Democratização psicossocial: aprendizado e desenvolvimento em ocupações escolares paulistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/cpg.v22n1.22421

Palavras-chave:

movimentos sociais, aprendizado, desenvolvimento humano, psicologia da educação, participação política

Resumo

Os anos de 2015 e 2016, no Brasil, foram marcados por ocupações estudantis cujas pautas gerais defendiam a educação pública e tinham a autogestão como premissa de organização. O presente artigo objetiva abordar, a partir de perspectivas histórico-culturais e freirianas, processos de aprendizado e desenvolvimento ocorridos durante ocupações estudantis paulistas nos referidos anos. O corpus de pesquisa foi construído por meio de grupos focais, entrevistas e observações participantes com estudantes de quatro cidades: São Paulo, Ribeirão Preto, Catanduva e Barretos. Em face da análise, evidenciam-se as especificidades dos aprendizados e desenvolvimentos suscitados pela participação nas ocupações. Destaca-se como a autogestão dos movimentos favoreceu o processo de educação autônoma, dialógico e libertadora. Vivências concretas vivenciadas na ocupação circunscreveram a produção de relações e subjetividades mais conscientes, ativas e potentes. Os relatos apontam para um processo de democratização psicossocial a partir das experiências em ocupações estudantis.  

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Biografia do Autor

Leandro Amorim Rosa, Universidade Federal do Acre (UFAC)

Doutor em Psicologia Social

 

Salvador Antonio Mireles Sandoval, Universidade de Michigan

Doutor em Ciência Politica

 

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Publicado

29.06.2023

Como Citar

ROSA, Leandro Amorim; SANDOVAL, Salvador Antonio Mireles. Democratização psicossocial: aprendizado e desenvolvimento em ocupações escolares paulistas. Cadernos de Pós-graduação, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 6–19, 2023. DOI: 10.5585/cpg.v22n1.22421. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/cadernosdepos/article/view/22421. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Juventudes e Ação Política