Análise dos Resultados da Implantação da Estratégia Low Cost Low Fare no Mercado Fitness na Percepção dos Clientes e Professores: A Experiência da Academia Smart Fit
DOI:
https://doi.org/10.5585/podium.v8i3.10449Palavras-chave:
Estratégia de Empresas, Mercado Fitness, Smart Fit, Low Cost Low FareResumo
Objetivo: Analisar os resultados da implantação da estratégia Low Cost Low Fare no Mercado Fitness através da percepção dos clientes e professores das academias Smart Fit.
Metodologia: Pesquisa qualitativa de natureza descritivo-exploratória através de entrevistas com 40 clientes e 31 professores das academias Smart Fit em 12 filiais do Rio de Janeiro e os dados coletados foram classificados em categorias definidas com base na revisão da literatura e analisados através da análise de conteúdo.
Originalidade/Relevância: A lacuna teórica apresentada reside na identificação de poucos estudos na revisão da literatura sobre a utilização do modelo Low Cost Low Fare no setor de fitness, justificando a relevância da pesquisa que visa aprofundar o conhecimento deste fenômeno contemporâneo.
Principais resultados: Os resultados mostram que, para os professores, remuneração, benefícios e plano de carreira são percebidos positivamente, enquanto reconhecimento, carga de trabalho, responsabilidade e treinamento a Smart Fit precisa melhorar. Para os clientes, a experiência, atendimento, equipamentos, preço, forma de pagamento e comodidade foram os itens positivos, já a falta de diversificação e o baixo suporte dos professores são pontos fracos do modelo Low Cost da Smart Fit, reforçando tendência de um trade off do cliente com relação à escolha do custo-benefício mais adequado no consumo de serviços.
Contribuições teóricas: Melhor entender o comportamento do consumidor, dos funcionários e analisando as implicações da adoção da estratégia Low Cost pela empresa.
Contribuições gerenciais: Apresentação de pontos de atenção pela visão dos professores e dos clientes, consolidando um conjunto de recomendações para gestores de academias.
Downloads
Referências
Alamdari, F.; FAGAN, S. (2005). Impact of the Adherence to the Original Low-cost Model on the Profitability of Low-cost Airlines. Transport Reviews, Vol.25, No.3, 377–392, Maio.
Anytimefitness. (2019) Why join. Recuperado em 26/10/2019, de https://www.anytimefitness.com
Avrichir, Ilan; Emboaba, Maurício. (2008). O sistema de atividades da GOL Transportes Aéreos é semelhante ao das empresas low cost low fare do Hemisfério Norte? Um Estudo de Caso. Revista Alcance, v. 12, n. 1, p. 45-60.
Arenaro, Augusto C; Dias, Mello. (2010). Em busca da Resource-Based View dinâmica: Contribuição da teoria Austríaca de Estratégia. In: Encontro da ANPAD, 34., Rio de Janeiro.
Amorim, H. C. (2007). A Gol ainda é uma empresa low-fare?. Journal of Transport Literature, vol. 1, n. 1, pp. 23-45.
Bardin, Laurence. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Binder, Marcelo Pereira. (2009). "Rede de recurso: um modelo desenvolvido a partir do caso Gol Linhas Aereas." RAI: Revista de Administração e Inovação 6.2, pag. 28-43.
Brasil. (2007). Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 34 ed. São Paulo: Saraiva.
Corrêa, Silvana Aparecida Martins; FERREIRA, Ademir Antonio. (2009). Estratégia competitiva das academias de ginástica da cidade de São Paulo. Facef Pesquisa, v. 12, n. 1, p. 63-76.
Creswell, John W. (2014). Projeto de pesquisa: Métodos qualitativos, quantitativos e mistos. 3ª.ed. Porto Alegre: Artmed, p. 296.
Gilbert, David; Child, David; Bennett, Marion. (2001). A qualitative study of the current practices of ‘no-frills’ airlines operating in the UK. Journal of Vacation Marketing, v. 7, n. 4, p. 302- 315.
De La Camara, M. A. SERRANO (2015). El sector del fitness en Espana; analisis del gimnasio low-cost y los centros de electroestimulacion integral. SPORT TK: Revista Euroamericana de Ciencias del Deporte, 4(2), 47-54.
Fernández, Jerónimo García; RUÍZ, P. Gálvez; GARCÍA, A. Bernal; COLÓN, L. Vélez . (2016). El gasto económico en centros de fitness low- cost: Diferencias según fidelidad y características del cliente. SPORT TK-Revista Euroamericana de Ciencias del Deporte., Murcia , v. 5, p. 133-144.
Fernandez, Jerónimo Garcia; GAVIRA, Jesús Fernandez; GARCIA, Ainara Bernal. (2014). La percepción de calidad y fidelidad en clientes de centros de fitness low cost. Suma Psicologia. Bogotá, v. 21, n. 2, July.
Furtado, Roberto Pereira. (2009). Do fitness ao wellness: Os três estágios de desenvolvimento das academias de ginástica. Pensar a Prática, [S.l.], v. 12, n. 1, mar.
García, J., LERA-LÓPEZ, F., & SUÁREZ, M. (2011). Estimation of a structural model of the determinants of the time spent on physical activity and sport: Evidence for Spain. Journal of Sports Economics, 12(5), 515-537.
