As trevas da razão esclarecida e as pesquisas em seres humanos em Tuskegee e na Guatemala: um caso de Bioética
DOI:
https://doi.org/10.5585/prismaj.v10i1.2684Palavras-chave:
Bioética. Esclarecimento. Guatemala. Modernidade.Tuskegee.Resumo
Esse trabalho está voltado para a análise do paradoxo da modernidade, a partir da contraposição entre o ideário iluminista e os acontecimentos históricos que o sucederam, especialmente, ao longo do século XX, bem como ao estudo dos impactos desse descompasso sobre a Bioética, adotando-se como referencial epistemológico a teoria crítica da Escola de Frankfurt. A Bioética apresenta-se como uma ciência vacilante, carente de referenciais, além de essencialmente impactada pelo esvaziamento da ética. A dessubjetivação da razão, estabelecida pela modernidade e exacerbada pelo esclarecimento, mostrou-se capaz de erigir trevas assustadoras para a humanidade e fomentar práticas bárbaras em nome de uma ciência que promete ordem e progresso. Esse paradoxo e a falácia da razão iluminista são escancarados pelo progresso científico, sempre acompanhados de assustadores regressos éticos e morais. Alguns exemplos disso, são as pesquisas realizadas em Tuskegee e na Guatemala, e tratadas nesse estudo, que revelam até onde chega a racionalidade moderna e todos os seus desdobramentos.Downloads
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Publicado
17.08.2011
Como Citar
CORRÊA LEITE, Taylisi de Souza; MARCHETTO, Patrícia Borba. As trevas da razão esclarecida e as pesquisas em seres humanos em Tuskegee e na Guatemala: um caso de Bioética. Prisma Juridico, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 195–208, 2011. DOI: 10.5585/prismaj.v10i1.2684. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/2684. Acesso em: 22 maio. 2025.
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Artigos
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