A justiça poética de Hesíodo

Autores

  • Bruno Amaro Lacerda Universidade Presidente Antônio Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v9i1.2075

Palavras-chave:

Dignidade humana, Hesíodo, Justiça.

Resumo

Nesse artigo, pretende-se abordar uma das primeiras concepções humanas sobre a justiça. O poeta Hesíodo (século VII a.C.), considerado um dos maiores educadores da Grécia, procura mostrar em seu poema, Os trabalhos e os dias, que a justiça é uma qualidade que melhora o homem, distanciando-o da condição animal e ligando-o à divindade. A dignidade humana, nesse sentido, deriva da liberdade, da escolha da ação boa e do repúdio à iniquidade. O recurso aos mitos tradicionais tem para o poeta uma função pedagógica: exortar os homens a buscarem o seu bem maior, aquilo que os separa das bestas e os aproxima do divino, conferindo-lhes uma essência única nesse mundo: a posse da justiça. Palavras-chave: Dignidade humana; Hesíodo; Justiça.

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Biografia do Autor

Bruno Amaro Lacerda, Universidade Presidente Antônio Carlos

Doutor e Mestre em Filosofia do Direito (UFMG). Professor no Mestrado em Direito da UNIPAC. Autor dos livros: Raciocínio Jurídico (Ed. Mandamentos), Teorias Esquecidas da Justiça (Ed. Líder) e Direito Natural em Platão (Ed. Juruá).

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Publicado

27.08.2010

Como Citar

LACERDA, Bruno Amaro. A justiça poética de Hesíodo. Prisma Juridico, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 91–103, 2010. DOI: 10.5585/prismaj.v9i1.2075. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/2075. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos