Consumo de experiências colecionáveis em diferentes destinos turísticos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/podium.v13i1.22052

Palavras-chave:

Consumo de experiências colecionáveis, Diferentes destinos turísticos, Orientação para a produtividade, Busca por mudança, Materialismo

Resumo

Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar se a orientação para a produtividade, a busca por mudanças e o materialismo influenciam o consumo de experiências colecionáveis em diferentes destinos turísticos.
Desenho/metodologia/abordagem: Foi necessário realizar uma pesquisa quantitativa, de corte transversal único, com amostragem não probabilística por conveniência. Para coletar os dados, foi adotado um questionário online utilizando a técnica de bola de neve. A amostra conta com 601 participantes e os dados foram analisados por meio de Modelagem de Equações Estruturais. Uma pesquisa online foi realizada durante um período de 7 dias, começando em 12 de outubro de 2020 e terminando em 18 de outubro de 2020 para analisar e interpretar os dados coletados na pesquisa.
Originalidade: Os achados desta investigação mostram que os indivíduos que coletam experiências turísticas são orientados para a produtividade, ou seja, preocupam-se em usar o tempo de forma produtiva e realizar o máximo de atividades que puderem, como poder visitar muitos destinos turísticos no menor tempo possível.
Resultados: Os resultados indicam que existe uma influência positiva da orientação para a produtividade e da busca por mudança no consumo de experiências colecionáveis em diferentes destinos turísticos. Isso mostra que os indivíduos querem visitar novos lugares, ter experiências diferentes ao mesmo tempo em que otimizam o seu tempo e mudam a sua rotina.
Contribuições teórico-metodológicas: A orientação para a produtividade influencia positivamente a busca por mudanças. Por sua vez, destaca-se que o materialismo não exerce influência positiva no consumo das experiências supracitadas.

CROSSMARK_Color_horizontal.svg

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Natalia Ferreira da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

M.Sc. in Hospitality and Tourism from Federal University of Pernambuco (PPHTur/UPFE), Graduated in Tourism Management from Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).

Marconi Freitas da Costa, Universidade de São Paulo – USP

Doutor em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (FEA/USP); Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão, Inovação e Consumo (PPGIC/UFPE), Campus Caruaru; Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD/UFPE), Campus Recife.

Referências

Aguiar, E. C., and Policarpo, M. C. (2018), “Fenomenologia da Percepção: Uma abordagem para a investigação de experiência de consumo”, Consumer Behavior Review, Vol. 2, No. 2, pp. 72- 83.

Bello, Daniel C., and Etzel, Michael J. (1985), “The role of novelty in the pleasure travel experience”, Journal Of Travel Research, pp. 20-26. https://doi.org/10.1177/004728758502400104

Chaney, Damien., Lunardo, Renaud., and Mencarelli, Rémi. (2018), “Consumption experience: past, present and future”, Qualitative Market Research: An International Journal, Emerald, Vol. 21, pp. 402-420. https://doi.org/hal-01951670

Chark, Robin., Lam, Long W., and Fong, Lawrence Hoc Nang. (2020), “Morning larks travel more than night owls? Chronotypical effect on travel frequency through novelty seeking”, Tourism Management, Vol. 77 (104035). https://doi.org/10.1016/j.tourman.2019.104035

Chen, Huei-Ju., Wong, Soke Wen., Bilgihan, Anil., and Okumus, Fevzi. (2020), “Capsule hotels: Offering Experiential Value or perceived as risky by tourists? An optimum stimulation level model”, International Journal of Hospitality Management, Vol. 86 (102434). https://doi.org/10.1016/j.ijhm.2019.102434

Creswell, John W. (2010), Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto, (3rd. ed.). Porto Alegre: Artmed, (Chapters 1, 3).

