Magistratura no império: justiça e eficácia das decisões judiciais ante a aquisição de direitos dos escravos (1871-1888)

Autores

  • Denise Maria Lima Católica

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v11v1.3562

Palavras-chave:

Magistrados, Escravos, Decisões judiciais

Resumo

O artigo tem como objetivo geral analisar a ação dos magistrados em face dos movimentos de libertação dos negros escravizados, examinando o pensamento jurídico entre 1871 a 1888, anos que antecederam a Lei Áurea. Para tanto, adota-se a pesquisa documental tendo como principal fonte de consulta a Revista O Direito – Legislação, Doutrina e Jurisprudência, do volume I ao XLVII. No período em exame, fase de efervescência sócio-política, operaram-se várias mudanças relevantes na sociedade brasileira, algumas efetivamente justas; outras de eficácia questionável. Nesta análise, conclui-se que decisões judiciais mais eficientes, nem sempre foram eficazes, ao passo que contribuíram para incorporar os escravizados à sociedade, a prática comedida dos juízes favorecia a ordem tradicional.

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Biografia do Autor

Denise Maria Lima, Católica

Advogada, graduada em Licenciatura em Letras (1994) e em Direito (2001) pelo Centro Universitário de Brasília; especialista em Língua Portuguesa pelo Centro Universitário de Brasília e em Educação na Diversidade e Cidadania, com ênfase na Educação de Jovens e Adultos pela Universidade de Brasília. Professora da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, onde desenvolve projetos para Educação Antirracista em salas de aula. Mestranda em Educação pela Universidade Católica de Brasília e pesquisadora da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da mesma Universidade.

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Publicado

09.04.2013

Como Citar

LIMA, Denise Maria. Magistratura no império: justiça e eficácia das decisões judiciais ante a aquisição de direitos dos escravos (1871-1888). Prisma Juridico, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 125–141, 2013. DOI: 10.5585/prismaj.v11v1.3562. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/3562. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos