Utilização dos princípios da manufatura enxuta e ferramenta de mapeamento de fluxo de valor para a identificação de desperdícios no estoque de produto acabado

Autores

  • Ezequiel Heinen Sehnem Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Liane Mahlmann Kipper Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Juliana Ipê da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Fábio de Freitas Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Gustavo Trindade Choaire Universidade de Santa Cruz do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5585/exactaep.v18n1.8629

Palavras-chave:

Manufatura Enxuta, Gestão de Estoque, Mapa de Fluxo de Valor, Desperdícios.

Resumo

Por muito tempo os princípios e ferramentas da manufatura Lean foram utilizadas somente em linhas de produção, mas com a otimização desse sistema produtivo constatou-se que os benefícios do Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV) poderiam ser aplicados em toda a organização. Assim, o objetivo deste artigo foi realizar o MFV no processo de estocagem de produto acabado de uma empresa do setor tabagista. Para isto a metodologia utilizada foi um estudo de caso em uma empresa de grande porte com o intuito de mapear o fluxo de valor do processo de estocagem de produto acabado. A partir do Mapeamento do Fluxo de Valor, foram identificadas oportunidades de melhorias como a avaliação da real necessidade do Cooling e da separação de volumes por container. A parir dos estudos realizados e representados no MFV com símbolo do Kaizen, a criação de uma planilha automática para agilizar o procedimento de embarque foi proposta, assim como o estado futuro com as proposições de melhoria para o processo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ezequiel Heinen Sehnem, Universidade de Santa Cruz do Sul

Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.                          Supervisor de Produção.                      [zequisehnem@yahoo.com.br]

Liane Mahlmann Kipper, Universidade de Santa Cruz do Sul

Doutora, professora no Programa de Pós Graduação em Sistemas e Processos Industriais, UNISC. Universidade de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.                      [liane@unisc.br]

Juliana Ipê da Silva, Universidade de Santa Cruz do Sul

Graduanda em Engenharia Química pela Universidade de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.                                [juliana_ipe@hotmail.com]

Fábio de Freitas, Universidade de Santa Cruz do Sul

Distribution Center Supervisor. Processing & Logistic Department. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.[fa.freita@yahoo.com.br]

Gustavo Trindade Choaire, Universidade de Santa Cruz do Sul

Graduando em Engenharia Mecânica pela Universidade de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.                                [gtchoaire@mx2.unisc.br]

Referências

Antunes, J., Alvarez, R., Klippel, M., Bortolotto, P., & PELLEGRIN, I. (2008). Sistemas de produção: sistemas e práticas para projeto e gestão da produção enxuta.

Becker Mendes de Oliveira, R., Alves Corrêa, V., & Nicolini do Patrocínio Nunes, L. E. (2013). Uso da simulação computacional com o mapeamento do fluxo de valor para auxiliar na tomada de decisão. Exacta, 11(1).

Camelo, G. R., Coelho, A. S., Borges, R. M., & Souza, R. M. (2010). Logística enxuta: a abordagem Lean na cadeia de suprimentos. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção.

Cottyn, J., Van Landeghem, H., Stockman, K., & Derammelaere, S. (2011). A method to align a manufacturing execution system with Lean objectives. International Journal of Production Research, 49(14), 4397-4413.

Dal Forno, A. J., Pereira, F. A., Forcellini, F. A., & Kipper, L. M. (2014). Value Stream Mapping: a study about the problems and challenges found in the literature from the past 15 years about application of Lean tools. The International Journal of Advanced Manufacturing Technology, 72(5-8), 779-790.

Carillo JR, E. (1997). Gerenciamento da Logística e Cadeia de Abastecimento. São Paulo: IMAM.

Carillo JR, E. (2000). Gerenciamento da Logística e Cadeia de Abastecimento. São Paulo: IMAM.

Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Lee, E., Grooms, R., Mamidala, S., & Nagy, P. (2014). Six easy steps on how to create a lean sigma value stream map for a multidisciplinary clinical operation. Journal of the American College of Radiology, 11(12), 1144-1149.

