O Empreendedorismo Social como Oportunidade de Inclusão Social: O Caso de uma Cooperativa de Reciclagem
DOI:
https://doi.org/10.5585/geas.v8i1.13761Palavras-chave:
Empreendedorismo Social. Inclusão social. Cooperativismo. Sustentabilidade. Reciclagem.Resumo
Objetivo do estudo: ilustrar de que maneira o empreendedorismo social pode fomentar a inclusão social a partir de uma cooperativa de reciclagem localizada na região do Vale dos Sinos/RS.
Metodologia/abordagem: estudo de caso com abordagem qualitativa a partir do acesso a múltiplas fontes de dados, tais como: observação participante, relatos de professores e acadêmicos integrantes do projeto de extensão que atende a cooperativa, entrevistas semiestruturadas e dados secundários.
Originalidade/relevância: o empreendedorismo social se configura como uma nova perspectiva, principalmente no campo da gestão e da intervenção social, pois os problemas sociais passam a serem vistos como oportunidades e não como barreiras. Nesta perspectiva foram criadas diversas entidades, dentre elas, as cooperativas de reciclagem, que têm como foco a sustentabilidade e seu tripé social, econômico e ambiental. Diante disto, a originalidade desta pesquisa recai sobre a relação entre o empreendedorismo social e a inclusão social a partir das atividades de uma cooperativa de reciclagem.
Principais resultados: foi possível evidenciar a relação entre o empreendedorismo social e a inclusão social, pois a cooperativa analisada, vista como um empreendimento social, apresenta características que trazem benefícios sociais, econômicos e ambientais para os cooperados e para a comunidade envolvida.
Contribuições: a partir da discussão teórica, associada à pesquisa empírica, as principais contribuições estão ligadas a uma maior compreensão sobre como é realizada a gestão de uma cooperativa de reciclagem e de que forma este tipo de empreendimento social pode contribuir para a inclusão social.
Conclusões: foram identificados diversos fatores que indicam a inclusão social, tais como: (re)inserção no mercado de trabalho; aumento da qualidade de vida; diminuição da vulnerabilidade social; elevação do nível de qualificação profissional; e ampliação da renda. O caso demonstra claramente a necessidade dos cooperados atuarem de forma mais autônoma em relação à Prefeitura, o que pode ser fomentado pela realização de parcerias como a formação de redes entre cooperativas, por exemplo. Parcerias com Universidades e outros centros de ensino também devem ser fomentadas para a realização de atividades que visem o desenvolvimento das lideranças.
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