Davidson, Alexander., Habibi, Mohammad Reza., and Laroche, Michel. (2018), “Materialism and the sharing economy: A cross-cultural study of American and Indian consumers”, Journal of Business Research, Vol. 82, pp. 364-372. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2015.07.045

Dhar, Ravi., and Wertenbroch, Klaus. (2000), “Consumer Choice Between Hedonic and Utilitarian Goods”, Journal of Marketing Research, Vol. 37, pp. 60–71. https://doi.org/10.1509/jmkr.37.1.60.18718

Dodds, Rachel. (2020), “The tourist experience life cycle: a perspective article”, Tourism Review, Vol. 75, No.1, pp. 216-220. https://doi.org/10.1108/tr-05-2019-0163

Flacandji, Michaël., and Krey, Nina. (2020), “Remembering shopping experiences: The Shopping Experience Memory Scale”, Journal of Business Research, Vol. 107, pp. 279–289. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2018.10.039

Garlington, W. K., and Shimota, H. E. (1964), “The change seeker index: A measure of the need for variable stimulus input”, Psychological Reports, Vol. 14, pp. 919-924. https://doi.org/10.2466/pr0.1983.53.3.880

Hair, Anderson R. Jr., Taham, R., and Black, W. (2005), Análise multivariada de dados, (7th. ed.) Porto Alegre: Bookman.

Hair, Joseph F. Jr., Black, William C., Babin, Barry J., and Anderson, Rolph E. (2014), Multivariate Data Analysis, (7th. ed.), Pearson Education Limited, (Chapter 1).

Hilton, Toni. (2008), “Leveraging operant resources of consumers: improving consumer experiences or productivity?” The Marketing Review, Vol. 8, No. 4, pp. 359-366. https://doi.org/10.1362/146934708X378631

Jiang, Liao., and Yu, Larry. (2019), “Consumption of a literary tourism place: a perspective of embodiment. Tourism Geographies, Vol. 22, No.1, pp. 127-150. https://doi.org/10.1080/14616688.2019.1586985

Keinan, Anat., Bellezza, Silvia., and Paharia, Neeru. (2019), “The symbolic value of time”, Current Opinion in Psychology, Vol. 26, pp. 58-61. https://doi.org/10.1016/j.copsyc.2018.05.001

Keinan, A., and Kivetz, R. (2010), “Productivity orientation and the consumption of collectable experiences”, Journal of Consumer Research, Vol. 37, pp. 935-950. https://doi.org/10.1086/657163

Kim, SeungHyun., Cha, JaeMin., Knutson, Bonnie J., and Beck, Jeffrey A. (2011), “Development and testing of the Consumer Experience Index (CEI)”, Managing Service Quality: An International Journal, Vol. 21, No. 2, pp. 112–132. https://doi.org/10.1108/09604521111113429

Kivetz, R., and Zheng, Y. (2017), “The effects of promotions on hedonic versus utilitarian purchases”, J. Consum. Psychol, Vol. 27, pp. 59–68. https://doi.org/10.1016/j.jcps.2016.05.005

Kline, Rex B. (2011), Principles and Practice of Structural Equation Modeling, (3a. ed.). New York: The Guilford Press, (Chapter 1).

Lee, T., and Crompton, J. (1992), “Measuring Novelty Seeking in Tourism”, Annals of Tourism Research, Vol. 19, pp. 732-737. https://doi.org/10.1016/0160-7383(92)90064-V

Machado, Maria Amália Dutra. (2018), Possuir ou experienciar? Entendendo as relações entre o materialismo e o experiencialismo ao longo do processo de consumo de uma experiência (Dissertação de mestrado), Recuperado de http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/7988/2/MARIA_AM%c3%81LIA_DUTRA_MACHADO_DIS.pdf.

Malhotra, N. K. (2012), Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada, (6th. ed.), Porto Alegre: Bookman.

Marôco, J. (2014), Análise de equações estruturais: Fundamentos teóricos, software e aplicações, (2nd. ed.), Perô Pinheiro: Report Number.

