Gestão da criatividade e inovação em empresas organizadoras de eventos
DOI:
https://doi.org/10.5585/podium.v12i2.20279Palavras-chave:
Gestão, Criatividade, Inovação, Turismo de eventosResumo
Objetivo: O presente trabalho objetiva analisar a relação entre a gestão da criatividade e a gestão da inovação no processo de organização de eventos de natureza turística e seu reflexo sobre o turismo de eventos.
Metodologia/Abordagem: Com uma abordagem qualitativa, a investigação aqui exposta se apresenta como um estudo de caso em que foram aplicados os Questionário Keys (Criatividade) e o Assessments da Inovação. Para além, a coleta foi complementada com a inserção da pesquisadora no âmbito organizacional, para a realização de observação não participante da rotina laboral.
Originalidade/Relevância: As crises econômicas que emergem na sociedade de forma recorrente demandam por respostas criativas e úteis. No setor de turismo de eventos, mais do que nunca, torna-se imperativo pesquisar práticas organizacionais que resultem na efetivação de ideias criativas e inovadoras para a formatação de eventos com maior capacidade de readequação à uma nova dinâmica mundial, fortalecendo, assim, o turismo de eventos.
Principais resultados: A presente pesquisa evidencia que a falta de alinhamento entre o processo criativo e a implementação de inovações provocam uma limitação de atuação do evento analisado sobre o turismo de eventos, de modo que todo o potencial apresentado pelo Carnatal poderia ser expandido com a aplicação de estratégias organizacionais que contemplem ações que sobre-excedam o processo criativo, mas que promovam a sua eficiente efetivação.
Contribuições teóricas/metodológicas: O alinhamento das teorias sobre a criatividade e a inovação ao turismo de eventos como viés de desenvolvimento do setor.
Downloads
Referências
Alencar, E. M. (1996). A gerência da criatividade. Abrindo as janelas para a criatividade pessoal e nas organizações. São Paulo: MAKRON Books.
Allen, J., O'toole, W., Mcdonnell, I., & Harris, R. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Campus, 2007
Alencar, E. M. (1998). Promovendo um ambiente favorável à criatividade nas organizações. RAE - Revista de Administração de Empresas, 38 (20), 18-25. Recuperado de https://www.scielo.br/j/rae/a/4SrFFm7jXXhdqbSJKbwqjZL/?lang=pt&format=pdf
Amabile, T. M. (september/october de 1998). How to Kill Creativity. Harvard Business Review. 76-87. Recuperado de https://hbr.org/1998/09/how-to-kill-creativity
Amabile, T. M. (1999). Como (não) matar a criatividade. HSM Management, 110-117. Recuperado de https://edisciplinas.usp.br
Amabile, T. M., Burnside, R. M., & Gryskiewciz, S. (1999). User’s manual for KEYS, assessing the climate for creativity: A survey from the Center for Creative Leadership. Greensboro: Center for Creative Leadership.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70 Brasil.
Beni, M. C. (2003). Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora Senac.
Bes, F. T., & Kotler, P. (2011). A bíblia da inovação. Princípios fundamentais para levar a cultura da inovação contínua às organizações. São Paulo: Leya.
Bjørner, T., Kofoed, L. B., & Bruun-Pedersen, J. R. (2012). Creatvity in Project Work: Students' Perceptions and Barriers. International Journal of Engineering Education, 28 (3), 545-553. doi: http://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2-s2.0- 84861608353&partnerID=40&md5=91708989d479618b3fbe39abdb7fd519
Britto, J., & Fontes, N. (2013). Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo: Aleph.
Connell, J., Page, S. J. & Meyer, D. (2015). Visitor attractions and events: Responding to seasonality, Tourism Management, 46, 283-298. doi: https://doi.org/10.1016/j.tourman.2014.06.013.
Csikszentmihalyi, M. (1999). Implications of a systems perspective for the study of creativity. In: R. J. Sternberg, Handbook of creativity (pp. 313-335). Nova York: Cambridge University Press.
Czajkowski, A. & Czajkowski, S. (2017). Eventos: uma estratégia baseada em experiências. Curitiba: Intersaberes.
Derret, R. (2007). Festivals, events and the destination. In: I. Yeoman, M. Robertson, J. Ali-Knight, S. Drummond, & U. Mcmahon-Beattie, Festival and events management: an international arts and culture perspective. (pp. 32-49). Oxford: Elsevier Butterworth Heinemann.
