Pertencimento à classe social e práticas corporais: revisando o tema na literatura e ensaiando relações possíveis
DOI:
https://doi.org/10.5585/podium.v10i2.18584Palavras-chave:
Distinção social, Atividade física e saúde, Juventude, InfânciaResumo
Objetivo: Refletir de forma ensaística, no sentido de compreender como uma literatura específica do campo da Sociologia tem interpretado o conceito de classe social e as relações que estipulamos quanto às possibilidades de acesso às práticas corporais de crianças e adolescentes.
Metodologia: Inicialmente realizamos uma Revisão Sistemática, com base no protocolo (PRISMA) e na sequência desenvolvemos um ensaio, discutindo o conceito de classe social e a relação que tal categoria sociológica estabelece com as práticas corporais de crianças e adolescentes.
Originalidade/relevância: A relevância do estudo está em refletir sobre os conceitos de classe social e do “efeito de distinção”, para compreender como eles influenciam o acesso e o “gosto” por determinadas práticas corporais, contribuindo assim para um melhor entendimento dos mecanismos sociais intervenientes nesse fenômeno.
Principais resultados: Os estudos evidenciam que fatores como a classe social, a constituição familiar, a estrutura e o nível de segurança dos bairros influenciam o acesso e o tipo de prática corporal que as pessoas acabam se envolvendo. Com relação ao conceito de classe social utilizado pelos estudos, ficou evidente que a maioria possui uma visão economicista sobre essa questão, entendendo classe social como apenas “faixa de renda”.
Contribuições teóricas/metodológicas: Procuramos evidenciar a necessidade dos pesquisadores do campo das políticas públicas e dos agentes políticos pensarem não apenas em indicadores demográficos como o IDH, mas também nas questões simbólicas para melhor entender e propor ações voltadas para as práticas corporais de crianças e adolescentes.
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