A genealogia do poder em Foucault: As práticas discursivas e a sociedade disciplinar

Autores/as

  • Guilherme Paiva Martins Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Marcela Carvalho Amaral Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v10i1.2698

Palabras clave:

Conhecimento. Controle. Discurso. Genealogia. Poder.

Resumen

Esse artigo trata da genealogia do poder em Foucault. Para a compreensão do método genealógico proposto por Foucault, destaca-se, nesse estudo, a influência da genealogia dos valores morais de Nietzsche. A partir do desenvolvimento da genealogia, Foucault analisa a constituição de mecanismos de controle necessários para a formação dos indivíduos na sociedade industrial. Técnicas de controle, baseadas na punição e na recompensa se tornaram fundamentais para o controle do corpo em instituições, tais como escolas, fábricas, hospitais e prisões. Assim, Foucault caracteriza a sociedade disciplinar como uma forma de organização que privilegia a proteção das riquezas e a formação dos indivíduos para o sistema industrial. A genealogia de Foucault contribui, de forma significativa, para a reflexão epistemológica acerca das relações entre o conhecimento, o discurso, as práticas sociais, as tecnologias e o poder na sociedade contemporânea.

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Biografía del autor/a

Guilherme Paiva Martins, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília, Professor Adjunto II do Departamento de Filosofia e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN.

Marcela Carvalho Amaral, Universidade de Brasília

Bacharel em Direito pelo IESB, Mestre em Sociologia pela UnB e Doutoranda em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília (UnB).

Publicado

2011-08-17

Cómo citar

MARTINS, Guilherme Paiva; AMARAL, Marcela Carvalho. A genealogia do poder em Foucault: As práticas discursivas e a sociedade disciplinar. Prisma Juridico, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 93–110, 2011. DOI: 10.5585/prismaj.v10i1.2698. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/2698. Acesso em: 22 jul. 2024.