Ensor, J., Robertson, M. & Ali-Knight, J. (2007). The dinamics of successful events – the expert perspective. Managing leisure. 12 (2-3), 223-235. https://doi.org/110.1080/13606710701406550
Everton, A., Jr. (2017). MPE: avanços importantes para as micro e pequenas empresas 2017 – 2018. Rio de Janeiro: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
Getz, D. (1989). Special events: Defining the product. Tourism Management, 10 (2), 125-137. doi: https://doi.org/10.1016/0261-5177(89)90053-8
Getz, D. (1997). Event Management & Event Tourism. New York: Cognizant Communication Corporation.
Getz, D. (2007). Event Studies: theory, research and policy for planned events. Oxford: Butterworth-Heinemann.
Getz, D., & Page, S. J. (2016). Progress and prospects for event tourism research. Tourism Management, 52, 593-631. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2015.03.007
Gil, A. C. (2009). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Hon, A. H. Y., & Chan, W. W. H. (2013). Team Creative Performance: The Roles of Empowering Leadership, Creative-Related Motivation, and Task Interdependence. Cornell Hospitality Quarterly, 54(2), 199 -210. doi: https://doi.org/10.1177/1938965512455859
Jackson, C., Morgan, J. & Laws, C. (2018). Creativity in events: the untold story, International Journal of Event and Festival Management. 9(1), 2-19. doi: https://doi.org/10.1108/IJEFM-10-2017-0062
Liberato, M., Batista, N., Silva, C., Abud, A. & Holanda, F. (2020). Criatividade e Inovação no Setor de Turismo: Uma Revisão Sistemática da Literatura. Revista GEINTEC – Gestão, Inovação e Tecnologias. 10 (3), 5517-5526. doi: https://doi.org/10.47059/geintecmagazine.v10i3.1460
Melo Neto, F. P. (2013). Criatividade em Eventos. São Paulo: Contexto.
Matthews, D. (2016 a). Special event production. The resources. 2nd Edition. The Routledge. London.
Ministério do Turismo (2019). Número de eventos cadastrados no Ministério do Turismo cresce mais de 250%. https://www.gov.br/turismo/pt-br/assuntos/ultimas-noticias/numero-de-eventos-cadastrados-no-ministerio-do-turismo-cresce-mais-de-250
Ministério do Turismo (2020a). Carnaval 2020 é marcado por recordes. http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/13361-carnaval-2020-%C3%A9-marcado-por-recordes.html.
Pine, B. Joseph. e Gilmore, James H. The experience economy: work is theatre & every business a stage. Boston: Harvard Business School, 1999.
Rêgo, G. C de B. (2018). Gestão da criatividade e inovação em empresas organizadoras de eventos (Dissertação de Mestrado, Programa de |Pós-Graduação em Turismo – PPGUR, Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Recuperado de https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26573/1/Gest%C3%A3ocriatividadeinova%C3%A7%C3%A3o_Rego_2018.pdf
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas (3 ed.). São Paulo: Atlas.
Rosello, J., & Tran, V. (2011). Assessing the climate for creativity: the example of a french high-tech organization. 12th European Conference on Creativity and Innovation. 12, pp. 626 - 641. Faro: Faro: EACI. Recuperado de https://sapientia.ualg.pt/handle/10400.1/1935
Rosing, Kathrin & Frese, Michael & Bausch, Andreas. (2011). Explaining the Heterogeneity of the Leadership-Innovation Relationship: Ambidextrous Leadership. The Leadership Quarterly. 22(5), 956 – 974. https://doi.org/10.1016/j.leaqua.2011.07.014
Sarooghi, H., Libaers, D. & Burkemper, A. (2015). Examining the relationship between creativity and innovation: A meta-analysis of organizational, cultural, and environmental factors. Journal of Business Venturing. 30(5), 714 -731. https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2014.12.003
Scherer, F. O., & S.Carlomagno, M. (2009). Gestão da Inovação. São Paulo: Atlas.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, União Brasileira dos Promotores de Feira, & Associação Brasileira de Empresas de Eventos. (2020). Impactos recentes do coronavírus no segmento de turismo de negócios e eventos. Recuperado de https://bit.ly/3kgWWOF
Stewart, T.(1998). Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus.
Tidd, J., & Bessant, J. (2015). Gestão da Inovação (5 ed.). Porto Alegre: Bookman.
Veal, A. J. (2011). Metodologia de pesquisa em lazer e turismo. São Paulo: Aleph.
World Health Organization. (2020c). Coronavirus disease 2019 (COVID-19) Situation Report – 51. Recuperado de https://bit.ly/3pQde2a
Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos (4 ed.). Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Dos autores
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
