CRIME E CASTIGO: O SISTEMA PENAL POSITIVISTA E O DIREITO CONSUETUDINÁRIO INDÍGENA.

Autores

  • Andrea Flores UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Lamartine Santos Ribeiro Universidade Católica Dom Bosco

DOI:

https://doi.org/10.5585/rtj.v5i2.462

Palavras-chave:

Direito Positivo, Direito Consuetudinário, Comunidades Indígenas

Resumo

A cultura é o elemento que dá identidade a um agrupamento humano que então se reveste do caráter de comunidade a qual, organizando-se sistemicamente, assume natureza de sociedade. A cultura baseia-se em valores que padronizam o comportamento humano. O crime é um dos desvios deste comportamento, ao que a sociedade impõe um castigo, chamado de pena. Assim, crime e castigo são consequências de valores culturais, instituídos para garantir a paz social. Há, pois, valores tão variados e peculiares quanto várias são as comunidades, especialmente no vasto território brasileiro, abrigo de grande número de tribos indígenas de cultura anterior ao próprio Estado. A aplicação do sistema jurídico estatal positivado tem entrado em conflito com o sistema consuetudinário típico das comunidades indígenas. Assim esta pesquisa visa estabelecer os encontros e desencontros existentes entre o sistema penal positivista e o direito consuetudinário indígena. Para tal estudo a tendência é crítico-dialética, portanto, de método dialético a partir de revisões bibliográficas com abordagem diagnóstica.

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Biografias Autor

Andrea Flores, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Mestre e Doutora pela PUC/SP. Professora de Direito Penal na UFMS e UCDB, na graduação e pós-graduação. Professora Colaboradora no Programa de Mestrado em Direito da UFMS.

Lamartine Santos Ribeiro, Universidade Católica Dom Bosco

Mestre e Doutorando em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco. Professor da graduação e pós-graduação na Universidade Católica Dom Bosco.

Publicado

2016-08-26

Como Citar

FLORES, Andrea; RIBEIRO, Lamartine Santos. CRIME E CASTIGO: O SISTEMA PENAL POSITIVISTA E O DIREITO CONSUETUDINÁRIO INDÍGENA. Revista Thesis Juris, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 481–504, 2016. DOI: 10.5585/rtj.v5i2.462. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/thesisjuris/article/view/9050. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Secção

Artigos