Mogilner, C., Whillans, A., and Norton, M. I. (2018), “Time, money, and subjective wellbeing”, In E. Diener, S. Oishi, e L. Tay (Eds.), Handbook of Well-Being. Noba Scholar Handbook series: Subjective well-being, Salt Lake City, UT: DEF publishers. https://doi.org/nobascholar.com

Pine II, B. Joseph., and Gilmore, James H. (1998), “Welcome to the Experience Economy”, Harvard Business Review, Vol. 76, No. 4. http://hbr.org/1998/07/welcome-to-the-experience-economy

Ranjan, Pratyush. (2018), “Experiential Consumption: A Review”, Journal of Marketing Vistas, Vol. 8, No. 2, pp. 28-39. https://www.proquest.com/docview/2234991453?sourcetype=Scholarly%20Journals

Richard, Marie-Odile., and Chebat, Jean-Charles. (2016), “Modeling online consumer behavior: Preeminence of emotions and moderating influences of need for cognition and optimal stimulation level”, Journal of Business Research, Vol. 69, No. 2, pp. 541-553. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2015.05.010

Richards, Greg. (2017), Measuring event experiences: An international view, In: Richards, G., and Ruíz, A. (Coords.), Experiencias turísticas de festivales y eventos, La Laguna, Tenerife: PASOS, RTPC. https://www.pasosonline.org/images/colecciones-pdfs/Edita/PSEdita_17.pdf

Richins, Marsha L. (2004), “The Material Values Scale: Measurement Properties and Development of a Short Form”, Journal of Consumer Research, Vol. 31, No. 1, pp. 209-219. https://doi.org/10.1086/383436

Richins, M. L., and Dawson, S. (1992), “A consumer values orientation for materialism and its measurement: Scale development and validation”, Journal of Consumer Research, Vol. 19, pp. 303-316. https://doi.org/10.1086/209304

Solomon, M. R. (2016), O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo, (11th. ed.), Porto Alegre: Bookman, (Chapter 1).

Steenkamp, J. B. E. M., and Baumgartner, H. (1995), “Development and cross-cultural validation of a short form of CSI as a measure of optimum stimulation level”, International Journal of Research in Marketing, Vol. 12, pp. 97-104. https://doi.org/10.1016/0167-8116(93)E0035-8

Steenkamp, Jan-Benedict E. M., and Burgess, Steven M. (2002), “Optimum stimulation level and exploratory consumer behavior in an emerging consumer market”, International Journal of Research in Marketing, Vol. 19, No. 2, pp. 131-150. https://doi.org/10.1016/S0167-8116(02)00063-0

Sung, Billy., Hartley, Nicole., Vanman, Eric., and Phau, Ian. (2016), “How can the word “NEW” evoke consumers' experiences of novelty and interest?” Journal of Retailing and Consumer Services, Vol. 31, pp. 166-173. https://doi.org/10.1016/j.jretconser.2016.02.010

Tian, Jing., Zhang, Yicheng., and Zhang, Cheng. (2018), “Predicting consumer variety-seeking through weather data analytics”, Electronic Commerce Research and Applications, Vol. 28, pp. 194-207. https://doi.org/10.1016/j.elerap.2018.02.001

Türk, B., and Erciş, A. (2017), “Materialism and Its Associated Concepts”, International Journal of Organizational Leadership, Vol. 6, pp. 444-455. https://doi.org/10.33844/ijol.2017.60212

Van Boven, L., Campbell, M. C., and Gilovich, T. (2010), “Stigmatizing materialism: on stereotypes and impressions of materialistic and experiential pursuits”, Personality and Social Psychology Bulletin, Vol. 36, No. 4, pp. 551-563. https://doi.org/10.1177/0146167210362790

Webster, Cynthia B., and Beatty, Robert C. (1997), “Nationality, Materialism, and Possession Importance”, Advances in Consumer Research, Vol. 24, pp. 204-210. https://openurl.ebsco.com/EPDB%3Agcd%3A6%3A6972694/detailv2?sid=ebsco%3Aplink%3Ascholar&id=ebsco%3Agcd%3A83112702&crl=f

Wilcox, Keith., Laran, Juliano., Stephen, Andrew T., and Zubcsek, Peter P. (2016), “How Being Busy Can Increase Motivation and Reduce Task Completion Time”, Journal of Personality and Social Psychology, Vol. 110, No. 3, pp. 371-384. https://doi.org/10.1037/pspa0000045

Downloads

Publicado

16.04.2024

Como Citar

Silva, M. N. F. da, & Costa, M. F. da. (2024). Consumo de experiências colecionáveis em diferentes destinos turísticos. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 13(1), 29–56. https://doi.org/10.5585/podium.v13i1.22052

Edição

Seção

Artigos