Do trabalhador do conhecimento ao organizador do conhecimento: proposição de um framework
DOI:
https://doi.org/10.5585/iptec.v12i2.25606Palavras-chave:
Organizador do Conhecimento, Trabalhador do conhecimento, Informação, Conhecimento, Memória organizacionalResumo
Este estudo propõe refletir e apresentar um framework de atuação profissional do organizador do conhecimento como fator-chave nas organizações. Esse profissional além de saber lidar, tratar, estruturar, guardar, recuperar e maximizar o uso da informação, do conhecimento e dos documentos arquivísticos (memória organizacional), o mesmo estimula a criação de novos conhecimentos, promove ações que desempenham aprendizagem e melhorias no ambiente organizacional. O organizador do conhecimento provê apoio com a organização da informação, conhecimento e documentos de uma forma que facilite o seu acesso, guarda e compartilhamento, otimizando o tempo para diretores, gestores e líderes. O artigo destaca as atividades do trabalhador do conhecimento (que) muitas vezes são ambíguas e instáveis, mas devem ser desenvolvidas por todos na rede de equipe. Realizamos uma revisão crítica da literatura nas áreas de Administração e Ciência da Informação, explorando frameworks de gestão da informação e do conhecimento. Utilizamos tanto a literatura clássica quanto a técnica da Ciência da Informação para desenvolver um framework. Para identificar os termos relevantes, conduzimos uma busca na base de dados da Web of Science e Scopus, analisando a co-ocorrência de palavras-chave e evidenciando os índices de citação. Desenvolvemos um framework que demonstra o ciclo contínuo das atividades do organizador do conhecimento. Por fim, é recomendado a atuação do organizador do conhecimento nas organizações para melhorias nos aspectos informacionais, do conhecimento e da memória organizacional, uma vez que todos são trabalhadores do conhecimento.
Downloads
Referências
Alvarenga, M. Z., de Oliveira, M. P. V., & Oliveira, T. (2023). Let’s talk about bad experiences instead of forgetting them: An empirical study on the importance of memory for supply chain disruption management. International Journal of Production Economics, 261, 108872. https://doi.org/10.1016/j.ijpe.2023.108872
Alvesson, M. (2004). Knowledge work and knowledge-intensive firms. OUP Oxford.
Antunes, H. D. J. G., & Pinheiro, P. G. (2020). Linking knowledge management, organizational learning and memory. Journal of Innovation & Knowledge, 5(2), 140-149. https://doi.org/10.1016/j.jik.2019.04.002
Bashir, M., Naqshbandi, M. M., & Farooq, R. (2020). Business model innovation: a systematic review and future research directions. International Journal of Innovation Science, 12(4), 457-476. https://doi.org/10.1108/IJIS-06-2020-0081
Biancolino, C. A., Kniess, C. T., Maccari, E. A., & Rabechini Jr, R. (2012). Protocolo para elaboração de relatos de produção técnica. Revista de Gestão e Projetos, 3(2), 294-307. https://doi.org/10.5585/gep.v3i2.121
Blackler, F. (1995). Knowledge, knowledge work and organizations: An overview and interpretation. Organization studies, 16(6), 1021-1046. https://doi.org/10.1177/017084069501600605
Bontis, N. (Ed.). (2007). Managing Organizational Knowledge by Diagnosing Intellectual Capital: Framing and Advancing the State of the Field1. In: World congress on intellectual capital readings. Routledge.
Buckland, M. (2012). What kind of science can information science be?. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 63(1), 1-7. https://doi.org/10.1002/asi.21656
Choo, C. W. (1998. The knowing organization: How organizations use information to construct meaning, create knowledge and make decisions. International journal of information management, 16(5), 329-340. https://doi.org/10.1016/0268-4012(96)00020-5
Choo, C. W. (2006). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões.
Choo, C. W., & Bontis, N. (Eds.). (2002). The strategic management of intellectual capital and organizational knowledge. Oxford university press.
