Analysis of the sociodemographic profile and use of medicines among elderly care in a university ambulatory

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5585/rgss.v9i3.14523

Keywords:

Aging. Polymedication, Comprehensive Health Care for the Elderly, Inappropriate Medication for the Older People.

Abstract

It is estimated that by 2020 13.6% of the population will be elderly; these patients are usually affected by chronic diseases, becoming a priority in health care. The objective of this research was to characterize the sociodemographic and medication profile of 200 patients treated in a clinic of a private university in São Paulo. We analyzed records of patients attended by the university clinic from 2012 to 2016, authorized by the Ethics Committee with opinion No. 1.587.320. The drugs were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical (ATC), and the Beers Criteria of the American Geriatrics Society of 2015 served as the basis for the classification of drugs inappropriate for the elderly. Regarding the sample, 70% of the population was female, the average age was 71 ± 8 years, 40.5% of the users did not complete elementary education or were illiterate. Thirty-six percent of polymedicated patients and more than half suffered from comorbidities were observed. The most used classes of drugs were inhibitors of the proton pump and benzodiazepines. It is pertinent in the researches the irrational use of omeprazole and the benzodiazepines are characterized as unsafe for the elderly according to the criteria of Beers. It concludes with this research the importance of analyzing the profile of the population served and consequently to offer more qualified services, as well as the relevant performance of the pharmacist regarding the rational use of drugs in the care of the older people.

 

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Monaliza Medina Vieiro, Universidade Nove de Julho

Farmacêutica-Bioquímica pela Universidade Nove de Julho -UNINOVE (2011). Pós-Graduada em Atenção Básica com Ênfase na Saúde da Família pela UNINOVE (2017).   Mestranda em Administração na Gestão Ambiental e Sustentabilidade pelo Programa de Gestão Ambiental e Sustentabilidade da Universidade Nove de Julho (GeAS-UNINOVE). Professora Universitária da Graduação de Farmácia da UNINOVE ministrando as disciplinas de Assistência Farmacêutica, Farmácia Hospitalar e Farmácia Clínica.

Marcelo Geovane Perseguino, Universidade Federal de São Paulo

Graduado em Enfermagem pela Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (EPE – UNIFESP), Mestre e Doutorando pela EPE – UNIFESP. Atualmente é Professor de Ensino Superior em Enfermagem, Medicina e do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica da Universidade Nove de Julho e Professor Convidado do Curso de Especialização em Enfermagem Geriátrica e Gerontológica da EPE-UNIFESP. Tem experiência na área de Enfermagem com ênfase em Ortopedia e Traumatologia, Saúde da Pessoa Idosa, Saúde da Família. Pesquisador membro do Grupo de Pesquisa e Estudos da Família e Comunidade GEPFAC (UNIFESP). Representante Docente do Departamento Científico de Enfermagem em Gerontologia da Associação Brasileira de Enfermagem- São Paulo (DEGER-ABEn-SP).

Viviani Milan Ferreira Rastelli, Universidade de São Paulo

Farmacêutica – Bioquímica formada pela Faculdade Oswaldo Cruz (2002), Doutora em Ciências pelo Programa de Farmacologia da Universidade de São Paulo (2006) e especialista em Acupuntura (Faculdades Integradas, Libertas – 2016). Possui publicações nas áreas de farmacologia-inflamação-diabetes. Experiência docente com dedicação exclusiva na Universidade Nove de Julho nas disciplinas de farmacologia, farmacoterapia, farmácia clínica, fitoterapia e assistência farmacêutica no curso de farmácia. Desenvolve projetos de Iniciação Científica na área de Atenção Farmacêutica e Práticas Integrativas.

Luciana Vismari, Universidade de São Paulo

Farmacêutica-Bioquímica formada pela Universidade Estadual Paulista (1997), Mestre em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (2000), Doutora em Ciência pelo Programa de Neurociências e Comportamento da Universidade de São Paulo (2010) e especialista em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica pelo Instituto Racine (2016). Possui publicações nas áreas de farmacologia-fisiologia-neuroimunologia, além de ampla participação em eventos científicos nacionais e internacionais. Sua grande experiência docente caracteriza-se pelo desenvolvimento de projetos de Iniciação Científica na área de Atenção Farmacêutica, além de orientar o estágio supervisionado nas áreas de dispensação e atenção farmacêutica. Atuou como elaboradora do Banco Nacional de Itens (BNI) para construção de instrumentos de avaliação ENADE/SINAES e como docente nucleadora responsável pelo núcleo de gestão e assistência farmacêutica da graduação de farmácia da Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Experiência na preceptoria da Residência Multiprofissional em Atenção Primária com foco no acompanhamento farmacoterapêutico no ambulatório da UNINOVE. Atualmente é docente dos cursos de farmácia e medicina nas disciplinas de farmacologia e fisiologia.

References

American Geriatrics Society (2015). American Geriatrics Society 2015 Updated Beers Criteria for Potentially Inappropriate Medication Use in Older Adults. Journal of the American Geriatrics Society, 63(11), 2227–2246. https://doi.org/10.1111/jgs.13702

Andrade, M. A. de, Silva, M. V. S. da, & Freitas, O. de. (2004). Assistência Farmacêutica como Estratégia para o Uso Racional de Medicamentos em Idosos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 25(1), 55–64. https://doi.org/10.5433/1679-0367.2004v25n1p55

Barata, R. B. (2009). Como e Por Que As Desigualdades Sociais Fazem Mal à Saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ. Recuperado de http://books.scielo.org/id/48z26

Brunton, L. L., Chabner, B. A., & Knollmann, B. (2012). As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. New York: McGrawHill.

