El director de comunicación en el fútbol: perfiles y tendencias en los principales clubes portugueses

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5585/podium.v9i1.13748

Palabras clave:

Comunicación, DirCom, Fútbol, Poder, Relaciones Públicas

Resumen

Objetivo del estudio: Delinear el perfil del Communication Director (DirCom) en los principales clubes de fútbol portugueses y analizar su actividad, no solo como eje del proceso comunicativo, sino también como protagonista de un proceso de comunicación, influencia y poder. De esta manera, se pretenden analizar las competencias necesarias para el ejercicio de esta función.

Metodología: En base a una revisión de la literatura más significativa, cuestionamos la centralidad mediática del DirCom, utilizando como estrategia metodológica la observación participante completa en el Sporting Clube de Portugal. También se llevaron a cabo análisis documentales, descriptivos/comparativos, de la prensa deportiva, de los currículos y de las trayectorias profesionales de los DirCom de los tres principales equipos de fútbol portugueses (Benfica, Porto y Sporting).

Relevancia: La centralidad de la función del DirCom en las Sociedades Anónimas Deportivas Portuguesas (SAD) en Portugal aún no encuentra correspondencia a nivel de estudios académicos y científicos desarrollados. Este trabajo exploratorio es relevante porque contribuye a la profundización y al conocimiento de este tema.

Resultados principales: El perfil identificado se caracteriza por la “seniority” de los DirCom, por su experiencia política y empresarial, en detrimento de la deportiva. Se favorecen los modelos de comunicación unidireccional (más propagandística) en un ecosistema comunicacional que da a los clubes un mayor control sobre sus mensajes, al tener sus propias plataformas de comunicación sin la necesidad de intermediación periodística.

Contribuciones teóricas: Este estudio promueve la discusión de la relación entre el mercantilismo, la política y el fútbol en torno al DirCom y su papel actual, un objeto a explorar.

Contribuciones de gestión: El papel del DirCom en la gobernanza de las SAD y en la relación con las partes interesadas, en un mundo cada vez más digitalizado, abriendo el camino para nuevas investigaciones.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Lemos Quintela, Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), Lisboa, Portugal. CIES do ISCTE-IUL

José de Lemos Quintela, investiga na área das Ciências da Comunicação, com foco na Comunicação Organizacional e Futebol. É Bolseiro de Investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia no programa de Doutoramento em Ciências da Comunicação no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa (Portugal), tendo nesta mesma instituição concluído o DEA em Ciências da Comunicação, em 2018. Concluiu o Mestrado em Comunicação Integrada em 2012/03/13 pelo(a) Instituto Superior de Novas Profissões. Concluiu o DEA  em Comunicação das Organizações em 2005/12/19 pela Universidad CEU Cardenal Herrera (Espanha), tendo a sua investigação incidido sobre a Comunicação Financeira. Concluiu a Licenciatura em Relações Públicas e Publicidade em 1990/07/31 pelo Instituto Superior de Novas Profissões(Lisboa/Portugal). Ao longo dos seus mais de 25 anos de carreira profissional tem aliado a actividade de docente do ensino superior e de investigação com a actividade de gestão e comunicação em diversos tipos de organizações, tanto como quadro integrado, como com consultor. Neste percurso assumiu desde funções técnicas, de direcção e de administração eme de diferentes sectores de actividade: Defesa; Media e Comunicação; Financeiro; Pasta &Papel e Desporto.

Citas

Abib, G., Hoppen, N., & Junior, P. H. (2013). Observação Participante em Estudos de Administração da Informação no Brasil. RAE - Revista de Administração de Empresas, 604-616.

Adler, P. A., & Adler, P. (1987). Qualitative Research Methods, (Vol. 6). Newbury Park,: SAGE Publications.

Angrosino, M. (2009). Etnografia e Obsevação Participante. Porto Alegre: Artmed.

Balandier, G. (1999). O Poder em Cena (Revisão Cientica de Tito Cardoso e Cunha ed.). (A. M. Lima, Trad.) Coimbra: Minerva.

Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Berger, B. K., & Reber, B. H. (2006). Gaining influence in public relations : the role of resistance in practice. London: Lawrence Erlbaum Associates, Publishers.

Bernays, E. (1923). Crystallizing Public Opinion. New York: Boni and Liveright.

Bernays, E. (1928). Propaganda. New York: Horace Liveright.

Cardoso, G., Xavier, D., & Cardoso, T. (2007). Futebol, Identidade e Media na Sociedade em Rede. Observatorio (OBS*) Journal, 1, 119-143.

