Cenário do cicloturismo brasileiro: publicações, divulgações e roteiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/podium.v12i2.21774

Palavras-chave:

Turismo, Bicicleta, Cicloviagem

Resumo

Objetivo do estudo: Mapear roteiros de cicloturismo no território brasileiro com identificação das características dos cicloturistas que os percorrem.
Métodologia/abordagem: Para o referencial teórico, pesquisa bibliométrica com utilização das bases de dados SciELO e CAFe e, para o mapeamento dos roteiros brasileiros de cicloturismo e identificação das características dos cicloturistas que os percorrem, sites diversos e pesquisa de natureza qualitativa semiestruturada com aplicação de questionário online com 97 respondentes (cicloturistas).
Originalidade/relevância: O ajuntamento, em uma única publicação, de todos os roteiros divulgados/publicados por diferentes organismos ligados ao cicloturismo no Brasil o que pode auxiliar no desenvolvimento de estudos futuros.
Principais resultados: Verificou-se elevada discrepância dos roteiros publicizados entre órgãos responsáveis pelo turismo no território brasileiro e sites e blogs que acaba por afetar o desenvolvimento da atividade frente ao seu potencial de crescimento em diversas federações brasileiras. Ademais, os roteiros estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste.
Contribuições teóricas/metodológicas: Estudos sobre cicloturismo ainda são pouco explorados na área acadêmica, assim essa produção poderá contribuir para maior valorização do assunto e da atividade.
Contribuições sociais/para gestão: A pesquisa visualizou indicativos de expansão da atividade, possibilitando outros estudos sobre o segmento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernanda Monteiro Lobão de Deus, Universidade Federal Fluminense - UFF

Faculdade de Turismo e Hotelaria - FTH

Fátima Priscila Morela Edra, Universidade Federal Fluminense - UFF

Programa de Pós Graduação em Turismo - PPGTUR

Referências

ARAÚJO, M., & CÂNDIDO, G. (2014). Qualidade de vida e sustentabilidade urbana. Holos: Rio Grande do Norte, 1, 3-19. https://doi.org/10.15628/holos.2014.1720

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS [ABNT]. (2007). NBR: 15509-1: Cicloturismo parte 1: requisitos para produto. Rio de Janeiro.

BICICULTURA 2018. (2018). O uso da bicicleta e seu impacto na vida cotidiana. Recuperado de http://bicicultura.rio.

BIL, M., BILOVA, M., & KUBECEK, J. (2012). Unified GIS database on cycle tourism infrastructure. Tourism Management, 33 (6), 1554-1561. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2012.03.002

BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana. (2013). Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasil.

BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo - 2018-2022: “Mais emprego e renda para o Brasil”. Recuperado de http://www.turismo.gov.br/images/mtur-pnt-web2.pdf.

BRASIL. (2012). Turismo sobre duas rodas. Recuperado de http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/1253-turismo-sobre-duas-rodas.html.

CAPES. (2019). QUALIS. Recuperado de http://www.capes.gov.br/component/content/article?id=2550:capes-aprova-a-nova-classificacao-do-qualis.

CIRCUITO DO VALE EUROPEU. (2016). Lazer, Diversão, Cultura, Gastronomia, seu roteiro preferido está aqui! Recuperado de https://circuitovaleeuropeu.com.br/.

CIRCUITO VALE EUROPEU CATARINENSE (Santa Catarina). (2016). Roteiros. Recuperado de https://circuitovaleeuropeu.com.br/roteiros/.

CLUBE DE CICLOTURISMO DO BRASIL [CCB]. (2018). 17º Encontro Nacional de Cicloturismo. Recuperado de http://www.clubedecicloturismo.com.br/eventos-1/16-encontro-nacional/566-17-encontro-nacional-de-cicloturismo .

DE CARVALHO, C. H. R. (2016). Mobilidade Urbana Sustentável: Conceitos, Tendências e Reflexões. IPEA, Brasília. Recuperado de http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2194.pdf .

EUBIKE (Ed.). (2015). The EuBike Background Analysis: European cyclotourism analysis. Lifelong Learning Programme, 74.

EUROPEAN CYCLISTS' FEDERATION. (2018). Velo-city 2018: Rio de Janeiro. Recuperado de https://ecf.com/projects/velo-city/velo-city-2018-rio-de-janeiro.

FULLAGAR, S., & PAVLIDIS, A. (2012). “It's all about the journey”: women and cycling events. International Journal of Event and Festival Management, 3 (2). https://doi.org/10.1108/17582951211229708

GEHL, J. (2013). Boas cidade para pedalar. In: GEHL, Jan. Cidades Para Pessoas. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 182-191.

Governo do Brasil. (2017). Cicloturismo é opção para turistas no Brasil. Recuperado de http://www.brasil.gov.br/editoria/turismo/2013/11/confira-os-melhores-lugares-para-andar-de-bicicleta-no-brasil.