Choo, C. W., Bergeron, P., Detlor, B., & Heaton, L. (2008). Information culture and information use: An exploratory study of three organizations. Journal of the American society for information science and technology, 59(5), 792-804. https://doi.org/10.1002/asi.20797
Connelly, C. E., & Kelloway, E. K. (2003). Predictors of employees’ perceptions of knowledge sharing cultures. Leadership & Organization Development Journal, 24(5), 294-301. https://doi.org/10.1108/01437730310485815
Coraiola, D. M., Foster, W. M., Mena, S., Foroughi, H., & Rintamäki, J. (2023). Ecologies of memories: Memory work within and between organizations and communities. Academy of Management Annals, 17(1), 373-404. https://doi.org/10.5465/annals.2021.0088
Cunliffe, A. L. (2003). Reflexive inquiry in organizational research: Questions and possibilities. Human relations, 56(8), 983-1003. https://doi.org/10.1177/00187267030568004
Dahlander, L., & O'Mahony, S. (2011). Progressing to the center: Coordinating project work. Organization science, 22(4), 961-979. https://doi.org/10.1287/orsc.1100.0571
Dahlberg, I. (2006). Knowledge organization: a new science?. Ko Knowledge Organization, 33(1), 11-19. Recuperado de: https://www.nomos-elibrary.de/10.5771/0943-7444-2006-1-11.pdf
Dalkir, K. (2005). Knowledge Management In Theory and Practice. USA Linacre House, Jordan Hill.
Davenport, T. H. (1998). Conhecimento empresarial. Elsevier Brasil.
Davenport, T. H., & Prusak, L. (1997). Information ecology: Mastering the information and knowledge environment. Oxford University Press on Demand.
Davenport, T. H., & Prusak, L. (1998). Working knowledge: How organizations manage what they know. Harvard Business Press.
De Sordi, J. O., Azevedo, M. C. D., Bianchi, E. M. P. G., & Carandina, T. (2021). Defining the term knowledge worker: Toward improved ontology and operationalization. Knowledge and process management, 28(1), 56-70. https://doi.org/10.1002/kpm.1647
Decker, S., Hassard, J., & Rowlinson, M. (2021). Rethinking history and memory in organization studies: The case for historiographical reflexivity. Human Relations, 74(8), 1123-1155. https://doi.org/10.1177/0018726720927443
Dixon, N. M. (1992). Organizational learning: A review of the literature with implications for HRD professionals. Human Resource Development Quarterly, 3(1), 29-49. https://doi.org/10.1002/hrdq.3920030105
Drucker, P. F. (2011). Landmarks of tomorrow: A report on the new. Transaction Publishers.
Drucker, P. F. (1999). Knowledge-worker productivity: The biggest challenge. California management review, 41(2), 79-94. https://doi.org/10.2307/41165987
Durepos, G., & Barros, A. (2024). Haunted houses: Addressing archival silences in business (hi) storytelling. In A World Scientific Encyclopedia of Business Storytelling Set 1: Corporate and Business Strategies of Business Storytelling Volume 2: History and Business Storytelling (pp. 29-47). https://doi.org/10.1142/9789811273476_0002
Durepos, G., Shaffner, E. C., & Taylor, S. (2021). Developing critical organizational history: Context, practice and implications. Organization, 28(3), 449-467. https://doi.org/10.1177/1350508419883381
Farooq, R. (2020). Developing a conceptual framework of knowledge management. International Journal of Innovation Science, 11(1), 139-160. https://doi.org/10.1108/IJIS-07-2018-0068
Farooq, R. (2024). A review of knowledge management research in the past three decades: a bibliometric analysis. VINE Journal of Information and Knowledge Management Systems, 54(2), 339-378. https://doi.org/10.1108/VJIKMS-08-2021-0169
Ferreira, J. J., Fernandes, C. I., Guo, Y., & Rammal, H. G. (2022). Knowledge worker mobility and knowledge management in MNEs: A bibliometric analysis and research agenda. Journal of Business Research, 142, 464-475. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2021.12.056
