Cognição, sociedade e o novo autoritarismo. Uma análise de algumas abordagens científicas e suas consequências éticas
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.v2i1.185Palavras-chave:
ciência, mente, coletividade, neo-autoritarismo, ciência cognitiva enativaResumo
Quando aplicadas à prática cotidiana, as teorias científicas levam inevitavelmente a conseqüências éticas, que raramente são mencionadas. No momento atual, em que a maioria dos países do mundo parecem ter se livrado de governos autoritários, convém observar que há uma nova forma de autoritarismo em plena atuação. Ela se origina da suposição de que o mundo é igual para todos, e que portanto deve ser percebido assim. Essa hipótese serve de base à padronização da mente coletiva por estratégias de marketing bem definidas, no plano mundial. Sua base científica pode ser rastreada até teorias como os modelos computacionalista e conexionista de ciência cognitiva. Há, porém, uma terceira abordagem – a ciência cognitiva enativa – que propõe que o mundo em que vivemos é construído por nós mesmos ao longo de nossa interação com ele, no fluxo de nosso viver. Quando levada à prática, essa abordagem tem o potencial de produzir conseqüências éticas opostas às das hipóteses de ciência cognitiva anteriormente mencionadas.Downloads
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Publicado
20.06.2000
Como Citar
MARIOTTI, Humberto. Cognição, sociedade e o novo autoritarismo. Uma análise de algumas abordagens científicas e suas consequências éticas. EccoS – Revista Científica, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 24–44, 2000. DOI: 10.5585/eccos.v2i1.185. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/185. Acesso em: 14 jun. 2025.
Edição
Seção
Artigos & Ensaios
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