Choreographing the common: deforming approximations for territories

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5585/geas.v10i1.18438

Keywords:

Choreography, Common, Territory, Friction, Art.

Abstract

Objective of the study: This article seeks to think about art and the common from a process of construction and consolidation of an artistic intervention thought and created based on the approach in a vulnerable territory of the city of Santos (São Paulo, Brazil).

Methodology / approach: In this writing exercise, the narrated experience is doubled by the performance entitled Friction, developed throughout the year 2018 in an artistic residence that had as its cut precisely actions of art, territory and community.

Originality / relevance: This performance was conceived as a choreographic deformation to inhabit territories based on the articulated presence between a group of artists, chairs and people who are transiting or inhabiting the public space, previously known and determined.

Theoretical / methodological contributions: A common choreography is always reconfiguration, uniqueness and difference, which becomes visible from a “community figure”, which is undone by the encounters and new configurations that a creative process arranges.

Main results: A new configuration of bodies, times and places crossed by art. Based on cartographic writing, the text discusses approaches between art and the common and how their experiments provide agency between body, affection, aesthetics and politics.

Conclusion: Experiences like this are attentive and careful to ethical issues, can provide an expansion in the field of inventive practices and encounter in a territory, and change determined values and perspectives in colonialist cities.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Marina Souza Lobo Guzzo, Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista.

Artista e pesquisadora das artes do corpo, Marina Guzzo tem pós-doutorado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP e Mestrado e Doutorado em Psicologia Social pela PUC-SP. Professora Adjunta da Unifesp no Campus Baixada Santista, pesquisadora do Laboratório Corpo e Arte e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Dança – N(i)D. Concentra suas criações na interface das linguagens artísticas e a incerteza da vida contemporânea, misturando dança, performance e circo para explorar os limites do corpo e da subjetividade nas cidades e na natureza. Sua pesquisa está estruturada a partir de 3 eixos: 1) a precariedade na arte - que ela possa acontecer em qualquer território, sem nenhuma necessidade técnica ou espacial; 2) acessibilidade estética - arte para todxs os públicos, que possa ser assistida e compartilhada por todxs as idades e classes sociais 3) as questões relacionadas ao Antropoceno e os novos modos de existir que emergem das mudanças climáticas.

References

Agulló, D. (2015). Danças perigosas: A dança, o diabo, o problema e balística. Publicação em blog. Disponível em: http://lote4.cristianduarte.net/coisa/convocatoria-2/.

Brisley, S. (1977). Beneath Dignity. Tate Modern: https://www.tate.org.uk/art/art-terms/a/art-intervention.

Césaire, A. (2020) Discurso sobre o colonalismo. São Paulo: Veneta.

Cesar, M. F. (2007). Como se existisse a humanidade. Arte & Ensaio (UFRJ), Rio de

Janeiro, v. 1, p. 16-25.

Coccia, E. (2020). Nenhum distanciamento social pode nos proteger. In: Glac Edições. https://www.glacedicoes.com/post/nenhum-distanciamento-social-pode-nos-proteger-emanuele-coccia.

Coelho, S. P. (2014). “Dançar-Pensar” enquanto investigação e poética. Sinais de cena, v.

Crehan, K. (2011). Community Art: An Anthropological Perspective. 1. ed. Oxford, New

York: Berg.

Cruz, C.; Cruz, H.; Bezelga, I.; Falcão, M., & Aguiar, R. (Org.) (2020) A Busca do Comum – Práticas Artísticas Para Outros Futuros Possíveis. Porto: Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade – i2ADS.

Debord, G. (1997). A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Dias, S. O.; Wiedemann, S.; Amorim, A. C. R. (org.). (2017). Conexões deleuze e cosmopolíticas e ecologias radicais e nova terra e.... Campinas: ALB/ClimaCom.

Duarte, C. (2015). Lote Osso. [Website] Recuperado de http://cristianduarte.net/plataformas/lote/lote-osso/.

Fabião, E. (2017). Performance na esfera pública. Lisboa: Orfeu Negro.

Foster, Hal. (2005). O artista como Etnógrafo. Arte e Ensaios. Revista do Programa de

Pós-graduação em Artes Visuais. EBA – UFRJ – Ano XII, n.12.

