Plano Municipal da Mata Atlântica de São Paulo: Oficinas Participativas como Parte do Processo de Planejamento

Autores

  • Guilherme Leite Gaudereto Universidade Nove de Julho - UNINOVE
  • Alexandre de Oliveira e Aguiar Universidade Nove de Julho - UNINOVE/GeAS, São Paulo
  • Amarilis Lucia Castelli Figueiredo Gallardo Universidade Nove de Julho - UNINOVE Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5585/geas.v6i2.842

Palavras-chave:

Plano Municipal da Mata Atlântica, Participação pública, Políticas públicas.

Resumo

O município de São Paulo iniciou, em 2014, a elaboração do Plano Municipal da Mata Atlântica, impulsionado pela Lei da Mata Atlântica e pela revisão do Plano Diretor, que ocorrera no mesmo ano. Este artigo analisa o processo de condução das oficinas participativas para identificação de potenciais áreas prioritárias para conservação e recuperação da vegetação de Mata Atlântica na cidade de São Paulo, como parte do planejamento. O estudo de caso apoiou-se em informações de documentos e registros, bem como em observação direta e participante, coletadas durante a preparação e execução das oficinas. Os temas analisados foram: a preparação e organização das oficinas, incluindo o contexto político, estratégico e a comunicação com partes interessadas; a realização das oficinas, a participação e os resultados atingidos; e as lições aprendidas e consequências para o processo de planejamento como um todo. Como resultado, observou-se que as oficinas capturaram informações importantes; mas houve uma limitação no número de participantes. A limitação resultou da adoção de um cronograma apertado, fruto do contexto político da cidade na época, bem como do contingente de profissionais disponíveis e aptos para as oficinas. Um aspecto positivo foi o aprimoramento no método promovido entre oficinas sucessivas. Concluiu-se que as oficinas permitiram agregar o conhecimento técnico e os saberes da população local para sua utilização nas próximas etapas do plano. As dificuldades presentes referem-se a entraves para articulação com outras áreas da administração pública e com outros agentes para a comunicação com a comunidade.

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Biografia do Autor

Guilherme Leite Gaudereto, Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Mestre em Administração - Gestão Ambiental e Sustentabilidade (UNINOVE)Professor da Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Alexandre de Oliveira e Aguiar, Universidade Nove de Julho - UNINOVE/GeAS, São Paulo

Possui graduação em Engenharia Quimica pela Escola Politécnica (1990), especialização em gestão ambiental (1998) mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professor no Mestrado Profissional em Gestão Ambiental e Sustentabilidade da Universidade Nove de Julho - Uninove. Adicionalmente é consultor eventual, auditor independente e professor convidado em outras instituições, prestando serviços para empresas e entidades de renome tais como Setec Consulting Group, NSF International, IQA - Instituto da Qualidade Automotiva, IECAT / Centro Universitário da FEI, FATEC/Sao Paulo e Instituto Mauá de Tecnologia. Foi também convidado em diversas ocasiões para aulas Faculdade de Saúde Pública da USP. Tem vasta experiência em Gestão Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento sustentável, sistemas de gestão ambiental, auditoria ambiental, resíduos solidos e coleta seletiva, e reciclagem de resíduos. Mais recentemente tem trabalhado também com auditorias de certificação de produtos de interesse para saúde pública, tais como água mineral engarrafada, tubos e conexões para água potável, produtos químicos, materiais e equipamentos para tratamento de água, bem como materiais e equipamentos para uso com alimentos. (Texto informado pelo autor)

Amarilis Lucia Castelli Figueiredo Gallardo, Universidade Nove de Julho - UNINOVE Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Pós-doutora em Ciências Ambientais pela School of Environmental Sciences da University of East Anglia. Professora Doutora do Programa de Mestrado Profissional em Administração - Gestão Ambiental e Sustentabilidade e do Programa de Mestrado em Cidades Inteligentes e Sustentáveis na Universidade Nove de Julho (Uninove). Professora Doutora do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

01.08.2017

Como Citar

Gaudereto, G. L., Aguiar, A. de O. e, & Gallardo, A. L. C. F. (2017). Plano Municipal da Mata Atlântica de São Paulo: Oficinas Participativas como Parte do Processo de Planejamento. Revista De Gestão Ambiental E Sustentabilidade, 6(2), 18–30. https://doi.org/10.5585/geas.v6i2.842