HALLAM, S. (2012). Low Cost fitness. Leisure Management, 32, 66-67.
IHRSA International Health, Racquet & Sportsclub Association (2017). The IHRSA Global Report 2017. Boston: IHRSA. Revista ACAD Brasil | Agosto-Setembro. Recuperado em: 31/07/2019, de http://hub.ihrsa.org/ihrsa-brasil-publica%C3%A7%C3%B5es.
Ireland, R. Duane; Hoskisson, Robert E.; HITT, Michael A. (2014). Administração Estratégica. (3ª. ed.). São Paulo: Cengage Learning.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010). Pesquisa Nacional por amostra de Domicílio. Um panorama da saúde no Brasil. Acesso e utilização de serviços, condições de saúde e fatores de risco e proteção à saúde. Ministério do Planejamento.
Krug, R. R., Damasio, W., DA CONCEICAO V. J. S., KRUG H. N. (2008). Perfil dos profissionais de Educação Física que atuam em academias de musculação na região central da cidade de Criciúma/SC. In: Simposio Nacional de Educacao.
LIMA, J. L. (2011). Planejamento estratégico como ferramenta de gestão: um estudo de caso em uma academia de ginástica em Vila Velha, Espírito Santo-BR. Revista Intercontinental de Gestão Desportiva, (1)2, 97–110.
Nascimento, Izaura De Jesus; LEITÃO, Rosa Elena Rodrigues; DA COSTA VARGENS, Octavio Muniz. (2006). A Qualidade nos serviços de Saúde pública segundo enfermeiros que gerenciam unidades básicas de Saúde.
Neves Jr., Juarez Alves; TOURINHO, Maria Berenice Alho da Costa. (2011). Perfil motivacional para o trabalho dos colaboradores de fitness. Pensar a Prática, [S.l.], v. 14, n. 1, maio. Recuperado em: 20/04/2017, de http://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/8468/9151.
Neto, A.J.M.; GIRALDI, J.M.E. (2008). Análise do posicionamento de indústrias calçadistas na região de Franca. Revista de Administração de Empresas. V. 48, n. 1, São Paulo Jan/Mar.
MINADEO, Roberto. (2008). Internacionalização do varejo: o caso Ikea. Revista Alcance–Eletrônica, v.15, n. 03, p. 378-396.
Morin, E. (2001). Os sentidos do trabalho. Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 3, p. 8- 19.
Morin, E. (2002). Os sentidos do trabalho. In T. Wood (Ed.), Gestão empresarial: O fator humano (pp. 13-34). São Paulo, SP: Atlas.
Muñoz, J. J. R.; GARCÍA, F. J. C. (2006). Consideraciones y perspectivas de la estrategia de bajo coste: Aplicación al sector hotelero. Boletín económico de ICE, Espanha, n. 2871, p. 27–36.
Pereira, Renato Zanuto; CONTADOR, José Celso; BAZANINI, Roberto. (2013). Formulação de Estratégia Competitiva pelo Modelo de Campos e Armas da Competição: Verificação da Aplicabilidade e Adequação a uma Rede de Academias de Ginástica. Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 12, n. 3, p. 242.
Porter, M. E. (1980). Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors, The Free Press, New York.
Porter, M. E. (1985). "Industry Segmentation and Competitive Advantage," Competitive Advantage, Harvard Business Press, Boston, pp. 231-271.
Porter, M. E. (1996). "What Is Strategy?," Harvard Business Review (74:6), pp. 61-78.
Pinheiro, I. A.; PINHEIRO, R. R. (2006). Organização científica do trabalho reinventa um mercado tradicional: o caso do fitness. RAE-eletrônica, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 1-26, dez.
Rocha, Wellington. (1992). Custo de mão-de-obra e encargos sociais. Cad. Estud., São Paulo, n. 6, p.01-26, Oct.
Saba, Fabio; PIMENTA, Marco Túlio. (2012). Vendas e Retenção. 83 lições para academias e clubes esportivos. São Paulo: Phorte Editora, 2ª edição.
Saba, Fabio. (2012). Liderança e gestão para academias e clubes esportivos. São Paulo: Phorte, SEBRAE, Idéias de Negócio – Academia de ginástica.
Salgado, Lucia Helena; VASSALLO, Moisés Diniz; OLIVEIRA, Alessandro Vinícius Marques de. (2010). Regulação, Políticas Setoriais, Competitividade e Formação de Preços: Considerações sobre o Transporte Aéreo no Brasil. Journal of Transport Literature, v. 4, n. 1.
Sebrae. (2012). Ideias de Negócio – Academia de ginástica. Rio de janeiro: SEBRAE.
Smart Fit (2019). Recuperado em: 31/07/2019, de http://www.smartfit.com.br/.
Stiles, William B. (1993). Clasificación de actos ilocutivos intersubjetivos. Anuario de Psicología, v. 59, n. 4, p. 79-103.
Valcarce, M., LÓPEZ, F; GARCIA. (2014). 2º informe gimnasios low cost en España. Valgo Fitness.
Ventura, V.; Leite, N. (2014). Percepção da influência da gestão estratégica de pessoas no comprometimento organizacional. PRETEXTO, Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 11- 28.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.