325.

Perdomo-Ortiz, J.; González-Benito, J.; Galende, J. (2006). Total quality management as a forerunner of business innovation capability. Technovation, 26(10), p. 1170–1185.

Prajogo, D. I.; Ahmed, P. K. (2006). Relationships between innovation stimulus, innovation capacity, and innovation performance. R and D Management, 36(5), p. 499–516.

Puay, S. H.; Tan, K. C.; Xie, M.; Goh, T. N. (1998). A comparative study of nine national quality awards. The TQM Magazine, West Yorkshire, 10 (1), p. 30-39, 1998.

Rammer, C.; Czarnitzki, D.; Spielkamp, A. (2009). Innovation success of non-R&Dperformers: substituting technology by management in SMEs. Small Business Economics, 33(1), p. 35–58.

Rodrigues, Ana Filipa; Veloso, Ana. (2013). Contribuições da gestão de recursos humanos para a criatividade e inovação organizacional. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, Florianópolis, 13(3), p. 293-308, 2013.

Rogers, E., & Schoemaker, F. (1971). Communication of Innovations: A Cross Cultural Approach. Free Press.

Singh, D., Khamba, J. S., & Nanda, T. (2017). Influence of technological innovation on performance of small manufacturing companies. International Journal of Productivity and Performance Management, 66(7), 838-856.

Scherer, F. O., & Carlomagno, M. S. (2009). Gestão da Inovação na prática: como aplicar conceitos e ferramentas para alavancar a Inovação. São Paulo: Atlas.

Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural.

Schumpeter, J. A., & Nichol, A. J. (1934). Robinson's Economics of Imperfect Competition. Journal of Political Economy 42(2), p.249-259.

Schneider, V. (2005). Redes de políticas públicas e a condução de sociedades complexas. Civitas – Revista de Ciências Sociais, 5(1), p. 29-57.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Políticas Públicas: conceitos e práticas. Série Políticas Públicas. Belo Horizonte: Sebrae/MG, v. 7, 2008. Disponível em: http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/E0008A0F54CD3D43832575A80057019E/$File/NT00040D52.pdf Acesso em: 06 jun. 2020.

Souza, C. (2006). Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, 8(16), p. 20-45, Porto Alegre.

Tavares, D. (2007). Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas já está em vigor - Lei Geral: Começa um novo ciclo de desenvolvimento para os pequenos negócios. Revista SEBRAE, 2(20), p. 20-39.

Tidd, J., Bessant, J. (2015). Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman.

Tidd, J., & Bessant, J. (2018). Innovation management challenges: from fads to fundamentals. International Journal of Innovation Management, 22(5), 1840007

Tigre, P. B. (2006). Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier.

Utterback, J. M., & Abernathy, W. J. (1975). A Dynamic Model of Process and Product Innovation. OMEGA, 3(6), p. 639-656.

Vaitsman, J., Ribeiro, J. M., Lobato, L. (2013). Policy analysis in Brazil. Bristol: University of Bristol.

Zairi, M. (1995). Moving from continuous to discontinuous innovation in FMCG: a re-engineering perspective. World Class Design to Manufacture, 2(5), p. 32-37.

Downloads

Publicado

22.03.2023

Como Citar

Valois, R. R. L., Paula, S. L. de, Santana Junior, C. A. de, & Santos, C. de F. S. O. (2023). Tipos de inovação em micro e pequenas empresas vencedoras do prêmio nacional de inovação. Exacta, 21(1), 80–100. https://doi.org/10.5585/exactaep.2021.17814

Edição

Seção

Artigos