O acordo de repartição de benefício como proteção do conhecimento tradicional associado à biodiversidade: a transparência na atuação da empresa natura na região Amazônica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v17n2.10554

Palavras-chave:

Conhecimento Tradicional, Empresa Natura, Amazônia.

Resumo

O presente trabalho trata do princípio da transparência, e tem como objetivo geral estudar se a Empresa Natura respeita o princípio em questão, especificamente no caso do acordo de repartição de benefícios com as comunidades tradicionais na Amazônia, fornecedoras de insumos e de conhecimento tradicional associado à biodiversidade. Como metodologia de pesquisa utilizou-se a análise documental e o estudo de caso da aplicação do princípio da transparência pela empresa Natura. Nesse sentido, fez-se uma revisão bibliográfica e documental sobre os conceitos de conhecimento tradicional e comunidades tradicionais adotados pelo ordenamento jurídico brasileiro, até chegar na Lei 13.123/2015 – a qual regula o acesso ao conhecimento tradicional associado à biodiversidade. Dando continuidade à revisão documental, entra-se na análise da inserção do acordo de repartição de benefícios no ordenamento jurídico, bem como na legislação ambiental brasileira, a partir dos tratados internacionais assinados pelo Brasil.  Por fim, a partir de relatórios disponibilizados pela própria empresa Natura, analisam-se suas políticas internas no que diz respeito à transparência no processo de repartição de benefícios, através dos dados fornecidos pelo website da Empresa. Por fim, conclui-se que a transparência utilizada no discurso publicitário da empresa difere da transparência que é fruto do ordenamento que regula o conhecimento tradicional associado à biodiversidade.

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Biografia do Autor

Pilar Ravena de Sousa

Advogada, formada pelo de Curso de Bacharelado em Direito na Universidade da Amazônia – UNAMA.

Bruno Soeiro Vieira, Universidade da Amazônia

Bacharel em Ciências Contábeis (UFPA), Bacharel em Ciências Jurídicas (UFPA), Auditor Fiscal da Secretaria Municipal de Finanças do Município de Belém (PA), Especialista em Direito Tributário (PUC/MG), Mestre em Direito do Estado (Universidade da Amazônia - UNAMA), Ex-Professor Substituto de Direito da Universidade Federal do Pará (UFPA), Ex-Professor da Faculdade do Pará - FAP/Estácio, Professor da Faculdade Integrada Brasil-Amazônia (FIBRA), Professor Titular de Direito da Universidade da Amazônia (UNAMA), Doutor em Direito (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Doutor em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (NAEA/UFPA), Conselheiro Norte do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU).

Thales Ravena Cañete, Universidade da Amazônia (UNAMA) Escola Superior Madre Celeste (ESMAC)

Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com ênfase em Antropologia. Formado em Direito pela Universidade da Amazônia (UNAMA). Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPA. Doutor em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFPA. Pós-Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da UNAMA. Professor do curso de Direito da Escola Superior Madre Celeste (ESMAC).

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Publicado

21.12.2018

Como Citar

RAVENA DE SOUSA, Pilar; SOEIRO VIEIRA, Bruno; RAVENA CAÑETE, Thales. O acordo de repartição de benefício como proteção do conhecimento tradicional associado à biodiversidade: a transparência na atuação da empresa natura na região Amazônica. Prisma Juridico, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 410–435, 2018. DOI: 10.5585/prismaj.v17n2.10554. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/10554. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos