Despertando o mercado de trabalho para o idoso
DOI:
https://doi.org/10.5585/ijsm.v2i1.25Palavras-chave:
envelhecimento, trabalho, capital intelectual, diversidade, responsabilidade social.Resumo
O expressivo aumento do número de idosos que ocorreu no fim do século XX tem suscitado debates cada vez mais intensos sobre a qualidade de vida do homem no processo de envelhecimento. Este artigo pretende demonstrar que o trabalho pode articular outros projetos de vida para os idosos e evitar patologias psíquicas que decorrem da perda de identidade pessoal, da falta de envolvimento em atividades motivadoras, ou da adoção de formas de consumo e estilos de vida inadequados. Para tanto, opta-se por uma linha de explicação de caráter preventivo, sob duas vertentes: a primeira refere-se ao fato de que, se o trabalho enobrece o homem, cabe a ele adquirir ou melhorar suas competências individuais, adequando-as às novas exigências do mercado para continuar empregado, ou mesmo reativar sua vida profissional segundo novos projetos de vida. A segunda segue o rumo do descobrimento das potencialidades dos idosos pelas empresas, que podem adequar as qualidades e limitações deste segmento ao perfil das muitas funções existentes nas próprias organizações. A contratação/ manutenção de pessoas idosas no quadro de pessoal pode representar diferencial competitivo para as empresas atentas à sua imagem no mercado, distinguindo-a de seus concorrentes.