Foroughi, H., & Al-Amoudi, I. (2020). Collective Forgetting in a Changing Organization: When memories become unusable and uprooted. Organization Studies, 41(4), 449-470. https://doi.org/10.1177/0170840619830130
Foroughi, H., Coraiola, D. M., Rintamäki, J., Mena, S., & Foster, W. M. (2020). Organizational memory studies. Organization Studies, 41(12), 1725-1748. https://doi.org/10.1177/0170840620974338
Harb, Y., & Abu-Shanab, E. (2020). A descriptive framework for the field of knowledge management. Knowledge and Information Systems, 62(12), 4481-4508. https://doi.org/10.1007/s10115-020-01492-x
Heisig, P. (2009). Harmonisation of knowledge management–comparing 160 KM frameworks around the globe. Journal of knowledge management, 13(4), 4-31. https://doi.org/10.1108/13673270910971798
Hjørland, B. (2002). Domain analysis in information science: eleven approaches–traditional as well as innovative. Journal of documentation, 58(4), 422-462. https://doi.org/10.1108/00220410210431136
Hjørland, B. (2008). What is knowledge organization (KO)?. KO Knowledge Organization, 35(2-3), 86-101. https://doi.org/10.5771/0943-7444-2008-2-3-86
Huotari, M. L., & Wilson, T. D. (2001). Determining organizational information needs: the Critical Success Factors approach. Information research, 6(3), 6-3. Recuperado de: https://informationr.net/ir/6-3/paper108a.html
Itoe Mote, N. J., & Karadas, G. (2022). The impact of automation and knowledge workers on employees’ outcomes: Mediating role of knowledge transfer. Sustainability, 14(3), 1377. https://doi.org/10.3390/su14031377
Kelloway, E. K., & Barling, J. (2000). Knowledge work as organizational behavior. International journal of management reviews, 2(3), 287-304. https://doi.org/10.1111/1468-2370.00042
Khaksar, S. M. S., Chu, M. T., Rozario, S., & Slade, B. (2023). Knowledge-based dynamic capabilities and knowledge worker productivity in professional service firms The moderating role of organisational culture. Knowledge Management Research & Practice, 21(2), 241-258. https://doi.org/10.1080/14778238.2020.1794992
Kulkarni, U., & St Louis, R. (2003). Organizational self assessment of knowledge management maturity. . Recuperado de: https://aisel.aisnet.org/cgi/viewcontent.cgi?article=1798&context=amcis2003
Lancaster, F. W., Lancaster, F. W., Lancaster, F. W., & Lancaster, F. W. (1991). Indexing and abstracting in theory and practice. London: Library Association.
Lima, J. L. O., & Alvares, L. (2012). Organização e representação da informação e do conhecimento. Organização da informação e do conhecimento: conceitos, subsídios interdisciplinares e aplicações. São Paulo: B4 Editores, 248, 21-48. Recuperado de: https://www.researchgate.net/profile/Jose-Leonardo-Lima-2/publication/281969932_Organizacao_e_representacao_da_informacao_e_do_conhecimento/links/5600067308ae07629e522ad1/Organizacao-e-representacao-da-informacao-e-do-conhecimento.pdf
Mai, N. K., Do, T. T., & Ho Nguyen, D. T. (2023). Leadership competencies, organizational learning and organizational performance of tourism firms: evidence from a developing country. Tourism and hospitality management, 29(1), 1-14. https://doi.org/10.20867/thm.29.1.1
Nonaka, I., & Von Krogh, G. (2009). Perspective—Tacit knowledge and knowledge conversion: Controversy and advancement in organizational knowledge creation theory. Organization science, 20(3), 635-652. https://doi.org/10.1287/orsc.1080.0412
Nonaka, L., Takeuchi, H., & Umemoto, K. (1996). A theory of organizational knowledge creation. International Journal of Technology Management, 11(7-8), 833-845. https://doi.org/10.1504/IJTM.1996.025472
Pfrombeck, J., Burmeister, A., & Grote, G. (2024). Older workers' knowledge seeking from younger coworkers: Disentangling countervailing pathways to successful aging at work. Journal of Organizational Behavior, 45(1), 1-20. https://doi.org/10.1002/job.2751