GONÇALVES, L. J., CARMO, C. S., & CORRÊA, D. A. (2015). Cicloviagem, lazer e educação ambiental: processos educativos vivenciados na serra da canastra. LICERE - Revista do Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Estudo do Lazer/UFMG, 18 (4) 173-208. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2015.1161

KULCZYCKIA, C. & HALPENNY, E. A. (2014). Sport cycling tourists’ setting preferences, appraisals and attachments. Journal of Sport & Tourism, 19 (2), 169-197. https://doi.org/10.1080/14775085.2015.1070741

KRUGER, M., HALLMANN, K., & SAAYMAN, M. (2016). Intention of mountain bikers to return. South African Journal for Research in Sport, Physical Education and Recreation, 38 (3) 95-111.

LIBERALI, R., MELLO, G. A., & FERREIRA, S. O. (2010). Alterações antropométricas decorrentes de uma viagem de cicloturismo. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 4 (22), 402-408.

Ministério do Turismo. (2010). Marcos Conceituais - Segmentação do turismo. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. – Brasília: Ministério do Turismo. Recuperado de http://www.turismo.gov.br/assuntos/5292-caderno-e-manuais-de-segmenta%C3%A7%C3%A3o.html.

MIONEL, V., & MIONEL, O. (2016). Cycle Tourism in Olt County, Romania. (Re)Discovering Potential of History and Geography for Tourism. IDEAS, 18 (10) 913-928.

MOSCARELLI, R., PILERI, P., & GIACOMEL, A. (2017). Regenerating small and medium sized stations in Italian inland areas by the opportunity of the cycle tourism, as territorial infrastructure. City, Territory and Architecture, 4 (13) 1-14. https://doi.org/10.1186/s40410-017-0069-x

MRNJAVAC, E., KOVACIC, N., & TOPOLSEK, D. (2014). The logistic product of bicycle destinations. Tourism and Hospitality Management, 20 (2) 171-184. https://doi.org/10.20867/thm.20.2.2

PACHECO, C. V., & VELOZO, E. L. (2017). A bicicleta e o ciclismo na literatura científica brasileira e suas relações com a educação do corpo. Revista Espacios, 38 (1) 1-12. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000100007

PEREIRA, D., SEVERINO, A. J., & SANTOS, V. F. S. (2017, 7 de março). Aventura e educação na Base Nacional Comum. Eccos – Revista Científica, [s.l.] (41), 107-125. https://doi.org/10.5585/eccos.n41.6954

PEREIRA, L. A. G., & LESSA, S. N. (2011, dezembro). O Processo de Planejamento e Desenvolvimento do Transporte Rodoviário no Brasil. Caminhos da Geografia, 12, 26-45. https://doi.org/10.14393/RCG124016414

RESENDE, J. C., & VIEIRA FILHO, N. A. Q. (2011, abril). Cicloturistas na Estrada Real: perfil, forma de viagem e implicações para o segmento. Turismo em Análise, 22 (1), 168-194. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v22i1p168-194

SANTOS, C., CAMPOS, A., & ALVES, L. (2016, 28 de novembro). Cicloturismo: mobilidade urbana e valorização do turismo da cidade de Aracaju - Sergipe. Revista de Direito da Cidade, 8 (4), 1800-1824. https://doi.org/10.12957/rdc.2016.22642

SIMEONI, F., & DE CRESCENZO, V. (2018). Ecomuseums (on Clean Energy), Cycle Tourism and Civic Crowdfunding: A New Match for Sustainability? Sustainability, 10 (817) 1-16. https://doi.org/10.3390/su10030817

SILVA, E. F. (2014). Meio ambiente & mobilidade urbana. São Paulo: Senac São Paulo.

SIPWAY, R., KING, K., SUNNY LEE, I., & BROWN, G. (2016). Understanding cycle tourism experiences at the Tour Down Under. Journal of Sport & Tourism, 20 (1), 21-39. https://doi.org/10.1080/14775085.2016.1155473

SOARES, A. (2010). Circuitos de cicloturismo. Manual de incentivo e orientação para os municípios brasileiros. Universidade do Estado de Santa Catarina: Florianópolis.

VALDUGA, M. C. et al. (2022). Glossário do projeto Experiências do Turismo Rural. Niterói: FTH/UFF.

VIEIRA NETO, P. V. (2004). Estatística descritiva: Conceitos básicos. São Paulo. Recuperado de http://uni.educacional.com.br/up/59960001/3103751/t191.asp.

VOLTA DAS TRANSIÇÕES. (2016). Entenda as transições. Recuperado de https://www.voltadastransicoes.com/.

VOLTA DAS TRANSIÇÕES. (2019). Word clouds. Recuperado de https://www.wordclouds.com/.

Downloads

Publicado

29.05.2023

Como Citar

Monteiro Lobão de Deus, F., & Priscila Morela Edra, F. (2023). Cenário do cicloturismo brasileiro: publicações, divulgações e roteiros. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 12(2), 192–225. https://doi.org/10.5585/podium.v12i2.21774

Edição

Seção

Artigos