Castells, M. (2004). A Galáxia Internet. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian.

Castells, M. (2009). Comunicación Y Poder. Madrid: Alianza Editorial.

Cheng, Y. (2018). Looking back, moving forward: a review an d reflection of the organization-public relatioship (OPR) research. Public Relation Review, 44(1), 120-130. https://doi.org/10.1016/j.pubrev.2017.10.003

Cision. (2018). Mais de meio milhão de notícias e 14 mil horas de futebol nos media portugueses. Obtido em 23 de 01 de 2019, de Cision: http://news.cision.com/pt/cision-portugal/r/mais-de-meio-milhao-de-noticias-e-14-mil-horas-de-futebol-nos-media-portugueses,c636797944130000000

Coelho, J. N., & Tesler, N. C. (2006). O paradoxo do jogo português: a ominipresença do futebol e a ausencia de espectadores dos estádios. Análise Social, 41(179), 519-551.

Cornelissen, J. (2011). Corporate Comunication (Third edition ed.). London: SAGE Publications.

Crespo, A. (2018). O futebol e o Estado que volta a falhar-nos. Obtido em 15 de 01 de 2019, de Diário de Notícias: https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/anselmo-crespo/interior/o-futebol-e-o-estadoque-volta-a-falhar-nos-9030554.html

Cunha, T. C. (1999). Nota Introdutória. Em G. Balandier, O Poder em Cena (pp. 11-13). Coimbra: Minerva.

Cutlip, S. M., Center, A. H., & Broom, G. M. (1999). Effective Public Relations, . Prentice Hall International, Inc.

Daniel, C. (2016). Futebol a Sério. Lisboa: A Esfera do Livro.

Daymon, C., & Holloway, I. (2011). Qualitative Research Methods in Public Relations and Marketing Communications (Segunda ed.). Oxon: Routledge.

DIRCOM . (2019). Estatutos_aprobados_Asamblea_General_Ordinaria. Obtido 14 de 01 de 2019 de Asociación de Directivos de Communicación: http://www.dircom.org/images/Estatutos_aprobados_Asamblea_General_Ordinaria_17.06.2017.pdf

Eco, U. (1986). Il calcio secondo Eco: dal Grande Torino alla cultura della chiacchiera. L'Únita. (V. Sermonti, Entrevistador) Itália: Repubblica. Obtido em 09 de 06 de 2018, de http://carotenuto.blogautore.repubblica.it/2016/02/20/il-calcio-secondo-eco-dal-grande-torino-alla-cultura-della-chiacchiera/?refresh_ce

European Association of Communication Directors . (2008). European Communication Report. Brussels: Helios Media.

Fernandes, B. (2017). Nuno Saraiva mostra fatura de Red Pass com referência à "Claque NN", 23h32m. Obtido em 15 de 01 de 2019, de Record: https://www.record.pt/futebol/detalhe/nuno-saraiva-mostra-fatura-de-red-pass-com-referencia-a-claque-nn

Forte, H. (2017). Governo toma posição sobre tensão no futebol. A Bola, 40. Edição de 23 de 09 de 2017.

Freeman, R. E. (1984). Strategic Manegement: A stakeholder approach. Boston: Pitman Publishing.

Gastaldo, É., & Helal, R. (2013). Homo Ludens e o futebol-espetáculo. Revista Colomboliana de Sociologia, 36- nº1, 111-122.

Ginesta, X. (2009). Mediapro contra Sogecable: la guerra del futbol i la ineficaç regulació de l´Admininistració a Espanya (2006-2008). Observatorio (OBS*) Journal, 9 , 113-134.

Giulianotti, R., & Robertson, R. (01 de 06 de 2012). Mapping the global football field: a sociological model of transnational forces within the world game. BIS-British Journal of Socilogy, 216-240.

Gomes, F. (2017). É tempo de responder aos sinais de alarme. A Bola, 1; 20. Edição de 22 de 09 de 2017

Gonçalves, G. (2010). Introdução à Teoria das Relações Públicas. Porto: Porto Editora.

Gouveia, C., & Cardoso, G. (2019). Twitando futebol: Benfica, FC Porto e Sporting na Liga NOS. PODIUM Sport, Leisure And Tourism Review, 8(2), 211-229. https://doi.org/10.5585/podium.v8i2.13229

Grunig, J. (1992). Excellence in Public Pelations and Communication Management. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

Grunig, J. E. (1996). Em G. B. al., Dialogorientiere Unddernehmenskommunikation: Gundlagen-Praxiserfahrungen - Perspektiven (pp. 199-228). Berlim: Vistas-verlag (Serie Public Relations/Offentlichkeitsarbeit und Organisationskommunikation, Band 3).

