Gerenciamento de mudanças minimizando a resistência dos funcionários de uma multinacional a um projeto de migração de transações financeiras para um CSC terceirizado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/gep.v10i3.10592

Palavras-chave:

Centro de Serviços Compartilhados, CSC, Gerenciamento de Mudanças, Gerenciamento de Projetos

Resumo

Este trabalho tem por objetivo evidenciar o uso do change management (gerenciamento de mudanças) como uma importante ferramenta para minimizar a resistência dos funcionários e líderes de dezesseis unidades de negócio de diferentes países na América Latina quanto ao projeto de uma empresa multinacional para migrar a maior parte de suas transações financeiras a um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) terceirizado. A utilização do change management facilitou a implantação do projeto, levantando e tratando os riscos de que ele não fosse encerrado com sucesso, cumprindo o prazo e as condições planejadas. Foi usada a metodologia da pesquisa-ação, definindo um plano de implantação e, após análise das condições e resistências a serem enfrentadas em cada país por parte do grupo de trabalho, foi definida a necessidade de preparar um plano de gerenciamento de mudanças. Com ele, foi possível alcançar o apoio das respectivas lideranças e contar com a participação dos funcionários para reter o conhecimento existente, não gerando impactos à implantação do projeto. A concretização do plano, liderada pelo grupo de trabalho, identificou e tratou resistências, empoderou os líderes locais como agentes de mudança, dirimiu dúvidas dos funcionários e, como consequência, assegurou a implantação do projeto no prazo e dentro das condições planejadas.

Referências

Bergeron, B. (2003). Essentials of Shared Service Centers. Hoboken, NY: John Wiley & Sons.

Bridelli, S., Werneck, S., & Martins, F. (2005). Centro de Serviços Compartilhados: uma solução definitiva para os processos administrativos. São Paulo: Bain&Company.

Bryman, A., & Bell, E. (2007). Business Research Methods. Oxford: Oxford University Press.

Bryson, J. R. (2007). The “second” Global Shift: The Offshoring or Global Sourcing of Corporate Services and the Rise of Distanciated Emotional Labour. Geografiska Annaler: Series B, Human Geography, 89, 31–43.

Carlon, D., Downs, A., Pieterse, J. H., Caniëls, M. C., & Homan, T. (2012). Professional discourses and resistance to change. Journal of Organizational Change Management, 25(6), 798–818.

Cohen, S. G., & Bailey, D. E. (1997). What makes teams work: Group effectiveness research from the shop floor to the executive suite. Journal of management, 23(3), 239-290.

Cooke-Davies, T. (2002). The “real” success factors on projects. International journal of project management, 20(3), 185–190.

Dievernich, F. E. P., Tokarski, K. O., & Gong, J. (2014). Change Management and the Human Factor: Advances, Challenges and Contradictions in Organizational Development. Springer.

Gaddis, P. O. (1959). The project manager. Boston: Harvard University.

Harkness, J. (2000). Measuring the effectiveness of change–The role of internal communication in change management. Journal of Change Management, 1(1), 66–73.

Hernandez, J. M. da C., & Caldas, M. P. (2001). Resistência a mudança: uma revisão crítica. Revista de Administração de Empresas, 41(2), 31–45.

Herscovitch, L., & Meyer, J. P. (2002). Commitment to organizational change: extension of a three-component model. Journal of applied psychology, 87(3), 474.

Janssen, M., & Joha, A. (2006). Motives for Establishing Shared Service Centers in Public Administrations. International Journal of Information Management, 26, 102–116.

Joha, A., & Janssen, M. (2014). Factors influencing the shaping of shared services business models: Balancing customization and standardization. Strategic Outsourcing, 7(1), 47–65.

Kerzner, H. (1979). Formal education for project management. Project Management Institute.

Kotter, J. P. (1996). Leading change. Harvard Business Press.

Lewin, K. (1991), in White, D. and Bednar, D., Organisational Behaviour, Allyn & Bacon, Boston, MA, p. 510.

Moran, J. W. and Brightman, B. K. (2001) ‘Leading organizational change’, Career Development International, 6(2), pp. 111–118

Oreg, S., Vakola, M., & Armenakis, A. (2011). Change recipients’ reactions to organizational change A 60-year review of quantitative studies. The Journal of Applied Behavioral Science, 47(4), 461–524.

PMI. (2001). Project Management Body of Knowledge (PMBOK® GUIDE). In Project Management Institute. Recuperado de http://dreladly.com/a/File1BOK.pdf

Quinn, B., Cooke, R., & Kris, A. (2000). Shared Services: Mining for Corporate Gold. Financial Times: Prentice Hall.

Schulman, D., Harmer, M., & Lusk, J. (2001). Shared Services: agregando valor às unidades de negócios. São Paulo: Makron Books.

Thiollent, M. (2011). Metodologia da pesquisa-ação. In Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez.

Ulbrich, F. (2006). Improving shared service implementation: adopting lessons from the BPR movement. Business Process Management Journal, 12(2), 191–205.

Watson, G. (1971). Resistance to change. The American Behavioral Scientist, 14(5), 745.

Webster Jr., F., & Knutson, J. (2004). What Is Project Management? The AMA handbook of project management.

Downloads

Publicado

2019-12-18

Como Citar

Di Petta, A., & Ferraz, R. R. N. (2019). Gerenciamento de mudanças minimizando a resistência dos funcionários de uma multinacional a um projeto de migração de transações financeiras para um CSC terceirizado. Revista De Gestão E Projetos, 10(3), 109–117. https://doi.org/10.5585/gep.v10i3.10592

Edição

Seção

Artigos