Práticas de Gestão Estratégica em Companhias de Dança do Brasil: entre a Arte e a Indústria Cultural

Autores

  • Doris Dornelles de Almeida PUCRS
  • Peter Bent Hansen PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.5585/ijsm.v12i3.1863

Palavras-chave:

Companhias de Dança, Administração Estratégica, Sustentabilidade Financeira, Patrocínio, Filantropia.

Resumo

Resumo: As Companhias de Dança alternam ações de gestão estratégicas, como o patrocínio e a filantropia, com objetivo de buscar sua sustentabilidade financeira. Este artigo retrata como se dão as relações de patrocínio e filantropia destas organizações artísticas, no atual contexto brasileiro. Assim, surgiu a questão: quais as principais práticas de gestão estratégica utilizadas pelas companhias de dança na busca da sua sustentabilidade financeira? O embasamento teórico associou as premissas constantes sobre patrocínio, planejamento estratégico, criação e implementação de estratégias criativas e independência financeira em companhias de dança em diversos países. Verificou-se empiricamente estas relações através de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório. Os dados foram coletados por meio entrevistas aplicadas à administração de sete Companhias de Dança em: Goiânia (1), Rio Grande do Sul (3), Paraná (1), Rio de Janeiro (1) e São Paulo (1). Tal coleta de dados identificou algumas das principais práticas de gestão estratégica, caracterizando a relação de gestão entre companhias de dança e os patrocinadores no contexto brasileiro, como: (i) as companhias não acreditam que devem dar prioridade aos desejos do público acima das necessidades artísticas; (ii) elas rejeitam as práticas de gestão que envolvam segmentar o público e direcionar esforços a cada segmento separadamente; (iii) elas não consideram competir com outras organizações culturais; (iv) elas consideram que o público e patrocinadores devem possuir influência limitada na gestão das companhias de dança; (v) elas apresentam resistência à aplicação de técnicas de marketing; e; (vi) elas consideram relevante o planejamento de gestão estratégica, sendo que poucas o praticam.

 

DOI:10.5585/riae.v12i3.1863

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Biografia do Autor

Doris Dornelles de Almeida, PUCRS

Doris Dornelles de Almeida possui Mestrado em Administração e Negócios, enfase Estrategia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS (2012), Especialização em Teoria do Teatro-cena Contemporânea pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (2005), graduação em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2006) e graduação em Bacharel em Artes-Danca - Folkwang Hochschule Essen- Alemanha (2002). Atualmente é bailarina, coreógrafa e administradora autônoma - Ballet Concerto.

Peter Bent Hansen, PUCRS

Peter Bent Hansen Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980), mestrado e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atualmente é professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAd, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, além de professor nas Faculdades de Administração e Engenharia de Produção da PUCRS. Possui experiência profissional como consultor há cerca de 15 anos em empresas comerciais e industriais, além de coordenador de projetos, inclusive de pesquisa, por igual período. Dedica-se à área de Engenharia de Produção, com ênfase em planejamento e controle de sistemas de produção com uso de simulação, e à área de Administração, onde atua principalmente nos seguintes temas: estratégia e tomada de decisão, competitividade e medição de desempenho, relações interorganizacionais, produção e logística. 

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Publicado

01.09.2013

Como Citar

Almeida, D. D. de, & Hansen, P. B. (2013). Práticas de Gestão Estratégica em Companhias de Dança do Brasil: entre a Arte e a Indústria Cultural. Revista Ibero-Americana De Estratégia, 12(3), 125–150. https://doi.org/10.5585/ijsm.v12i3.1863

Edição

Seção

Artigos