Grunig, J. E., & Hunt, T. (1984). Managing Public Relations. Harcourt: Jocanovich.

Grunig, J. E., & Jeong-Nam Kim. (2017). Publics approaches to health and risk message design and processing. Em Oxford Encyclopedia of Health and Risk Message Design and Processing, (pp. 1-37). Oxford University Press: Oxford Research Encyclopedias. https://10.1093/acrefore/9780190228613.013.322

Grunig, J. E., & Repper, F. C. (1992). Strategic manegment, publics and issues. Em J. E. (Ed.), Excellence in Public Relation and Communication Manegment (pp. 117-157). Hillisdale: Lawrence Erlbaum Associates.

Hamermas, J. (1991). The Structural Transformation of Public Sphear: An Inquiry into a Category of Borgeouis Society. Cambridge: The M IT Press.

Henriques, J. P. (2007). Luís Bernardo Incapaz de compreender o jornalismo sem o ligar a interesses. Obtido em 23 de 01 de 2019, de Diário de Notícias: https://www.dn.pt/arquivo/2007/interior/luis-bernardo-incapaz-de-compreender-o-jornalismo-sem-o-ligar-a-interesses-655685.html

Huang, Y.-H. C., & Zhang, Y. (2015). REVISITING ORGANIZATION - Public Relationship research for the past decade. Em E.-J. Ki, J.-N. kim, & J. A. Ledingham, Public Relations as Relationsship Managment (pp. 1-27). Ney York: Routledge.

Kapferer, J.-N. (2000). A Gestão de Marcas, Capital da Empresa. Mem Martins: Edições CETOP.

Kumar, R. (2009). Leituras de Jogo - Uma blogoesfera clubística. (I. Brazão, & e. a. Coord., Edits.) Comunidades de Leitura – cinco estudos de sociologia da cultura, 121-174.

Ledingham, J. A. (2003). Explicating Relationship Management as a General Theory of Public Relations,. Journal of Public Relations Research, 15:2, 181-198, 15(2), 181-198. doi:10.1207/S1532754XJPRR1502_4

L'Étang, J. (2006). Public relations and sport in promotional culture. Public Relations Review, 32, 386–394.

L'Etang, J. (2008). Public Relations, Persuasion and Propaganda: Truth, Knowledge, Spirituality and Mystique. Em A. Zerfass, B. V. Ruller, & K. S. (Eds.), Public Relations Research (pp. 251-269). Wiesbaden: VS Verlag für Sozialwissenschaften.

Lopes, F. (2011). As novas celebridades dos plateaux informativos: o primado da opinião de uma elite de jornalistas. Comunicação & Cultura, 61-81.

Lopes, F., Loureiro, L. M., & Vieira, P. (2011). A confraria do comentário do futebol na TV: evolução dos programas. Observatorio (OBS*) Journal, 5 - nº4, 327-350.

Marivoet, S. (2009). Subculturas de adeptos de futebol e hostilidades violentas – O caso português no contexto europeu. Configurações - Revista de Sociologia, 279-299.

Marques, F. J., & Faria, D. (2017). O Polvo Encarnado. Porto: Ideias de Ler.

Mcluhan, M. (1962). The Gutemberg Galaxy, the making of typographic man. Toronto: University of Toronto Press.

McLuhan, M. (1964). Os meios de comunicação como extenções do homem. (D. Pignatari, Trad.) São Paulo: Cultrix.

Messika, L. (1994). DIRCOMS et Journalistes: Une convergence du flou. Réseaux, 12, Nº 64(Les métiers de la communication), 53-74. https://doi.org/10.3406/reso.1994.2469

Mintzberg, H., Ahlstrand, B., & Lampel, J. (1998). Strategy Safari. New York: Free Press.

Moloney, K. (2006). Rethinking Public Relations, PR Prpaganda and Democracy (Secound Edition ed.). Oxon: Routledge.

Moragas, M. (2012). Deportes, Medios de Communicación e Identidades en La Sociedad Global. Em (J. Marques, & O. Morais, Esportes na Idade Mídia: diversão, informação e educação (pp. 17-48). São Paulo: Edições Intercom.

Olabe, F. (2009b). La gestión de la comunicación corporativa en los clubes profesionales en España. Observatório (OBS*) Journal,10, 92-101.

Oliveira, J. M. (2017). Comunicação e Quotidiano. Lisboa: Tinta da China.