Foster, Hal (2014). O retorno do real: a vanguarda no final do século XX. São Paulo: Cosac

Naify.

Foster, Susan Leigh (2011). Choreographing Empathy: Kynestesia in Performance. Londres: Routledge.

Gotman, Kelina (2020). Coreomania, outro orientalismo. In: Histórias da dança: Antologia. São Paulo: MASP.

Haraway, D. (2003) The Companion Species Manifesto. Chicago: Prickly Paradigm Press.

Harney, S., & Moten, F. (2013). The undercommons: fugitive planning & Black studies. Nova

Iorque: Minor Compositions.

IPEA, 2020. https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_alphacontent&ordering=3&limitstart=10830&limit=10. Acesso em 20 de janeiro de 2021.

Lepecki, A. (2004) Of the Presence of the Body: Essays on Dance and Performance Theory.

Connecticut: Wesleyan University Press.

Lepecki, A. (2006). Exhausting Dance: Performance and the Politics of Movement. New

York: Routledge.

Lepecki, A. (2010). Planos de Composição. In: Cartografias Rumos Dança, 2009-2010. São Paulo: Itaú Cultural.

Lepecki, A.(2012a). Coreopolítica e coreopolícia. ILHA: Revista de Antropologia, 13 (1),

-60.

Lepecki, A. (2012b). 9 variações sobre coisas e performance. Urdimento. V. 2 n.19.

Lima, E. (2017). Explorando arte e corpo em um campo expandido: uma experiência de produção do comum. Ilinx Revista Científica do Lume, 12, 81-90.

Jeudy, H. P., & Jaques, P. B. (Org.). (2006). Corpos e cenários corpos e cenários urbanos: territórios urbanos e políticas culturais. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia.

Manning, E. (2015). O QUE MAIS? Interlúdio de “Sempre mais do que um”: a dança da individuação. Tradução: Bianca Scliar. In: Dança, Salvador, v.4, n. 2, 102-111.

Manning, E. (2019a). Proposições para um movimento menor. v.10 n.2, jun-dez/2019a,

-24.

Manning, E. (2016). The Minor Gesture. Duke University Press, 2016.

Massumi, B. (2002). Parables for the Virtual: Movement, Affect, Sensation. London: Duke

University Press.

Massumi, B. (2016). A arte do corpo relacional: do espelho tátil ao corpo virtual. Revista

Galáxia, 31, 05-21. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542016126462.

Marcus, G. E. (2004). O intercâmbio entre arte e antropologia: como a pesquisa de campo em artes cênicas pode informar a reinvenção da pesquisa de campo em antropologia. Rev. Antropol., 1, 133-158.

Moraes, A., & Parra, H. Z. M. (2020). Laboratórios do Comum: Experimentações políticas de uma ciência implicada. Rede Latino-Americana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits). Revista do Centro de Pesquisa e Formação,10, 113-139.

Moten, F. A. (2020) Resistência do Objeto: O Grito de Tia Hester. In: Revista ECO-Pós, v.

, n.1.

Moten, F. Amuse-bouche. In: Histórias da dança: Antologia. São Paulo: MASP, 2020.

Otte, H.; Gielen, P. (2019) Quando a política se torna inevitável: da arte-em-comunidade à arte-em-comum. Revista Galáxia, 40, 5-16. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542019140065.

Rancière, J. (2005). A partilha do sensível. São Paulo: Editora 34.

Rolnik, S. (2018). Esferas da insurreição. Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1.

Savazoni, R. T.; Silveria, S. A. (2018). O conceito do comum: apontamentos introdutórios. Liinc em Revista, v. 14 n. 1: Economia de plataforma e novas formas colaborativas de produção. Disponível em: https://doi.org/10.18617/liinc.v14i1.4150

Published

2021-04-13

How to Cite

Guzzo, M. S. L. (2021). Choreographing the common: deforming approximations for territories. Revista De Gestão Ambiental E Sustentabilidade, 10(1), e18438. https://doi.org/10.5585/geas.v10i1.18438

Issue

Section

Special issue: Urban commons in dispute