An analysis of the recognition policy in marital relations by the literature of Jane Austen

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v19n2.17361

Keywords:

Feminism, Gender equality, Politics of Recognition, Jane Austen, Pride and Prejudice

Abstract

This article aims to analyze the conjugal relations linked to the theoretical matrix of recognition policies. Inspired by Jane Austen's novel Pride and Prejudice (P&P), the problem in this work revolves around how gender equality policies in marital relationships are shaped in the 21st century. The feminist movement and the struggle for gender equality have gained ground on the international political agenda of the 20th and 21st century, but despite the advances made, gender inequality still has severe disparities in the political and legal landscape. The objective is to analyze gender equality by the policy of Charles Taylor's recognition as a theoretical basis associating it with Austen's notes. It is a legal work of literary and sociological contribution, using the theoretical and methodological tools of Literature juxtaposed with the Law. We then propose a method of the legal surrealism of the carnivalized epistemology of Law, defended by Luis Alberto Warat.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Pedro Henrique Nascimento Zanon, Faculdade de Direito de Vitória (FDV); Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Doutor e Mestre em Direito (FDV). Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). 

References

AUSTEN, Jane. Orgulho e preconceito. Tradução de Lúcio Cardoso (Grandes sucessos). São Paulo : Abril Cultural, 1982.

BERGER, Peter. "On the Obsolescence of the Concept of Honour". Revisions: Changing Perspectives in Moral Philosophy, Notre Dama: Stanley Hauerwas e Alasdair Maclntyre, pp. 172-181, 1983.

BLACKSTONE, William. Commentaries on the laws of England. Vol. I. São Francisco: Bancroft-Whitney Company, 1915.

CANDIDO, Antonio. Radicais de ocasião. Discurso, n. 9, 2017.

CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 6 ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre azul, 2017.

CAMPOS, Marta Silva; TEIXEIRA, Solange Maria. Gênero, família e proteção social: as desigualdades fomentadas pela política social. Revista Katálysis, v.13, n.1. Florianópolis, 2010.

DO ROSÁRIO, Luana Paixão Dantas; OLIVEIRA, João Mateus Silva Fagundes. Aurélia Camargo: sujeito feminino de direito e de linguagem–o discurso jurídico em “Senhora”, de José de Alencar. Anamorphosis: Revista Internacional de Direito e Literatura, v. 3, n. 2, p. 519-544, 2017.

GALLARDO, Helio. Teoria crítica: matriz e possibilidade de direitos humanos. São Paulo: Ed. Unesp, 2014

GILLIS, John R. For Better, For Worse: British Marriages, 1600 to the Present. New York: Oxford University Press, 1985. Disponível em: <http://books.google.com/books?id=t3kiLAQxrnMC&lpg=PP1&pg=PP1#v=onepage&q&f=false>. Acesso em 25 jun. 2016.

HALL, Stuart. A identidade em questão. In: Hall, Stuart. A Identidade cultural na pós-modernidade. 11ª Ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes. 1992

HERDER, Johann Gottfried. Gesammelte Werke. Berlim: Bernhard Suphan. 1877. Disponível em <http://www.anova.at/1sitemap/Philosophie/28-Herder,%20J%20G%20-%20Gesammelte%20Werke.pdf>. Acesso em 05 jul. 2016.

INGLEHART, Ronald; NORRIS, Pippa. Rising Tide: Gender Equality and Cultural Change around the World. Nova York: Cambridge University Press, 2005

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Síntese de indicadores sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2014.

JABLONSKI, Bernardo. A divisão de tarefas domésticas entre homens e mulheres no cotidiano do casamento. Psicologia: Ciência e profissão, v. 30, n. 2, p. 262-275, 2010.

LIMA, Renata Miranda; LULIA, Luciana Toledo Temer. Estudo sobre gênero e raça: mobilidade no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Prisma Jurídico, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 2-22, jan./jun. 2020. http://doi.org/10.5585/prismaj.v19n1.14254.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. Tradução de Sergio Milliet. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

MONTESQUIEU. O espírito das leis. Tradução de Cristina Murachco. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

ORESTANO, Riccardo. Introducción al estúdio del derecho romano. Traducción de. Manuel Abellán Velasco. Madrid: Universidad Carlos III de Madrid, 1997.

ORTEGA Y GASSET, José. A Rebelião das Massas. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

PEPE, Albano Marcos Bastos. Direito e Literatura: uma intersecção possível? Interlocuções com o pensamento waratiano. Anamorphosis – Revista Internacional de Direito e Literatura. v. 2, n. 1, p.7, jul.-dez. 2016.

RIBEIRO, Fernando Armando. “Essa estranha instituição chamada literatura” e o direito. ANAMORPHOSIS-Revista Internacional de Direito e Literatura, v. 5, n. 2, p. 465-489, 2019.

ROLLWAGEN, Aletya Dahana; PINHEIRO, Rosalice Fidalgo. Orlando. Proibição de discriminação da pessoa com deficiência: a incidência do princípio da igualdade nas relações privadas. Prisma Jurídico, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 174-193, jan./jun. 2020. http://doi.org/10.5585/prismaj.v19n1.16764.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. Tradução de Tiago Rodrigues da Gama. 1ª Ed. São Paulo: Russel, 2006.

RUBIO. David Sánchez. Crítica a una cultura estática y anestesiada de derchos humanos: por uma recuperación de las dimensiones constituyentes de la lucha por los derechos. Derechs y Libertades. n. 33, época II, jun. 2015

SOARES, Cristiane; SABÓIA, Ana L. Tempo, trabalho e afazeres domésticos: um estudo com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2001 e 2005. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de população e indicadores sociais, 2007.

SOUZA, Jessé. Uma teoria crítica do reconhecimento. Lua Nova. São Paulo, n. 50, p. 133-158, 2000 . Disponível em < http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452000000200008>. Acesso em 19 jul. 2016.

TAYLOR, Charles. A política de reconhecimento. In: TAYLOR, Charles et al. Multiculturalismo: examinando a política de reconhecimento. Trad. Marta Machado. Lisboa: Piaget, 1994. p. 45-94.

TAYLOR, Charles. Argumentos filosóficos. Edições Loyola, 2000.

TAYLOR, Charles. As fontes do self: a construção da identidade moderna. Edições Loyola, 2005.

TRILLING, Lionel. Sincerity and authenticity. Harvard University Press, 2009.

TRINDADE, André Karam. Mais literatura e menos manual - a compreensão do Direito por meio da ficção. Revista do Instituto Humanitas Unisinos. Entrevista por Ricardo Machado. Disponível em: <http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5503& secao=444>. Acesso em: 21 de mar. de 2020.

TRINDADE, André Karam; BERNSTS, Luísa Giuliani. O estudo do" direito e literatura" no Brasil: surgimento, evolução e expansão. ANAMORPHOSIS-Revista Internacional de Direito e Literatura, v. 3, n. 1, p. 225-257, 2017.

WARAT, Luis Alberto. A ciência jurídica e seus dois maridos: fragmentos de uma expedição pelo direito, pela ciência e outros lugares de arrogância. Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul, 1985.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. Tradução de Marcos G. Montagnoli. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

ZIZEK, Slavoj. O mais sublime dos histéricos: Hegel com Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.

Published

2020-12-10

How to Cite

NASCIMENTO ZANON, Pedro Henrique. An analysis of the recognition policy in marital relations by the literature of Jane Austen. Prisma Juridico, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 245–265, 2020. DOI: 10.5585/prismaj.v19n2.17361. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/17361. Acesso em: 22 jul. 2024.