Palma, T. (2017). Nuno Saraiva e Francisco J. Marques eram jornalistas agora são noticia. Obtido em 15 de 11 de 2018, de Observador: https://observador.pt/especiais/nuno-saraiva-e-francisco-j-marques-eram-jornalistas-agora-sao-noticia/

Penn, R. (2016). Football Talk: Sociological Reflections on the Dialectics of Language. Journal for Sport and Society. doi:10.1080/16138171.2016.1183931

Pinheiro, F. (2011). História da Imprensa Desportiva em Portugal. Porto: edições Afrontamento.

Proença, P. (2018). "Temos de baixar os decibeis". Record, 1;20-25. (A. Magalhães, & L. P. Sousa, Entrevistadores)

Quintela, J. L. (2006). Comunicação Financeira - Transparência nos Siites das Empresas Cotadas. Lisboa: PressLivre.

Quintela, J. L. (2015). Comunicação Financeira. Em S. S. Científica), Relações Públicas e Comunicação Organizacional, desafios da globalização (pp. 277-310). Lisboa: Escolar Editora.

Quintela, J. L., Carvalho, S., Reis, J. R., & Poupinha, L. (07 de 2007). The Public Relations Brand: Elements for the Structuration of a Concept. Em J. V.-G. (Orgs) (Ed.), Revista Alicerce do IPL, Proceedings of Euprera Congress 2005 - New Challenges for Public Relations. Lisboa: IPL.

Ralha, L. (2017). Francisco J. Marques: O extremo esquerdo. Obtido em 23 de 1 de 2019, de Correio da Manhã: https://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/detalhe/francisco-j-marques-o-extremo-esquerdo

Ramalho, A. (1982). A Imagem Institucional. Em C. E. Publiques, Relations Publiques Facteur de Communication Sociale (pp. 56-68). Lisboa: Instituto de Novas Profissões.

Record. (06 de 03 de 2018). Caso dos Emails: a cronologia dos episódios que marcam a investigação, 09H56m. Obtido em 15 de 01 de 2019, de Record: https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/caso-dos-emails-a-cronologia-dos-episodios-que-marcam-a-investigacao

Sá, J. d., & Reto, L. (2002). Vox Popoli. Lisboa: Bertrand Editora.

Sanchez, F. O. (2009). La comunicación no convencional en los clubes de fútbol. Pensar la Publicidad, III, nº1, 121-137.

Santos, R. (1997). A Negociação entre Jornalistas e Fontes. Coimbra: Minerva.

Santos, R. M. (2019). "Abomino cartilheiros". Jornal I, 1, 20-27. (B. V. Rainho, Entrevistador). Edição de 19 de 01 de 2019.

Shi, X., & Wilson, S. (2017). Influence. Em C. R. Scott, The International Encyclopedia of Organizational Communication (Vol. II, pp. 1211-1223). Chichester: Wiley. doi:10.1002/9781118955567.wbieoc107

Sobral, F. (2017). Futebol, o estádio global. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Sport Lisboa e Benfica. (20 de 11 de 2017). Agora. Obtido de SL Benfica: https://www.slbenfica.pt/pt-pt/agora/noticias/2017_2018/11/20/direto-benfica-chama-imensa-novo-apito-dourado-revelacoes-btv

Tench, R., Verčič, D., Zerfass, A., Moreno, A., & Verhoeven, P. (2017). Communication Excellence: How to Develop, Manage and Lead Exceptional Communications. London: Palgrave Macmillan. doi:10.1007/978-3-319-48860-8

Wagg, S. (2007). Angels of Us All? Football Management, Globalization and the Politics of Celebrity. Soccer&Society, 8(Issue 4 - Globalized Football), 440-458. https://doi.org/10.1080/14660970701440725

Zerfass, A., Moreno, A., Tench, R., Verčič, D., & Verhoeven, P. (2009). European Communication Monitor 2009. Trends in Communication Management an Public Relations - Results of a Survey in 34 Countries. Brussels: EACD; EUPRERA.

Zerfass, A., Tench, R., Verhoeven, P., D. Verčič, D., & Moreno, A. (2018). European Communication Monitor 2018. Strategic communication and the challenges of fake news, trust, leadership, work stress and job satisfaction. Results of a survey in 48 countries. Brussels; Berlin: EACD/EUPRERA; Quadriga Media Berlin.

Publicado

2020-06-19

Cómo citar

Quintela, J. L. (2020). El director de comunicación en el fútbol: perfiles y tendencias en los principales clubes portugueses. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 9(1), 21–41. https://doi.org/10.5585/podium.v9i1.13748

Número

Sección

Artigos