Castro, G. L. G. et al. (2013). Uso de Benzodiazepínicos como automedicação: consequências do uso abusivo, dependência, farmacovigilância e farmacoepidemiologia. Rev. Interd. 6(1), 112-113.

Correr, C. J., Otuki, M., & Rossignoli, P. (2010). Habilidades Clínicas para Farmacêuticos do serviço público-Módulo IV-Saúde do Idoso. Paraná, 2010.

Cruz, D. T. da., Caetano, V. C., & Leite, I. C. G. Envelhecimento populacional e bases legais de atenção à saúde do idoso. Cad. Saúde Colet. 18(4), 500- 508.

Decreto n. 7.508 de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7508.htm

Duarte, L. R. et al. (2012). Hábitos de consumo de medicamentos entre idosos usuários do SUS e de plano de saúde. Cad. Saúde Colet. 20 (1), 64- 71.

Flores, L. M., & Mengue, S. S. (2005). Uso de medicamentos por idosos em região sul do Brasil. Rev. Saúde Pública. 39(6), 924-929. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102005000600009

Gautério, D. P. et al. (2012). Caracterização dos idosos usuários de medicação residentes em instituição de longa permanência. Revista Escola de Enfermagem da USP, 46(56), 1394-1399. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000600016

Gritti, C. C. et al. (2015). Doenças crônicas não transmissíveis e antecedentes pessoais em reinternados e contribuição da terapia ocupacional. Cad. Saúde Colet. 23(2), 214-219. http://dx.doi.org/10.1590/1414-462X201500020123

Hipólito, P., Rocha, B. S., & Oliveira, F. J. A. Q. (2016). Perfil de usuários com prescrição de omeprazol em uma Unidade Básica de Saúde do Sul do Brasil: considerações sobre seu uso racional. Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade. 11(38), 1-10. https://doi.org/10.5712/rbmfc11(38)1153

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010) Censo Demográfico: 2010: famílias e domicílios: resultados da amostra.

Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm.

Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm

Lima, A. P. V., & Neto Filho, M. dos A. (2014). Efeitos em Longo Prazo de Inibidores da Bomba de Prótons. Braz. J. Surg. Clin. Research. 5(3), 45-49. https://www.mastereditora.com.br/periodico/20140131_170612.pdf

Lima, T. A. M., Nakazone, M. A., & Furini, A. A. da C. (2014). Avaliação Preliminar de Prescrições para idosos em Serviços de Cardiologia de um Hospital de Ensino. Rev. Bras. Cardiol. 27(5), 333-341. http://www.onlineijcs.org/english/sumario/27/pdf/v27n5a07.pdf

Martins, A. B. et al. (2014). Atenção Primária a Saúde voltada as necessidades do idoso: da teoria à prática. Ciência & Saúde Coletiva. 19(8), 3403-3416. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014198.13312013

Mastroianni, P. C. et al. (2009). Contribuição do uso de medicamentos para admissão hospitalar. Braz. J. Pharm. Sci. 45(1) 163-170. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-82502009000100020

MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2012). Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados/ Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – Brasília, DF, 156p.

Noia, A. S. et al. (2012). Fatores Associados ao uso de psicotrópicos por idosos residentes no Município de São Paulo. Rev. Esc Enfem. 46 (Esp), 38-43. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000700006

Oliveira, C. A. P. et al. Caracterização dos medicamentos prescritos aos idosos na Estratégia Saúde da Família. Cad. Saúde Pública. 25(5), 1007-1016. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2009000500007

Paiva, C. H. A., & Teixeira, L. A. (2014). Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro , 21(1), 15-36. https://doi.org/10.1590/S0104-59702014000100002

Portaria n. 2.528, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Recuperado de http://www.saudeidoso.icict.fiocruz.br/pdf/PoliticaNacionaldeSaudedaPessoaIdosa.pdf.

Portaria n. 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3916_30_10_1998.html

Resolução n. 338 de 06 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2004/res0338_06_05_2004.html

Ribas, C., & Oliveira, K. R. (2014). Perfil dos medicamentos prescritos para idosos em uma Unidade Básica de Saúde do município de Ijuí-RS. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 17(1), 99-114. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-98232014000100011

Telles Filho, P. C. (2011). Utilização de benzodiazepínicos por idosos de uma Estratégia de Saúde da Família: Implicações para enfermagem. Esc Anna Nery, 15(3), 581-586. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000300020

Vieira, L.B., & Cassiani, S. H. de B. (2014). Avaliação da adesão medicamentosa de pacientes idosos hipertensos em uso de polifarmácia. Revista Brasileira de Cardiologia, 27(3), 195-202.

World Health Organization. (2005). Envelhecimento Ativo: uma política de saúde. (S. Gontijo, trad.). Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde, 2005.

Published

2020-10-22

How to Cite

Vieiro, M. M., Perseguino, M. G., Ferreira Rastelli, V. M., & Vismari, L. (2020). Analysis of the sociodemographic profile and use of medicines among elderly care in a university ambulatory. Revista De Gestão Em Sistemas De Saúde, 9(3), 479–498. https://doi.org/10.5585/rgss.v9i3.14523

Issue

Section

Articles