A relação entre pressão ambiental e comportamento estratégico: uma pesquisa em MPE do setor de autopeças
DOI:
https://doi.org/10.5585/ijsm.v13i3.2088Palavras-chave:
Pressão ambiental. Escola Ambiental. Teoria Institucional. Comportamento Estratégico. Micro e Pequenas Empresas.Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre pressões ambientais e comportamento estratégico de MPE pertencentes a um agrupamento comercial de autopeças. A pesquisa, de abordagem quantitativa e com finalidade descritiva foi conduzida por meio de uma survey respondida por 32 empresas de forma satisfatória. Os resultados indicaram a predominância da estratégia genérica “analítica”, composta por pouco mais da metade da amostra de empresas, em segundo lugar, a estratégia “defensiva” e por último, um número menor de empresas com estratégias “reativas”, de acordo com a classificação de comportamento estratégico de Miles e Snow. Uma análise de conglomerado efetuada a partir das pressões ambientais às quais estão sujeitas as empresas, resultou no agrupamento das mesmas em três grupos. Por sua vez, os resultados tanto do teste do qui-quadrado quanto da análise discriminante confirmatória não evidenciaram uma forte relação de dependência entre estratégias competitivas adotadas pelas empresas pesquisadas e pressões ambientais. Em certa medida, a conclusão adotada corrobora a teoria, já que o universo pesquisado (pequenas e micro empresas com grau leve a moderado de maturidade), aparentemente não seria o terreno mais fértil para a aplicação dos pressupostos da escola ambiental de estratégia. Outra possível explicação para este resultado, também apoiada na teoria, é o fato de, mesmo quando suas empresas estão sujeitas a pressões ambientais similares, cada dirigente pode interpretar o ambiente de forma individualizada, conforme sugere a abordagem cognitiva de estratégia.
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