Comparação entre as Massas de Resíduos Sólidos Urbanos Coletadas na Cidade de São Paulo por Meio de Coleta Seletiva e Domiciliar
DOI:
https://doi.org/10.5585/geas.v3i3.208Palavras-chave:
Resíduos Sólidos Urbanos, Sustentabilidade, Reciclagem.Resumo
A problemática dos resíduos sólidos urbanos exige ações efetivas para mitigar seus impactos ambientais. Para isso, devem ser aplicadas ações que promovam práticas de sustentabilidade em seu gerenciamento, envolvendo a participação do setor público, privado e da população, tal como já ressaltado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), publicada em 2010. Ações como a coleta seletiva e a reciclagem, quando devidamente integradas, proporcionam significativos benefícios, como a redução dos volumes destinados para aterros, redução de áreas de deposição irregular, valoração e reinserção dos resíduos na cadeia produtiva, redução da necessidade de utilização de recursos naturais etc. Contudo, apesar da importância da adoção dessas ações, algumas municipalidades não apresentam políticas efetivas referentes à coleta seletiva e reciclagem, mesmo após a publicação da PNRS. Este trabalho apresenta o acompanhamento mensal realizado em 2013 das massas de resíduos sólidos urbanos encaminhadas para estações de triagem localizadas na cidade de São Paulo, buscando comparar os montantes advindos de coleta domiciliar convencional e aqueles provenientes de coleta seletiva. Os resultados obtidos indicam uma grande disparidade das massas auferidas, sendo a massa proveniente de coleta seletiva correspondente a apenas 1,9% do coletado, ou seja, valor ínfimo em relação ao montante total. Salienta-se que a coleta seletiva é de grande importância para a implementação de ações efetivas de reciclagem, proporcionando ganhos econômicos, sociais e ambientais.