Acesso à justiça: o mito da proteção do meio ambiente pelas cortes internacionais de direitos humanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/rtj.v11i1.18906

Palavras-chave:

direito internacional público, meio ambiente, efetividade das decisões

Resumo

O meio ambiente sadio é direito inerente ao ser humano, garantia de vida na Terra, cuja proteção é irrestrita. Neste artigo propõe-se compreender o acesso à justiça como mecanismo de salvaguarda do Direito Humano ao meio ambiente, transcendendo os limites da jurisdição nacional e a busca de organismos transnacionais na efetivação de direitos e garantias fundamentais. Para tanto a metodologia consiste em um estudo jurídico teórico com raciocínio dedutivo analisando-se a efetividade dos julgados das cortes internacionais em matérias que envolvam temáticas ambientais, examinando os procedimentos adotados pela Convenção Interamericana de Direitos Humanos, pelo Protocolo de San Salvador e pela Corte Internacional de Justiça. Realiza-se ainda pesquisa bibliográfica e documental em que se pretende atestar que mesmo diante da limitação da matéria pelos organismos internacionais através da utilização da via obliqua ou reflexa é possível a análise de temas ambientais pelas Cortes Internacionais. O referencial teórico utilizado como base para orientar a pesquisa trata-se da obra de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, Acesso à Justiça. As conclusões alcançadas demonstram que em muitos casos a execução das sentenças se dá de forma parcial e demorada.

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Biografia do Autor

Carlos Henrique Carvalho Amaral, Escola Superior Dom Helder Câmara / Belo Horizonte, Minas Gerais

Doutorando em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara. Mestre em Direito, pela Escola Superior Dom Helder Câmara. Especialista em Direitos Humanos pelo Centro de Ensino Superior da Companhia de Jesus do Instituto Santo Inácio (FAJE) e Fundação Movimento Direito e Cidadania. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor e Advogado 

Magno Federici Gomes, Escola Superior Dom Helder Câmara / Belo Horizonte, Minas Gerais

Estágio Pós-doutoral em Direito Público e Educação pela Universidade Nova de Lisboa-Portugal (Bolsa CAPES/BEX 3642/07-0). Estágios Pós-doutorais em Direito Civil e Processual Civil, Doutor em Direito e Mestre em Direito Processual, pela Universidad de Deusto-Espanha (Bolsa da Cátedra UNESCO e do Gobierno Vasco-Espanha). Mestre em Educação pela PUC Minas. Professor do Doutorado e Mestrado Acadêmico em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na Escola Superior Dom Helder Câmara. Professor Titular licenciado da Faculdade de Direito Arnaldo Janssen. Advogado Sócio do Escritório Moraes & Federici Advocacia Associada. Líder do Grupo de Pesquisa: Responsabilidade Civil e Processo Ambiental (RECIPRO)/CNPQ-BRA e integrante dos grupos: Centro de Investigação & Desenvolvimento sobre Direito e Sociedade (CEDIS)/FCT-PT, Núcleo de Estudos sobre Gestão de Políticas Públicas (NEGESP)/CNPQ-BRA e Metamorfose Jurídica/CNPQ-BRA.

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Publicado

2022-06-24

Como Citar

AMARAL, Carlos Henrique Carvalho; GOMES, Magno Federici. Acesso à justiça: o mito da proteção do meio ambiente pelas cortes internacionais de direitos humanos. Revista Thesis Juris, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 69–95, 2022. DOI: 10.5585/rtj.v11i1.18906. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/thesisjuris/article/view/18906. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos