A  influência de uma aceleradora de negócios na mensuração do impacto socioambiental de suas aceleradas

Ana Luiza Terra Costa Mathias; Julia de Macedo Meira; Thiago Silveira Ramalho

doi:10.5585/iptec.v11i2.25032

Autores

Ana Luiza Terra Costa Mathias Universidade de São Paulo – USP https://orcid.org/0000-0002-2685-3867
Julia de Macedo Meira Universidade de São Paulo – USP https://orcid.org/0000-0003-3903-2168
Thiago Silveira Ramalho Universidade de São Paulo – USP https://orcid.org/0000-0003-3351-9530

DOI:

https://doi.org/10.5585/iptec.v11i2.25032

Palavras-chave:

Aceleração de negócios, Empreendedorismo Social, Mensuração de Impacto

Resumo

Negócios de impacto têm por objetivo resolver problemas socioambientais. Aceleradoras de negócios de impacto orientam tais negócios no processo de desenho de avaliação do impacto socioambiental. O objetivo deste estudo foi investigar como um programa de aceleração influencia os processos de mensuração de impacto de suas aceleradas. Conduziu-se uma pesquisa qualitativa com dados de documentos, entrevistas e questionário com gestores de uma aceleradora, suas aceleradas e especialistas. Utilizou-se três publicações com diretrizes para mensuração de impacto socioambiental para nortear o estudo. Como resultado, identificou-se que a aceleradora influenciou várias das etapas iniciais da estruturação de planos de avaliação de impacto, mas que o estágio em que as empresas se encontram é um fator importante na estruturação das etapas finais de adoção de desenhos de medição e cronograma de medição.

Downloads

Referências

Ande; Se@G & Emory (2018). Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE) and Social Enterprise @ Goizueta (SE@G) at Emory University. Measuring the value for money of acceleration: an introduction and methods brief. Recuperado de https://tinyurl.com/y6njm4b7.

Artemisia (2017). Avaliação para Negócios de Impacto Social: Guia Prático. Recuperado de https://tinyurl.com/5cjmrenx.

Barki, E., Comini, G. M. & da Gama Torres, H. (2019). Negócios de impacto socioambiental no Brasil: como empreender, financiar e apoiar. Rio de Janeiro: FGV Editora. Recuperado de https://tinyurl.com/2tu8r232.

Barki, E., Comini, G. M. & Rodrigues, J. (2020) Negócios de Impacto: um conceito em construção. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 9(4), 477-504.

Bergmann, T. & Utikal, H. (2021). How to Support Start-Ups in Developing a Sustainable Business Model: The Case of an European Social Impact Accelerator. Sustainability, 13(6), 3337.

Da Silva Nascimento, L., da Costa Júnior, J. C., Salazar, V. S., & Chim Miki, A. F. (2021). Coopetition in social entrepreneurship: a strategy for social value devolution. International Journal of Emerging Markets, 18(9), 2176-2197. doi: 10.1108/IJOEM-09-2020-1062.

Godoy, A. S. (2010). Estudo de Caso Qualitativo. In: C. K. Godoi, R. Bandeira-de-Mello & A. B. Silva (Org.). Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais: Paradigmas, Estratégias e Métodos, São Paulo: Saraiva, 2ª ed., p. 115-146.

ICE (2020). Um olhar para a sustentabilidade financeira das organizações de apoio a empreendimentos de impacto. São Paulo, SP: Instituto de Cidadania Empresarial. Recuperado de https://tinyurl.com/3xyhjtp4.

IMP (2021). Impact Management Norms. Recuperado de https://tinyurl.com/3hb9n62n.

Insper Metricis (2020). Guia de Avaliação de Impacto Socioambiental para Utilização em Projetos e Investimentos de Impacto. Recuperado de https://tinyurl.com/57ntf9pd.

Kanter, R. M. (2012). Enriching the Ecosystem: Forging the Missing Links Between Innovation, Enterprises, and Jobs. Harvard Business Review, 90(3). Recuperado de https://tinyurl.com/4vjcbnkz.

Ladeia, M. D. A. (2019). Acelerando negócios no Brasil: um estudo comparativo entre aceleradoras de impacto e tradicionais (Dissertação de Mestrado, INSPER - Instituto de Ensino e Pesquisa), Insper repository. Recuperado de https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2571.

Lazzarini, S. G. (2018). The measurement of social impact and opportunities for research in business administration. RAUSP Management Journal, 53, 134-137. doi: 10.1016/j.rauspm.2017.12.010.

Levinsohn, D. (2014, November 5-6). The Role of Accelerators in the Development of the Practising Social Entrepreneur [Artigo de conferência]. Institute for Small Business and Entrepreneurship: The Future of Enterprise: The Innovation Revolution; Manchester, UK. Recuperado de https://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:hj:diva-25133.

Limeira, T. M. V. (2014). O papel das aceleradoras de impacto no desenvolvimento dos negócios sociais no Brasil. São Paulo: FGV – EAESP/ICE. Recuperado de https://tinyurl.com/5atapwjf.

Miles, M. B., Huberman, M. & Saldaña, J. (2014). Qualitative data analysis: A methods sourcebook. SAGE Publications, Inc.

Move (2021). Aceleradoras de impacto: Avaliação da efetividade. Recuperado de https://tinyurl.com/2p8rb9z6.

Pnud (2017). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Aceleração de Negócios de Impacto: um olhar sobre as práticas atuais.

Quintessa (2021). Guia 2.5: Mapeamento de iniciativas que desenvolvem e investem em impacto no Brasil - 2019/2020.

Reeder, N. & Colantonio, A. (2013). Measuring impact and Non-Financial Returns in Impact Investing: A Critical Overview of Concepts and Practice. Working Paper (2013/01). The London School of Economics and Political Science, UK.

Roberts, P. W., & Lall, S. A. (2019). Observing acceleration: Uncovering the effects of accelerators on impact-oriented entrepreneurs. Londres: Palgrave Macmillan.

Saiz, L. C., Chordà, I. M. & Perales, R. M. Y. (2018). Impacto social y económico de las aceleradoras de emprendimiento: análisis de factores condicionantes e implicaciones para la innovación social. CIRIEC-España, Revista de Economía Pública, Social y Cooperativa, 93, 211-240.