Determinantes da Gestão do Portfólio de Projetos (PPM) para a agilidade organizacional: proposta de um modelo conceitual

Myrian Teixeira Moura; Rodrigo Baroni Carvalho; Cláudio Luís Carvalho Larieira; Cristina Dai Prá Martens; Humberto Elias Garcia Lopes; Maria Elisa Brandão Bernardes

doi:10.5585/gep.v13i1.21101

Autores

Myrian Teixeira Moura Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas. BH, MG. https://orcid.org/0000-0002-4996-2898
Rodrigo Baroni Carvalho Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | PPGA PUC Minas. BH, MG. https://orcid.org/0000-0003-3716-0879
Cláudio Luís Carvalho Larieira Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV). https://orcid.org/0000-0001-7674-6093
Cristina Dai Prá Martens Universidade Nove de Julho (Uninove). https://orcid.org/0000-0003-0955-9786
Humberto Elias Garcia Lopes Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | PPGA PUC Minas. BH, MG https://orcid.org/0000-0002-6207-2726
Maria Elisa Brandão Bernardes Fundação Dom Cabral | FDC. Nova Lima, MG. https://orcid.org/0000-0003-3821-3397

DOI:

https://doi.org/10.5585/gep.v13i1.21101

Palavras-chave:

Gerenciamento do portfólio de projetos, Desempenho do portfólio de projetos, Agilidade organizacional, Capacidades da agilidade.

Resumo

A resposta da organização às mudanças em seu ambiente é concretizada, frequentemente, pela decomposição das estratégias em um portfólio de projetos. O gerenciamento do portfólio de projetos (Project Portfolio Management) afeta a velocidade e flexibilidade da execução dos projetos e, por extensão, da execução estratégica. A necessidade de gerar resultados em ciclos cada vez mais curtos realça a finalidade e pressiona a contribuição da gestão do portfólio para a agilidade nas dinâmicas organizacionais. No entanto, a literatura não detalha claramente como esta gestão integra as diferentes percepções e relações desencadeadas pelo trabalho estratégico e as incorpora em seus processos, amplificando ou restringindo a agilidade. Este estudo tem por objetivo efetuar uma revisão integrativa para em seguida propor um modelo conceitual que associa determinantes da estruturação e condução do portfólio de projetos para a agilidade organizacional. A modelagem considerou quatro perspectivas teóricas sobre o portfólio de projetos: otimização, estratégica, tomada de decisão e organizacional. Palavras-chave e categorias teóricas foram organizadas numa modelagem em dois níveis, integrando múltiplos determinantes cuja aplicabilidade foi corroborada por pares. O modelo evidencia os seguintes determinantes que impactam a agilidade na resposta organizacional: clareza estratégica, qualidade da decisão, intensidade do controle e complexidade integrativa. Embora o modelo ainda demande validação empírica, combinando determinantes para agilidade em diferentes perpectivas PPM, em nível da definição e da execução, o modelo proposto pode tornar mais prática e robusta a gestão dos portfólios, oferecendo referências para uma configuração orientada às prioridades de valor da organização.

Biografia do Autor

Myrian Teixeira Moura, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas. BH, MG.

Doutoranda em Administração pela PUC-MG, Mestre em Administração pela FEAD (2009), especialista em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas / Ohio University (2003), graduada em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1985). PMP-Project Management Professional (2005) pelo PMI-Project Management Institute, PA/USA. PMI Region Mentor Brazil 2017-2020, voluntária do PMI Global e do PMI-MG Minas Gerais Brazil Chapter como board director de 2010-2016.

Rodrigo Baroni Carvalho, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | PPGA PUC Minas. BH, MG.

Doutor em Ciência da Informação (UFMG / University of Toronto)

Cláudio Luís Carvalho Larieira, Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV).

Doutor em Administração de Empresas pela EAESP/FGV, Mestre em Engenharia de Computação pelo IPT/SP e Bacharel em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professor do Departamento de Tecnologia e Ciência de Dados (TDS) da EAESP/FGV e da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Coordenou e lecionou em cursos de graduação, pós-graduação, MBA e Mestrado (IPT/SP, FGV, FIA, Fundação Dom Cabral, IBMEC, Insper, UNICSUL, FASP, FIAP, Mackenzie e IBTA). Acumula mais de 30 anos de experiência em gerenciamento de projetos e melhoria de processos em vários tipos de organizações. Atualmente, realiza estágio de pós-doutoramento no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, investigando temas relacionados a gestão de projetos e transformação digital.

Cristina Dai Prá Martens, Universidade Nove de Julho (Uninove).

Doutorado em Administração, na área de Sistemas de Informação e de Apoio à Decisão, pelo PPGA/EA/UFRGS (2009), com tese sobre Orientação Empreendedora; Pós-doutorado no CERAG/UPMF-Université Pierre Mendès-France (Grenoble-França - 2010), na área de Empreendedorismo e Estratégia. Possui Mestrado em Administração, com ênfase em Sistemas de Informação e de Apoio à Decisão, pelo PPGA/EA/UFRGS (2001); Especialização em Gestão Universitária, pelo Centro Universitário UNIVATES (2006); Graduação em Administração pela UPF-Universidade de Passo Fundo (1994)

Humberto Elias Garcia Lopes, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais | PPGA PUC Minas. BH, MG

Doutor em Administração (UFMG)

Maria Elisa Brandão Bernardes, Fundação Dom Cabral | FDC. Nova Lima, MG.

Doutora em Estratégia e Gestão de PME pelo doutorado conjunto da HEC - Montréal, McGill e Concordia (Canadá). Administradora e Mestre em Administração, ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é professora e pesquisadora colaboradora do mestrado profissional da Fundação Dom Cabral. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Pequena Empresa, atuando principalmente no tema de Estratégia - Planejamento e Execução.

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