Farmácia Hospitalar e o Modelo de Gestão Dos Hospitais Públicos: Uma Análise Comparativa entre Administração Pública Direta e Organização Social de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.5585/rgss.v7i1.328Palavras-chave:
Serviço de Farmácia Hospitalar, Administração de Serviços de Saúde, Estudo ComparativoResumo
Os modelos de gestão público/privado, como as Organizações Sociais de Saúde, propostas pela Reforma Gerencial Brasileira da década de 1990, dividem opiniões entre pesquisadores, gestores, trabalhadores e usuários dos serviços de saúde. Com base nesse cenário, o presente estudo objetivou analisar comparativamente os Serviços de Farmácia Hospitalar (SFH), segundo o modelo de gestão de hospitais públicos. Trata-se de um estudo comparativo, transversal do tipo analítico-descritivo. Foram incluídos na pesquisa 4 hospitais localizados na região Centro-Oeste do Brasil, sendo dois de administração pública direta (G1APD) e dois administrados por Organizações Sociais de Saúde (G2OSS). Os quatro hospitais selecionados são responsáveis por 43,9 % do total de leitos da região adstrita. Os SFH do G1APD apresentaram resultados mais heterogêneos, e, nesse grupo, a estruturação só foi mais completa que no G2OSS em um dos doze componentes analisados. A diferença entre os grupos foi mais expressiva no tocante ao gerenciamento e aos quatro componentes da logística; de modo particular, no atendimento às boas práticas de armazenamento e dispensação. Pode-se inferir que, com relação à estrutura, a maior adequação às recomendações, bem como o melhor nível de formalização dos processos inerentes ao serviço, ocorre devido à presença de exigências legais que devem ser cumpridas para a manutenção dos Contratos de Gestão celebrados entre as OSS e o Poder Público. Constatou-se que o modelo de Gestão influencia o SFH e, provavelmente, outros subsistemas hospitalares.Downloads
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