Popp, A., & Fellman, S. (2020). Power, archives and the making of rhetorical organizational histories: A stakeholder perspective. Organization Studies, 41(11), 1531-1549. https://doi.org/10.1177/0170840619879206
Pyöriä, P. (2005). The concept of knowledge work revisited. Journal of knowledge management, 9(3), 116-127. https://doi.org/10.1108/13673270510602818
Rafner, J., Beaty, R. E., Kaufman, J. C., Lubart, T., & Sherson, J. (2023). Creativity in the age of generative AI. Nature Human Behaviour, 7(11), 1836-1838. https://doi.org/10.1038/s41562-023-01751-1
Santos, J. C. D., & Valentim, M. L. P. (2021). Institutional memory and organizational memory: faces of the same coin. Perspectivas em Ciência da Informação, 26, 208-235. https://doi.org/10.1590/1981-5344/4315
Saracevic, T. (1999). Information science. Journal of the American Society for information science. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-4571(1999)50:12<1051::AID-ASI2>3.0.CO;2-Z
Sen, C., Arun, K., & Okun, O. (2023). Organizational memory: a qualitative research study on a multi-cultural organization. Kybernetes, 52(4), 1528-1551. https://doi.org/10.1108/K-08-2021-0783
Souza, R. R., Tudhope, D., & Almeida, M. B. (2012). Towards a taxonomy of KOS: Dimensions for classifying Knowledge Organization Systems. KO KNOWLEDGE ORGANIZATION, 39(3), 179-192. https://doi.org/10.5771/0943-7444-2012-3-179
Svenonius, E. (2000). The intellectual foundation of information organization. MIT press. https://doi.org/10.7551/mitpress/3828.001.0001
Turyahikayo, E. (2021). Philosophical Paradigms as the Bases for Knowledge Management Research and Practice. Knowledge Management & E-Learning, 13(2), 209-224. https://doi.org/10.34105/j.kmel.2021.13.012
Tushman, M. L., & Scanlan, T. J. (1981). Boundary spanning individuals: Their role in information transfer and their antecedents. Academy of management journal, 24(2), 289-305. https://doi.org/10.5465/255842
Umer, M., Nawaz, F., & Murad, A. (2023). Reconciling the impact of knowledge management processes on knowledge worker productivity. Knowledge Management & E-Learning, 15(2), 269. https://doi.org/10.34105/j.kmel.2023.15.015
Van Eck, N. J., & Waltman, L. (2014). Visualizing bibliometric networks. In Measuring scholarly impact: Methods and practice (pp. 285-320). Cham: Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-10377-8_13
Webster, J., & Watson, R. T. (2002). Analyzing the past to prepare for the future: Writing a literature review. MIS quarterly, xiii-xxiii. Recuperado de: https://www.jstor.org/stable/4132319
Wilkinson, M. D., Dumontier, M., Aalbersberg, I. J., Appleton, G., Axton, M., Baak, A., ... & Mons, B. (2016). The FAIR Guiding Principles for scientific data management and stewardship. Scientific data, 3(1), 1-9. https://doi.org/10.1038/sdata.2016.18
Wilson, T. D. (2000). Human information behavior. Informing science, 3, 49. Recuperado de: https://informationr.net/tdw/publ/papers/2000HIB.pdf
Wright, A., & Michailova, S. (2022). Critical literature reviews: A critique and actionable advice. Management Learning, 54(2), 177-197. https://doi.org/10.1177/13505076211073961
Wright, M., Tartari, V., Huang, K. G., Di Lorenzo, F., & Bercovitz, J. (2018). Knowledge worker mobility in context: Pushing the boundaries of theory and methods. Journal of Management Studies, 55(1), 1-26. https://doi.org/10.1111/joms.12316
Wright, K. (2005). Personal knowledge management: supporting individual knowledge worker performance. Knowledge management research & practice, 3(3), 156-165. https://doi.org/10.1057/palgrave.kmrp.8500061
Zeng, M. L. (2008). Knowledge organization systems (KOS). KO Knowledge Organization, 35(2-3), 160-182. Recuperado de: https://www.nomos-elibrary.de/10.5771/0943-7444-2008-2-3-160.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Márcio da Silva Finamor, Davi José de Souza da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.