Metodologia da Condição Traçadora para Avaliação do Processo Assistencial de Pacientes com Sepse Grave e Choque Séptico

Autores

  • Sérgio Antônio Pulzi Júnior Programa de Mestrado Profissional em Administração - Gestão em Sistemas de Saúde (PMPA-GSS). Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
  • Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Programa de Mestrado Profissional em Administração - Gestão em Sistemas de Saúde (PMPA-GSS). Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA). Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
  • Milton Soibelmann Lapchick Nucleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar - CCD/COVISA SP - ‎Nucleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar - CCD/COVISA SP.

DOI:

https://doi.org/10.5585/rgss.v6i2.308

Palavras-chave:

Saúde Pública, Gestão em Saúde, Qualidade dos Cuidados em Saúde, Avaliação em Saúde, Sepse.

Resumo

Objetivo: Propor a análise gerencial do processo assistencial utilizando a sepse como doença traçadora de qualidade. Resultados: Foram avaliados retrospectivamente os prontuários de 18 pacientes de um único hospital público brasileiro. A adesão aos indicadores de qualidade do processo assistencial da sepse, propostos pela Surviving Sepsis Campaign, foi baixa: coleta de lactato = 22%; coleta de hemoculturas = 33%; administração de antibióticos = 28%; uso de expansores ou vasopressores = 72%; medida de pressão venosa central = zero; medida da saturação venosa central de oxigênio = 6%. Em nenhum caso houve realização conjunta de todos os itens mencionados. Houve permanência prolongada do paciente no pronto socorro antes da internação hospitalar, atraso na percepção e no diagnóstico da sepse e indisponibilidade imediata de leito de terapia intensiva para internação. Conclusão: O atendimento em sepse parece ser sensível à qualidade da prestação de serviços em saúde.

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Publicado

2017-10-17

Como Citar

Pulzi Júnior, S. A., Ferraz, R. R. N., & Lapchick, M. S. (2017). Metodologia da Condição Traçadora para Avaliação do Processo Assistencial de Pacientes com Sepse Grave e Choque Séptico. Revista De Gestão Em Sistemas De Saúde, 6(2), 114–123. https://doi.org/10.5585/rgss.v6i2.308

Edição

Secção

Artigos