Li, Y., Tao, F., Cheng, Y., Zhang, X., & Nee, A. Y. C. (2017). Complex networks in advanced manufacturing systems. Journal of Manufacturing Systems, 43, 409-421.

Lima, A. D. C. (2007). Práticas do pensamento enxuto em ambientes administrativos: aplicação na divisão de suprimentos de um hospital público.

Lima, P. A. M., & Loos, M. J. (2017). Aplicação de fluxo contínuo como contribuição no aumento da produtividade e diminuição do Lead time de uma Indústria Metalúrgica. Revista Gestão Industrial, 13(1).

Machado, C. M. L. (2014). Ferramenta computacional para apoio à minimização dos desperdícios do processo produtivo.

Machado, C. M., Scavarda, A., Vaccaro, G., Kipper, L. M., & Khan, M. S. (2015). Healthcare lean operations: Building an effective management framework. organization, 1, 4.

Marafon de Paoli, F., Cezar, W., & da Silva Santos, J. C. (2016). Implantação da manufatura enxuta e a cultura organizacional: estudo de múltiplos casos. Exacta, 14(1).

Modarress, B., Ansari*, A., & Lockwood, D. L. (2005). Kaizen costing for lean manufacturing: a case study. International Journal of Production Research, 43(9), 1751-1760.

Paredes, F. J. G., & Godinho Filho, M. (2017). Lean e QRM: diferentes ou semelhantes? Revisão da literatura. Exacta, 15(1), 137-153.

Pinto, R. A. Q., Tortato, U., Da Veiga, C. P., & Catapan, A. (2013). Gestão de estoque e lean manufacturing: estudo de caso em uma empresa metalúrgica. Revista Administração em Diálogo-RAD, 15(1).

Rother, M., & Shook, J. (2003). Aprendendo a enxergar. São Paulo: Lean Institute Brasil.

Saurin, T. A., Ribeiro, J. L. D., & Marodin, G. A. (2010). Identificação de oportunidades de pesquisa a partir de um levantamento da implantação da produção enxuta em empresas do Brasil e do exterior. Gestão e produção. São Carlos, SP. Vol. 17, n. 4 (out./dez. 2010), p. 829-841.

Shingo, S. (1996). O sistema Toyota de produção. Bookman Editora.

Swenseth, S. R., & Olson, D. L. (2016). Trade-offs in lean vs. outsourced supply chains. International Journal of Production Research, 54(13), 4065-4080.

Tayyab, M., & Sarkar, B. (2016). Optimal batch quantity in a cleaner multi-stage lean production system with random defective rate. Journal of cleaner production, 139, 922-934.

Tortorella, G. L., Miorando, R., & Marodin, G. (2017). Lean supply chain management: Empirical research on practices, contexts and performance. International Journal of Production Economics, 193, 98-112.

Venkataraman, K., Ramnath, B. V., Kumar, V. M., & Elanchezhian, C. (2014). Application of value stream mapping for reduction of cycle time in a machining process. Procedia Materials Science, 6, 1187-1196.

Vinodh, S., & Joy, D. (2012). Structural equation modelling of lean manufacturing practices. International Journal of Production Research, 50(6), 1598-1607.

Wu, P., & Low, S. P. (2014). Barriers to achieving green precast concrete stock management–a survey of current stock management practices in Singapore. International Journal of Construction Management, 14(2), 78-89.

Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso-: Planejamento e Métodos. Bookman editora.

Zylstra, K. D. (2008). Distribuição Lean: a abordagem enxuta aplicada à distribuição, logística e cadeia de suprimentos. Bookman editora.

Downloads

Publicado

19.12.2019

Como Citar

Sehnem, E. H., Kipper, L. M., da Silva, J. I., Freitas, F. de, & Choaire, G. T. (2019). Utilização dos princípios da manufatura enxuta e ferramenta de mapeamento de fluxo de valor para a identificação de desperdícios no estoque de produto acabado. Exacta, 18(1), 165–184. https://doi.org/10.5585/exactaep.v18n1.8629

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)